segunda-feira, dezembro 15, 2003

CADA CONA … COMO …
Ontem, caÌ no erro de esbodegar tranca saloia virado para um espelho. Erro porque, a berlaitadas tantas, em vez de olhar para as minhas caretas, vislumbrei a minha parceira. Assustei-me e pensei: ì” Pipi, o que È isto, p·? Ent„o tu est·s a partir esta sopeira ‡ canzana ou ela est·-te a fazer um broche?î N„o, era mesmo uma canzana. Ela tinha era cara de cu.
Este facto fez-me levantar uma quest„o ñ e, por momentos, baixar a pichota.
Porque È que eu, Pipi, teimo em tentar sacar gajas feias, gajas gordas, Odete Santos, gajas com problemas de pele, gajas com queda de cabelo?
Reflecti sobre isto e cheguei ‡ conclus„o que È o resultado imediato de ser um curioso da foda. Para mim, cada cona tem o seu encanto. Um encanto ˙nico, especial. E eu quero conhecÍ-lo a todas.
Normalmente, aferimos, ‡ primeira vista qual a principal qualidade fodenga da gaja: se È gira, se tem boas tetas, rabo rijo, pernas el·sticas para pÙr atr·s das orelhas, odor agrad·vel. Ou seja, o aspecto fÌsico da gaja È o seu encanto. Nessas n„o h· mistÈrio
Mas, como disse, cada cona tem o seu encanto prÛprio. Por isso, uma gaja feia e gorda intriga-me. Partindo do princÌpio pipiano de que cada gaja tem em si o potencial para ser um dÌnamo de tes„o, onde È que o Criador ter· colocado o encanto desta puta? O que È que o Gajo ter· escondido no meio desta chincha toda? E, de repente, vejo-me a jogar ao ìquente e frioî com Deus. Estou a dar por tr·s ‡ feia e parece que O ouÁo dizer ìmorno, Pipi, mornoî. Mudo a piÁa de buraco e j· Ele me incentiva: ìa aquecer, Pipi!î.
Pode ser um movimento original, uma pachacha musculada, uma capacidade de sucÁ„o alienÌgena. Pode ser uma amplitude inaudita, uma noÁ„o de ritmo africana, uma luxaÁ„o auto-infligida que cria um novo buraco para enfiar o nabo. Qualquer coisa de ˙nico.
Claro que, normalmente, n„o È nada disto, e a verruga no nariz È mesmo o traÁo mais caracterÌstico da crica em quest„o.
Mas vocÍs conhecem-me e sabem que eu sou um rom‚ntico do pinanÁo. Um rom‚ntico do pinanÁo que acha que em cada pito por conhecer h· uma promessa de perfeiÁ„o ˙nica e misteriosa a realizar. E uma racha apertada para foder, claro.

quinta-feira, dezembro 11, 2003

LICENCIATURA EM FODA

1∫ ano
IntroduÁ„o ‡s bordas da cona
Teoria da foda
Metodologia do caralho cientÌfico
Inform·tica na Ûptica do fodilh„o
Punheta cl·ssica
Pachacha portuguesa I
Pachacha inglesa I
Pachacha francesa I

2∫ ano
HistÛria da foda portuguesa
Pragm·tica da canzana
Morfologia do caralho
Minete contempor‚neo
Foda I
Pachacha portuguesa II
Pachacha inglesa II
Pachacha francesa II

3∫ ano
Did·ctica do chucha-na-tola
Foda II
ManipulaÁ„o de tetas
Pachacha portuguesa III
Pachacha inglesa III
Pachacha francesa III

4∫ ano
Sematologia da foda
Fonologia do peido de cona
Pachacha alem„
Pachacha sueca
Filosofia do rego da bufa

A pedido de uma vice-reitora que ando a comer, elaborei este plano de curso de licenciatura em foda. N„o tenho a pretens„o de considerar que È a melhor licenciatura em foda do paÌs, atÈ porque a delineei ao mesmo tempo que entalava o barrote na crica erudita da professora doutora. Enfim, o curso vale o que vale. AlÈm de que a melhor maneira de aprender a foder a preceito sempre foi ñ e continuar· a ser ñ ter uma prima puta. Mas penso que se trata de um curriculum pedagogicamente equilibrado. … Ûbvio que certas cadeiras tÍm precedÍncia: o aluno que reprovar em ìIntroduÁ„o ‡s bordas da conaî n„o poder· inscrever-se em ìFoda Iî, como È evidente. Bem assim, quem deixar por fazer a cadeira de ìPunheta cl·ssicaî n„o poder· ter a ousadia de se abalanÁar a fazer ìMinete contempor‚neoî.
Por outro lado, julgo que as matÈrias estudadas abarcam uma parte importante e essencial do estudo da foda. RealÁo a ìDid·ctica do chucha-na-tolaî, fundamental para, mais tarde, poder ensinar as gajas a executar um broche competente, bem como a ìSematologia da fodaî, t„o necess·ria para conhecer a fundo o vocabul·rio fodangal.
E pensar que h· quem diga que o meu blog È um exemplo de incultura...

sexta-feira, dezembro 05, 2003

O DOIS EM UM DA FODA
Tempos de pouca produtividade, estes. Fodas, fodas e mais fodas tÍm-me mantido ocupado. Na Època natalÌcia È sempre assim: o que n„o falta s„o cricas cujo berbig„o palpita, ansioso de levar com o presente. Estou, uma vez mais, assoberbado de pito. ìVÍ l· se o tarolo enjoa e se farta de conasî, preocupa-se o meu avÙ. O meu avÙ È um idiota do caralho ñ passe o eufemismo. N„o h· raz„o para alarme. Se o meu barrote n„o se enfastia com senaita conhecida, menos se enfastiar· com a raÁ„o que lhe tenho posto diante da cabeÁa zarolha. Nas ˙ltimas semanas espetei o nabo num estimulante tutti-frutti de conas: cona morena, cona loira, cona ruiva e cona preta. Mal tenha oportunidade esmiuÁarei as subtis diferenÁas que registei, de pachacha para pachacha.
Por outro lado vou recebendo, na caixa de correio, mensagens de paneleiragem avulsa que est· magoada por eu n„o escrever com mais regularidade. Ou seja, ao mesmo tempo que arrefinfo berlaitadas em boas cricas, macero a peida paneleira. Que mais pode um fodilh„o querer?