segunda-feira, setembro 29, 2003

I'M SORRY MISS, BUT PIPI IS NOT LISTED
Tenho visto no pardieiro blogosfÈrico (aqui e aqui, por exemplo) coment·rios a este ranking e preocupaÁ„o sobre a ausÍncia do Pipi. Correndo o risco de parecer a puta da raposa com as uvinhas, tenho de admitir que fico contente por n„o aparecer classificado nessa listagem.
… que a humildade leva-me a repudiar comparaÁıes. ComparaÁıes s„o m·s, porque afastam amigos e eu, sem amigos, perco aqueles gajos que me apresentam as namoradas, as m„es e as irm„s que eu por vezes saco. Sem esses alcoviteiros involunt·rios, fico reduzido ao meu fundo de fodeio - neste momento, reduzido È a palavra certa: pouco mais de meia-d˙zia de milhar.
Devo esta discriÁ„o a meu pai. Diz a minha m„e que, em bebÈ, quando o meu pai me trocava as fraldas, chorava. N„o de emoÁ„o ñ isso È paneleiro ñ mas de raiva, por eu, aos 3 meses, j· ser mais abonado do que ele. Isto explica porque È que, mais tarde, era eu prÈ-p˙bere, nunca me dava dinheiro para rebuÁados e para putas.
AlÈm disso, fazer um ranking È categorizar, categorizar È arrumar, arrumar È coisa de gajas. Logo, ranking È actividade fanchona.
ps - se ainda fosse em inbound fodas e outbound minetes... TÌpico portuguÍs, sÛ se ligar aos n˙meros que n„o interessam.

sábado, setembro 27, 2003

CO«AR OS COLH’ES: UMA ARTE AO ABANDONO
N„o sei em que comiss„o paneleira se decidiu que coÁar os colhıes È passatempo r˙stico. Tal ideia n„o podia estar mais distante da realidade. CoÁar os colhıes È um prazer contemplativo, prÛprio de gajos sofisticados e meditabundos. …, ali·s, uma actividade que convida ‡ reflex„o. Descartes postulou o cogito com o escroto pustulento, tal tinha sido a intensidade com que as unhas haviam friccionado os colhıes. Kant teve de aplicar uma cotoveleira de cabedal ao invÛlucro da colhoada, caso contr·rio teria chegado ao fim dos seis anos que levou a escrever a CrÌtica da Raz„o Pura com um buraco no escroto, e ele sabia que ninguÈm engoliria a patranha do apriorismo se aparecesse a explic·-la com um colh„o fora do saco.
Apesar do inestim·vel contributo desta pr·tica para a HistÛria da Humanidade, o preconceito social continua a pairar, qual afiada picha de D‚mocles, sobre o cu de quem esgatanha a escrotal sacola. Quantas vezes n„o fomos j· apanhados a coÁar os colhıes por uma gaja apenas para ouvirmos a pergunta sacramental: ìMas tens assim tanta comich„o aÌ?î Indago: È esta a sensibilidade feminina que tanto se apregoa? O raciocÌnio segundo o qual sÛ se coÁa os colhıes quando h· prurido no saco radica no mesmo tipo de tacanhez dos que acreditam que sÛ se deve foder quando se quer procriar, ou beber quando se tem sede. Mas o que mais arrelia todo e qualquer propriet·rio de um escroto È a hipocrisia que est· por tr·s da pergunta. Como se as bordas da pachacha n„o suspirassem por unha amiga que lhes arranhe o grelo! N„o h· no mundo crica ñ sarnenta ou escorreita ñ que n„o arrepele a pintelheira de gozo sempre que sente as conais beiÁas esgaravatadas por dedo prÛprio ou alheio, meus amigos. Combatamos, pois, a conspiraÁ„o destas conas canhestras e maldosas. Cocemos a colhoada com denodo e pundonor, caralho!
EDUCAR O POVO
J· saiu a revista Maxmen que inclui a minha entrevista. Quem me tem lido reconhecer· que mais n„o fiz do que ser igual a mim prÛprio: procurei passar uma mensagem de paz, de eleg‚ncia e sublinhar que a vida tem mais significado se a devotarmos a escachar cricas ‡ nabada. PorÈm, receio ter lanÁado conas a rabetas, mais uma vez. Mas enfim, nem sÛ do germinar da semente se faz o meu ministÈrio. O pregador tambÈm das passadas colhe fruto, disse o bom AntÛnio Vieira, mestre no qual colhi a principal liÁ„o de bem escrever: a degustaÁ„o de pito Ìndio engalana o estilo, apruma a sintaxe, e entesa a picha.

quarta-feira, setembro 24, 2003

A FODATONA
Nos ˙ltimos dias rubriquei uma das mais belas p·ginas da HistÛria da Foda. Desafiei pito robusto para, em grandioso cerimonial de despedida das fÈrias, se engalfinhar numa prova de resistÍncia com o caralho deste vosso amigo. Foi uma semana inteira de volta de uma sÛ cona, mas uma cona que explorei em toda a sua conalidade.
A maratona de traulitada comeÁou na quarta-feira de manh„ e sÛ terminou no domingo. Foi uma epopeia de chavascal. Arraial de foda destes merecia poeta que o cantasse em decassÌlabo herÛico. ¿ sÈtima foda j· minha pobre verga esguichava em seco. ¿ dÈcima sexta comecei a ver mal, tal era a fumarada que a crica principiava a exalar. E ‡ trigÈsima quarta j· se cheirava a carne assada em v·rias freguesias circunvizinhas.
Resumindo, dei um total de 47 fodas em cinco dias. Record pessoal. FaÁa melhor quem puder.
… um nabo em carne viva, aquele que repousa agora na caminha fofa do meu escroto. E È um nabo que, neste momento, se encontra ainda em estado de choque. Perdeu a confianÁa nos colhıes, o que È natural, porque a partir de certa altura deixaram de o municionar com langonha morninha; e desconfia do seu propriet·rio, que lhe esticou os limites da integridade entalando-o em bordedo caloso.
Sou capaz de ter deslocado a bacia. Ela, quando os bombeiros a vieram buscar, estava sorridente. Dizem-me que dentro de trÍs semanas conseguir· voltar a sentar-se. AtÈ l·, ter· de dar a catequese de pÈ.

terça-feira, setembro 16, 2003

CULTURA FODENGA PORTUGUESA
Tenho andado a foder uma antropÛloga. Isso causa-me transtornos, por duas razıes. Primeiro, tem a mania de que prefere ficar a observar-me a ter sexo, sem interferir. Ora, isto atÈ pode ser giro, se ela estiver a ver-me pinar uma das colegas dela ñ de preferÍncia, das que n„o tÍm buÁo, mas tambÈm n„o sou esquisito (atÈ porque antropÛlogas sem buÁo s„o mais raras que putas virgens). Mas tambÈm pode ser cansativo, se for sÛ ver-me esgaÁar o malandro, sem sequer lhe encostar a boca. Segundo, tenho de ouvir as palestras dela sobre as culturas primevas e o caralho que a foda. No entanto, no outro dia, abriu-me os olhos a uma teoria interessante. Isto aconteceu enquanto eu prÛprio lhe abria o olho do cu ‡ picada, ìnuma clara quebra dos princÌpios Èticos da antropologiaî, como ela n„o se cansou de referir, ofegante. Penso que a teoria n„o È de todo parva. …, ali·s, muito bem esgalhada e inteligente. Apesar disso, dou-a a conhecer aos apaneleirados leitores.

CCB ñ IntroduÁ„o
Todos os povos tÍm, no seu vocabul·rio, expressıes idiom·ticas para designar pr·ticas sexuais preferenciais. Referem usos que, apesar de comuns ao resto da humanidade fodilhona, n„o deixam de ser alvo de uma atenÁ„o especial por parte deste ou daquele povo, que os acarinham e distinguem. … o caso do mÈnage ‡ trois, para os franceses, ou do bukkake, para os japoneses, ou do chakambatinga, para os naturais do Burkina Faso. E do CCB para os portugueses.
(N„o, o Centro Cultural de BelÈm n„o È uma pr·tica sexual. Quer dizer, È facto que houve muito boa gente a sentir-se enrabada por aquilo, mas isso agora n„o vem ao caso. Deixo esses coment·rios para outros blogadores que, n„o fodendo, se podem espraiar por assuntos t„o rabetas como a arquitectura, a polÌtica e o mundo em geral.)
O CCB a que me refiro È, nem mais nem menos, do que Cona, Cu e Broche.

A GÈnese
A origem desta forma de praticar a fodanga È rural, o que surpreende. Afinal, o legado sexual do luso camponÍs n„o È apenas o partir a bilha de gado caprino e ovino. N„o, o CCB È parte integrante da heranÁa cultural do campesinato. … do campo.
… uma refeiÁ„o completa, com subst‚ncia. Por isso È que, eufemisticamente, tambÈm È conhecido por ìOs TrÍs Pratosî.
O trabalhador do campo, cansado da jorna, a cheirar a bosta, chega a casa e pergunta ìmulher, o que È o comer?î para ouvir o reconfortante ìsopa, carne e doceî. No fim, pergunta ìmulher, o que È o foder?î. … retÛrica, porque quer ele, quer a mulher, sabem o que aÌ vem: um avianÁo de cona, cu e broche.
No fundo, quer a refeiÁ„o, quer a relaÁ„o, s„o dois exemplos de subst‚ncia. Chegado ao fim, o homem sabe que vai estar de barriga cheia e de colhıes vazios.

O PorquÍ Da Ordem
Como ponto de partida, chamemos ‡ liÁa uma outra ordem, sobejamente conhecida. Os filmes pornogr·ficos da ind˙stria mainstream (mais uma vez, obrigado, ind˙stria mainstream, por tantas e t„o boas punhetas), contÍm, invariavelmente, o seguinte alinhamento chavasqueiro: minete, broche, cona, cu, cona e uma esguichadela opcional para a boca (em novo broche) ou para o umbigo ou as costas (dependendo da maneira em que se estava a enfiar o tarolo na pachacha).
Ora, o CCB È completamente diferente. Em primeiro lugar, n„o faz sentido comeÁar com um minete. No seguimento do que j· foi explicado sobre a portugalidade da pr·tica, comeÁar por um minete È a mesma coisa que chegar a casa e ver a cozinheira almoÁar antes de servir o homem. Se ela tinha fome, comesse antes dele chegar ñ e, nisto, h· que dar a m„o ‡ palmatÛria, o vibrador È uma grande invenÁ„o. A eliminaÁ„o do minete do CCB n„o significa que se risque essa pr·tica t„o estimulante da dieta do fodilh„o. O clito deve continuar a ser lambido ñ mas n„o durante uma degustaÁ„o dos TrÍs Pratos, para n„o estragar o apetite.
A ordem dos factores, neste caso, n„o È arbitr·ria. ComeÁa na cona, e faz sentido, conhecido que È o simbolismo semental da crica. No paralelismo com a refeiÁ„o, a cona È a sopa. Uma sopa alentejana, com p„o, que abre ainda mais o apetite. Assim È a foda na cona: abre ainda mais, n„o o apetite, mas o cu. Ao mesmo tempo, lubrifica o viril malho, para melhor penetrar a bufa. O cu È o prato forte deste banquete que, apesar de simples, È de uma grande riqueza de sabores. Entre cona e cu, apesar de serem servidos em doses iguais ñ como uma sopa e o ìrestoî ñ È de maior subst‚ncia o segundo.
Quando a maioria dos homens n„o resistiria ‡ tentaÁ„o de esguichar atÈ ao intestino ñ ou mesmo voltar atr·s e enfiar o nabo na cona outra vez ñ o homem portuguÍs retrai-se. Tal como um comil„o ìguardaî espaÁo para a sobremesa e o cafÈ, tambÈm o fodilh„o que pratica o CCB se guarda para o broche. No fundo, enquanto uma refeiÁ„o completa acaba com o tira-gosto, o CCB acaba com um pıe gosto. Esta nota galhofeira com que se termina a explicaÁ„o, atesta bem da familiaridade desta pr·tica.
Para quem j· experimentou, uma boa refeiÁ„o com TrÍs Pratos È como um bom concerto dos TrÍs Tenores: cada qual canta muito bem sozinho, mas no ensemble, soa muito melhor. Boa noite e bem-fodam.

quarta-feira, setembro 10, 2003

DI¡RIO DE ANNE TRANK
Anne Trank viveu em Amesterd„o durante a II Guerra Mundial. Tal como Anne Frank, Anne Trank tambÈm sofreu as agruras da ocupaÁ„o alem„. Anne Frank era judia, perseguida pelos nazis. Anne Trak era uma ninfomanÌaca e perseguia nazis, que, para infelicidade dela, eram todos rotos. Para piorar, a maioria dos homens em Amesterd„o andava escondida, de maneira que Anne Trank tinha dificuldades em encontrar bom caralho para martelar o seu pito jovem e carente.
Foi para que o sofrimento dela n„o fosse em v„o que Anne Trank decidiu registar num di·rio a vivÍncia desse tempo sombrio. Deixou um legado ‡ humanidade, uma mensagem a todos os homens: forniquem, forniquem como se a vossa vida dependesse disso! Devemos honrar a memÛria desta heroÌna, fodendo como se n„o houvesse amanh„.
Da mesma forma que a Anne Frank escrevia as suas entradas em forma de desabafo a uma amiga imagin·ria, Kitty, tambÈm Anne Trank criou uma confidente fictÌcia, Pussy, como forma de encontrar algum calor, alguma compreens„o face ao suplÌcio em que vivia, sozinha, sem tarolo para a entreter. No fundo, alguÈm a quem se queixar do que n„o estava a sofrer na carne.
O Pipi, como agente de transmiss„o cultural ñ e n„o sÛ de doenÁas sexuais, como erradamente se diz por aÌ ñ chama a si a tarefa de publicar excertos da obra, que nos ajudam a perceber um pouco a ang˙stia e o drama de uma jovem de 14 anos que n„o tem quem a foda como deve ser.
Aconselho almas mais sensÌveis a evitar este relato dos dias terrÌveis ent„o vividos, que pode chocar pela extrema crueldade das descriÁıes. A n„o ser que se queiram rir, claro.

25 de Julho de 1943
Querida Pussy,
Ando numa ralaÁ„o danada. Isto est· muito complicado. Desde que os nazis entraram em Amesterd„o, n„o consigo dar uma pinocada em termos. Est· tudo nervoso, sempre a olhar por cima do ombro. Por mim tudo bem, porque j· estou habituada: a minha posiÁ„o favorita È aquela em que tenho de olhar o gajo por cima do ombro. Mas os homens andam muito agitados e n„o se conseguem concentrar na foda. J· perdi a conta ‡s punhetas que tive de bater, para ao menos haver esguicho!
Tua, Anne

12 de Agosto de 1943
Querida Pussy,
Ontem, um oficial das SS meteu-se comigo. Era alto, loiro, de olhos azuis. Cruzou-se comigo na rua, elogiou o meu vestido ñ era um cintado, que me faz umas tetas ameaÁadoras, ideal para este ambiente bÈlico que se vive ñ e convidou-me para tomar um copo no apartamento dele. Aceitei, claro, com a expectativa de tirar a barriga de misÈrias. A barriga, a boca e o cuzinho, claro. Bebemos um copo, eu insinuei que, j· que o exÈrcito nazi estava a ocupar a Holanda, porque È que a picha graduada dele n„o me ocupava a pachacha? Ele mandou-me despir e eu, claro, j· estava a pingar! Julgava que finalmente ia ter festa rija, mas n„o, o panilas queria era experimentar o meu vestido! Ainda por cima, ficava-lhe bem! Cabr„o.
Ou muito me engano, ou SS quer dizer ìSomos Sodomitasî...
Tua, Anne

18 de Agosto de 1943
Querida Pussy,
S„o mesmo larilas, estes nazis. Hoje, estava desesperada com comich„o na p˙ncia. Num cafÈ, perguntei a um soldado se, j· que era t„o fiel ao Reich, n„o me queria fazer um serviÁo ‡ racha. Fez-se de desentendido e apalpou o cu ao meu irm„o. Sacana do puto, que È tudo para ele!
Tua, Anne

25 de Agosto de 1943
Querida Pussy,
Estou c· com uma fominha, Pussy! Se n„o fosses imagin·ria, saltava-te ‡ espinha. Como Ès, tenho que imaginar que os meus dedos s„o os teus e ir fazendo pela vida sozinha.
Tua, Anne

23 de Setembro de 1943
Querida Pussy,
Iupi! Estou t„o contente! Depois de um general de trÍs estrelas, 8 corÛneis, 23 tenentes, 118 sargentos e batalh„o e meio de magalas, finalmente encontrei um alem„o que n„o È fanchono e que me satisfaz completamente! Chama-se Rex È capaz de ser a picha dos meus sonhos, Pussy. Agora sim, comeÁa o blitzcrica!
Tua, Anne

27 de Setembro de 1943
Querida Pussy,
Foda-se! Ent„o n„o È que apanhei o Rex a levar na bufa, no meio da rua, em plena luz do dia!? N„o tenho mesmo sorte nenhuma... J· me tinha afeiÁoado a ele. Estava disposta a perdoar as lambidelas despropositadas, o ter comido a carne racionada de toda a famÌlia, atÈ a mania de mijar em todo o lado! Agora, paneleirices, n„o perdoo. Merda de paÌs de rotos, que nem sequer posso confiar num pastor-alem„o!
Tua, Anne

2 de Outubro de 1943
Querida Pussy
Saquei o Sr. Van der Esfrangalh. … velhinho, mas tem uma picha em (quase) bom estado. Estamos ocupados, n„o posso ser exigente. … o meu esforÁo de guerra. AlÈm disso, como È marreco, consegue mexer-se neste sÛt„o ‡ vontade, o que quer dizer que finalmente posso levar ‡ bruta por tr·s como gosto!
Tua, Anne

segunda-feira, setembro 08, 2003

AN¡LISE S”CIO-PROFISSIONAL DA REBARBA
Um leitor escreve-me pedindo duas coisas: que responda a uma quest„o que me coloca e que n„o o insulte na resposta. E o que pergunta este filho de um porta-aviıes de putas? Se h· uma taxinomia sÛcio-profissional das gajas no que respeita ‡s especialidades fodengas, isto È, se a cada profiss„o especÌfica cabe um determinado talento para a foda. Dito de outro modo: ser· que gajas de profissıes diferentes ficam rebarbadas por diferentes actividades sexuais? A pergunta surpreende pois, n„o sendo paneleira, contrasta com a personalidade do leitor que a enviou.
Com efeito, certas profissıes especializaram-se em determinadas ·reas da pinocada. O que a seguir revelo È uma lista de profissıes e respectivas especialidades, para instruÁ„o do meu p˙blico leitor, mas tambÈm de todas as pessoas decentes.

Advogadas: foda. A pachacha de uma advogada gosta de litigar, que È como quem diz, andar ‡ bulha com o zÈ tolas. Proporcionam festa rija no leito porque n„o param quietas, a ver se evitam que um gajo lhes meta a providÍncia cautelar toda no conal bordedo.

Executivas: cu. Uma executiva sabe o que quer. E quando sabe que quer levar no cu, temos o dia ganho. Tem lugar um festival de ordens, mas ordens que um gajo quer ouvir. A gaja exige-nos que a gente lhe faÁa exactamente aquilo que a gente lhe quer fazer: ìMete-me isso ‡ bruta por tr·s!î Faz a gest„o dos recursos: ìN„o te venhas aÌ, porque ainda quero que me venhas ‡ cona!î E orienta o que est· a ser feito: ìIsso, rebenta-me com a bufa!î Ah, doce destino!...

Secret·rias: punheta. As secret·rias tÍm dedos ·geis, de tanto bater as teclas da m·quina de escrever ou do teclado. Possuem, pois, m„ozinhas de ouro para dedilhar o pÌfaro de um gajo. O resultado È muito interessante. Parece que trÍs polvos nos est„o a esgalhar uma sarapitola. … experiÍncia que recomendo a todos.

Balconistas: foda em pÈ. S„o gajas que est„o habituadas ‡ posiÁ„o e fortalecem a musculatura da tranca e do bordedo durante oito horas di·rias. Cuidado com os minetes. Estas gajas tÍm pernas muito fortes e s„o capazes de vos prender a cabeÁa com forÁa, na hora de sugar o clito. Tenho um amigo que ficou dois dias e meio a lamber a crica a uma empregada de balc„o de uma perfumaria da Damaia, que lhe entalou a cabeÁa no meio das coxas. Tiveram que ir l· os bombeiros com um pÈ-de-cabra, para safar o gajo.

Cabeleireiras: broche. N„o h· chucha-na-tola como o de uma cabeleireira. Elas esmeram-se a mamar no nabo porque querem que um gajo aprecie as madeixas e os penteados que fizeram no ‚mbito da sua actividade profissional. Por cada elogio que um gajo lhes faz ao corte, engolem 3 a 5 litros de esguicho. A minha est·-me a engolir 5 litros ‡s 100. 100 fodas, bem entendido.

Putas e jornalistas (passe a redund‚ncia): tudo. Need I say more?

Em breve continuarei esta lista de especialidades de cada profiss„o. Agora, tenham paciÍncia, mas chegaram as putas.

domingo, setembro 07, 2003

MACARENA DA FODA
Depois de ler o post sobre virgens, a minha prima mais nova abordou-me com uma d˙vida. Antes de mais, quero aqui deixar expressa uma nota de esperanÁa. EsperanÁa pela nova geraÁ„o. … reconfortante saber que as petizas, na idade das primeiras fodas, tÍm sede de conhecimento ñ tanto como de polpa semental. Demonstra humildade, mas ao mesmo tempo ambiÁ„o. E È disso que È feito um bom fornicador.
A d˙vida da gaiata prende-se com a mec‚nica da foda em si. Quer saber se o Pipi lhe pode indicar uma forma correcta de praticar o acto pinocal no seu todo. Ela tem vindo a foder, mas quer fazÍ-lo cada vez melhor, porque sabe que assim ser· falada na escola e cada vez mais gajos querer„o comÍ-la.
Mais uma vez, permitam-me bater uma punheta mental ‡ minha parentela. Afinal, vimos de uma famÌlia austera, que incute desde cedo valores como a temperanÁa, de maneira que atÈ a minha juvenil prima sabe que foder por foder È desperdÌcio, e isso È incorrecto. J· que È para escancarar o bordedo, que se faÁa com mestria e classe.
Confesso que n„o me foi f·cil responder ‡ quest„o. N„o por desconhecer a resposta, mas sim por n„o saber como adapt·-la ‡ realidade desta juventude. Como responder em termos que a mi˙da percebesse? Curiosamente, a soluÁ„o apareceu defronte dos meus olhos, ao mesmo tempo que outra soluÁ„o ñ segregada pelos meus colhıes ñ aparecia defronte dos olhos da empregada da minha m„e, D. Zefa. Dos olhos e do cabelo, claro.
No fundo, tratou-se de adaptar o discurso, falar-lhes com uma linguagem acessÌvel. … assim ( est„o a ver?): proponho ‡ juventude, j· que È apreciadora de discotecas, que se crie uma coreografia fodangal que ensina a mec‚nica de uma boa queca. Uma ìMacarenaî que em vez de ìm„os atr·s da nuca-m„o esquerda estendida ñ m„o direita estendida ñ m„o direita cruzada sobre braÁo esquerdo ñ etcî , ensine antes ìfoda ñ broche ñ peida ñ broche ñ mamas ñ broche ñ punheta ñ colhıes na boca ñ atÈ virî. C· est·, priminha, agora È sÛ ir praticando. Espero que gozes muito. N„o te deites tarde.
E que n„o se diga que o Pipi n„o È um homem de famÌlia.

sábado, setembro 06, 2003

POL…MICA: O ORGASMO VERTICAL
A propÛsito de uma express„o inocente gerou-se aquilo a que, em jornalismo, se costuma chamar ìuma barulheira do caralhoî. Eduardo Prado Coelho avanÁou com um conceito arrojado, o ìorgasmo verticalî, e Jo„o BÈnard da Costa, catÛlico contumaz e por isso contumaz inimigo de orgasmos (sejam verticais, horizontais ou diagonais), caiu-lhe em cima como um presidi·rio maneta depois de cumprir 20 anos cai em cima de crica. No meio da gritaria, esta senhora foi a ˙nica que manteve alguma calma. Chamou o Pipi ‡ liÁa para pÙr ordem no cagaÁal, atitude que È prenhe de bom senso.
Afinal ñ tem-se perguntado ñ por que raz„o roubou Prado Coelho algum do precioso tempo que dedica a esgalhar sarapitolas mÌsticas a Deleuze para inventar t„o bizantina noÁ„o? E o que È o ìorgasmo verticalî, j· agora?
Almas simplÛrias apressaram-se a arriscar explicaÁıes. Que o orgasmo vertical seria aquele que resulta de fodas dadas em pÈ. Que sucede um orgasmo vertical quando o nabo esguicha perpendicularmente ao ch„o. PatÈtico... Assumi a vossa ignor‚ncia, nÈscios do caralho! Estais a fazer uma figura ridÌcula com esse fio de prumo acoplado ‡s vossas diminutas vergas! Sede sÈrios e pensai: se, para experimentar esse orgasmo, fosse preciso empinar o nabo na vertical, achais que Prado Coelho e BÈnard da Costa, com aquela idade, poderiam ainda estar a falar nele?... Tende juÌzo.
O orgasmo vertical, panasca leitor, nada tem a ver com a posiÁ„o em que È obtido. O orgasmo vertical È o orgasmo perfeito, a esguichadela m·xima, o arrepio do caralho. Diz-se vertical porque sobe ao cÈu, tal È a sua perfeiÁ„o, e migra para junto de Deus, fazendo-Lhe cÛcegas no santo escroto. … o orgasmo absoluto, aquele que nos faz revirar os olhos (e reviramo-los para cima, notem como tudo isto faz sentido) como se quisÈssemos vislumbrar a ascens„o do orgasmo e o trajecto vertical que percorre atÈ se alojar na sacra colhoada do AltÌssimo.
A complexidade do orgasmo vertical adensa-se se este for produzido por via punhetÛria. Quando, quatro sÈculos antes de Cristo, DiÛgenes grafou a letras de ouro o seu nome na HistÛria da Punheta escamando o besugo em plena ·gora, experimentou, ao que parece, um orgasmo vertical (Plutarco afianÁa que DiÛgenes era um punheteiro competente e habilidoso). PorÈm, a intenÁ„o de DiÛgenes ao esganar publicamente a cobra zarolha era, alÈm de vazar carga dos colhıes, demonstrar a dimens„o democr·tica da punheta (ìThey that are penniless are yet rich, in that they still have this majestic diversionî, escreveu Mark Twain entre dois minetes). Para os gregos, a punheta era uma d·diva divina (È isto que eu tento explicar ‡ minha m„e quando ela me apanha na casa de banho a esguichar para dentro do boi„o de sabonete lÌquido, mas o raio da velha caga nos cl·ssicos.) E era uma d·diva divina distribuÌda igualmente por todos. Os feios ou os gajos que cheiram mal da boca quase n„o tÍm acesso ‡ foda, mas a punheta, essa, È universal. … aqui que quero chegar: a punheta È democr·tica, È igualit·ria ñ È, digamos, horizontal. Atingir um orgasmo vertical atravÈs de uma actividade horizontal È uma charada geomÈtrica que tem intrigado matem·ticos de todas as Èpocas e lugares.
E È tudo. Acaba aqui a emiss„o de hoje da Universidade Aberta do Chavascal. Ide agasalhar grossos varapaus em vossas fedorentas bufas.

quinta-feira, setembro 04, 2003

O P’E-N”DOAS
Mais do que uma crÌtica de fodas, isto È um aviso ‡ fodilhaÁ„o. O caso que vou relatar podia perfeitamente passar nas ìVidas Reaisî da TVI ñ desde que aquele gajo fizesse qualquer coisa em relaÁ„o ao cabelo abichanado, claro.
Passou-se h· uns anos. Ela era virgem, no sentido lato do termo. Quero com isto dizer que, apesar de j· ter hospedado o pipiano mars·pio na caloira greta, ainda havia uma sÈrie de orifÌcios do seu corpo, assim como truques do chavascal, que continuavam a ser tabu.
H· quem pense que o acto de desflorar uma virgem È simples. Acham que È como beber uma ¡gua das Pedras: tira-se a carica e depois È enfardar ‡ vontade. … gente que desconhece o ìParadoxo da Donzelaî.
Acontece ami˙de e passou-se com esta. Para a levar para a cama tinha sido o cabo dos caralhos. Depois das primeiras fodas, dadas a medo, numa sÛ posiÁ„o, a sussurrar carinhos (no fundo, ‡ choninhas), a situaÁ„o n„o tinha melhorado. Ela evitava o caralho. Quer dizer, j· o tinha agasalhado entre o bordedo conal, mas recusava-se a encar·-lo. Era como se a pichota fosse uma entidade separada do fodilh„o em si. C· em cima era beijinhos e abracinhos e roÁar de m„ozinha em maminha. L· em baixo havia pilinha na coninha. Agora, misturar as duas coisas para um agrad·vel broche, uma saud·vel punheta de mamas ou um galhofeiro minete, estava fora de quest„o.
O rotal leitor, inexperiente no que ao pito concerne, ri-se, pois considera que uma virgem, a partir do momento em que È estreada, se transforma numa puta abocanhadora de vergas. VÍ filmes americanos a mais, È o que È. O que se passa È que as gajas ñ exceptuando aquelas rameiras predestinadas, crica marcada por Deus, que antes de perder o hÌmen j· perdeu a vergonha ñ tÍm um perÌodo de adaptaÁ„o, entre foder pela primeira vez e comeÁar a tomar no cu, fazer broches, enfim, o vulgar de Lineu. … um tirocÌnio, em que a rapariga vai ganhando experiÍncia e elasticidade na cona. Ora, o Pipi, como orientador de est·gio desta, achou que j· se tinha passado tempo suficiente e que trÍs dias (quase inteiros) chegavam para ela ficar a dominar o serviÁo.
Assim, estava eu numa sess„o de beijos e tetas amassadas, o tassalho empinado mas, ao mesmo tempo, desconsolado por saber que aquilo ia acabar numa foda mal amanhada, e pus-me a matutar. Como a situaÁ„o n„o desenvolvia e eu estava j· a ficar com c„ibras no maxilar ñ e era dos linguados, nem sequer era de minete! ñ fiz o que alguÈm que est· a descortinar os prazeres da foda a uma recÈm chegada deve fazer.
Pus o nabo de fora, dei-lhe a m„o (apertando-a como quem finge carÌcias) e pousei-a na pichota. Foram dois segundos bem vividos, atÈ ela fazer a conex„o entre o madeiro latejante que tinha na m„o e o caralho cuspid„o que ela andava a montar. ìPipi, o que È isto?î, gritou ela. Sorri: ìse queres mexer nele, È sÛ pedir.î ìN„o quero nada! Isso È um nojo!î. Mantendo a calma e a compostura ñ afinal, estava a ofender-me o taroloñ eu disse: ìQue raio de esquizofrenia È essa, Û caralho? Para o enfiares na coninha est· tudo muito bem e Ès uma loba, agora para lhe dares miminhos Ès fina de mais?î Calou-se. Infelizmente, mais pelos vÛmitos do que pela forÁa das minhas palavras. … que ela estava enojada. Mas atenÁ„o, aquilo n„o era aquele nojo fingido, que excita um gajo. N„o, era um nojo verdadeiro, com n·useas e refluxo.
ìPipi, È assim, eu ainda n„o me habituei. N„o decidi se gosto de levar com ele... Se calhar precipitei-me. Tu Ès muito querido, mas eu quero dar um tempo nisto da foda. Podemos sÛ continuar a ser amigos?î
E, abichanados comparsas, foi aqui que o Pipi ganhou o dia. Levantei a sobrancelha e perguntei: ìContinuar a ser amigos? ëPeraÌ, quem È que disse que eu era teu amigo?î ìN„o Ès meu amigo?î, perguntou ela, incrÈdula. ìN„o. Andamos sÛ a foder... E mal, pelos vistos.î
Escusado ser· dizer que se seguiu choradeira, mas eu digo ‡ mesma: seguiu-se choradeira. E n„o foi pouca. Questıes (ou, para ser mais exacto, s˙plicas) foram soluÁadas entre ranho e l·grimas. Nestas alturas, mais do que as respostas que s„o dadas, o importante s„o as perguntas que, atravÈs do encolher de ombros, a levamos a fazer. O Pipi teve uma sequÍncia genial: ìPorque È que n„o Ès meu amigo?î, ìN„o gostas de mim?î, ìO que È que eu tenho de mal?î, ìSou pior do que as outras raparigas?î, ì… porque n„o faÁo coisas na cama contigo?î, ìSe as fizer, Ès meu amigo?î, ìO que È que queres que eu faÁa?î...
Passado cinco minutos, estava a levar no cu. No dia seguinte, chumbei-a no est·gio: o mundo competitivo da foda n„o se compadece com falta de empenho.
Claro que, hoje em dia, j· n„o faÁo coisas destas. N„o tenho pachorra.

terça-feira, setembro 02, 2003

REDAC«√O INFANTIL
H· dias, enquanto remexia nas coisas da minha m„e (em busca de um lubrificante), encontrei uma caixa cheia de documentos pipianos antigos. No meio de verdadeiras relÌquias ñ como as minhas faltas disciplinares por exibicionismo, na 4™ Classe, ou o meu primeiro teste de sida, no 2∫ ano do liceu ñ encontrei uma redacÁ„o da 1∫ classe. Vieram-me l·grimas aos olhos ñ por n„o encontrar o lubrificante, o que me iria fazer arranhar o tarolo na bufa apertadinha da minha empregada.
Apesar de ter a vista aguada e de o texto estar rasurado por riscos da professora ñ proto-censura do artista, È o que È ñ consegui ler as minhas primeiras javardices escritas:

REDAC«√O
por Pipi, 1™ Classe
ìSe eu fosse um animal era...î
ìSe eu fosse um animal era uma cobra porque as cobras tÍm a lÌngua bÌfida e isso È bom para o minete porque d· prazer no clito e no rabinho porque a lÌngua se divide em duas porque È bÌfida. A cobra tambÈm È boa porque tem sangue frio o meu pai diz que sangue frio È bom. O meu pai diz que gostava que as mulheres tivessem sangue frio para quando ele lhes fizesse-lhes minete e elas tivessem o perÌodo era como beber um gaspacho È o que o meu pai diz. No Ver„o refresca. Eu n„o sei isso dos minetes com sangue, porque as minhas colegas ainda n„o menstruam e a stÙra Maria de Lourdes j· n„o menstrua. A minha m„e diz que o meu pai È pateta e que se ela tivesse o sangue da menstruaÁ„o frio era justo que o meu pai tivesse a langonha fria e que assim era vichyssoise e talvez a minha m„e a bebesse mais vezes.
TambÈm gosto muito de cobras porque h· umas que matam os animais a esgan·-los e eu tambÈm gosto de esganar a cobra.î
T„o inocente que eu era, caralho...