segunda-feira, junho 30, 2003

FODO, LOGO PENSO
Uma das coisas que o panasca leitor me diz, com mais frequÍncia, È "Pipi, Ès um frustrado sexual". N„o ligo a elogios, n„o È isso que me faz escrever este post. Move-me uma quest„o mais profunda que eu gostaria de lanÁar na blogosfera, ‡ laia de um Pacheco Pereira do chavascal.
Sim, eu sou sexualmente insatisfeito. N„o h· encavanÁo que acabe, em que n„o comece logo a pensar logo na prÛxima marmita que vou comer. E isso conduz-me a uma quest„o: ser· possÌvel um fodilh„o sexualmente satisfeito? Existir· aquilo a que se poder· chamar um ìlimite fodalî? Fisicamente, j· me aconteceu foder tanto uma tarde, que atÈ fiz uma rotura de ligamentos no mangalho. Mas esta quest„o È, sobretudo, filosÛfica.
Haver· um n˙mero de fodas limite, atingido o qual ficamos plenamente satisfeitos e sem vontade de foder? Se sim, ser· igual para todos? Quem estabelece o plafond? Deus? Uma entidade reguladora do pinanÁo? O Grande Arquitecto da Bombada? O que È que acontece a quem n„o atinge o n˙mero de fodas que lhe foi atribuÌdo? … castigado? Se sim, poder· tirar prazer do castigo? (parece-me excitante). As fodas que sobrarem, podem ficar para mim? Se n„o h· n˙mero prÈ-determinado de fodas, caber· ao fodilh„o decidir quando parar?
Estas questıes, sobre as quais os filÛsofos se deveriam ter debruÁado, em vez de se andarem a debruÁar uns sobre os outros, s„o de import‚ncia seminal para a compreens„o da foda em todos os seus par‚metros.
Claro que nem todos se preocuparam sÛ sobre questıes menores, como a origem do universo ou a existÍncia da alma. Plat„o, por exemplo, estava no bom caminho, quando falava, na Orgia da Caverna, sobre a maltosa que n„o vÍ as fuÁas a ninguÈm, sÛ as sombras na parede, porque, ao ser encavada com toda a forÁa, est· de costas voltadas para o mundo. Mas parou cedo de mais. O Rousseau levantou uma quest„o interessante: um gajo, quando nasce, È bom, mas a falta de pachacha vai corrompÍ-lo. Vai daÌ, o franci˙ de merda propıe um contrato social entre os Homens e as Prostitutas, para que estas lhes comecem a tratar da pila desde tenra idade. N„o est· mal visto, n„o senhor... Mesmo o Popper, quando quis falar de televis„o e do perigo para a fodocracia, deu uma achega pertinente: afinal, a televis„o, ao tirar tempo ao homem comum para fornicar, È perniciosa. Por outro lado, esqueceu-se da pornografia do Sexy Hot... Adiante.
A quest„o filosÛfica, apesar de abichanada, importa, pela aplicaÁ„o a nÌvel pr·tico. Mormente, no que concerne ‡ PolÌtica da Foda.
Como È que as diferentes correntes polÌticas encaram a foda? O Bom Fodilh„o, È um capitalista ou um socialista? Um conservador ou um revolucion·rio? No que concerne ‡ primeira dicotomia, qual È a motivaÁ„o do fodilh„o? SÛ tem olhos para o espeta-nabo? N„o partilha a crica com ninguÈm? … um capitalista do madeiro. Confia no mercado, na concorrÍncia, na aplicaÁ„o das leis da oferta e da procura. Sabe que o caralho que fode mais È o caralho melhor preparado. Se for bom, safa-se. J· o socialista, quer È que o Estado foda por ele. N„o investe no seu nabo, porque sabe que h· a Foda MÌnima Garantida, que lhe vai tirando a barriga das misÈrias.
Quanto ‡ segunda bipolarizaÁ„o, o conservador n„o est· disposto a arriscar por uma foda. Prefere continuar a pinocar mal, porque n„o sabe se arranja melhor. Sabe que nem todas as fodas s„o boas fodas, e que o chavascal tem um limite, n„o chega para todos. O revolucion·rio, pelo contr·rio, crÍ na utopia badalhoca da foda para todos. Luta por um mundo melhor e est· disposto a sacrificar algum pinanÁo hoje, para que amanh„ haja ‡ grande e ‡ francesa. Mesmo que descambe para um regime totalit·rio ñ nesse caso, se o fodilh„o fizer parte da nomenklatura, est·-se a cagar.
Penso que iniciei aqui um debate que auguro produtivo e eivado de contradiÁıes. PolitÛlogos da blogosfera, espero as vossas contribuiÁıes.
Um chute nos colhıes e bem-fodam.
DIRTY TALK: SIM OU N√O?
Tenho reflectido com alguma calma na quest„o do dirty talk: o casal de fodilhıes deve ou n„o recorrer a linguagem vulgar durante o acto sexual? Como sabem, sou uma pessoa que n„o aprecia ordinarices. Mas tenho que confessar que meia d˙zia de ditos obscenos proferidos em plena berlaitada me deixam ‡ beira do esguicho. Tentemos examinar este problema de uma forma desapaixonada e isenta:

ArgumentaÁ„o a favor:
Caralhadas no decorrer das fodas apimentam um acto que parecia n„o poder ser mais apimentado. J· me foram ditas frases memor·veis durante o esconde-a-morcela. ìEnfia-me isso atÈ ao gasganeteî È uma das que recordo com particular saudade. ìVai, escancara-me o pipiî È incentivo que me toca sempre fundo. E ìFode! Fode! Fode!î È repetitivo e razoavelmente denotativo, mas nunca cansa.

ArgumentaÁ„o contra:
Quem est· a foder j· est· a praticar obscenidades. PÙr-se a debitar palavrıes È chover no molhado, e pode constituir um in˙til dispÍndio de energias ñ energias essas que deveriam ser armazenadas para pinocadas subsequentes ou para vigorosos apalpıes de tetas e nalgas. Cuidado com as distracÁıes durante a foda. O mÌnimo deslize pode significar uma esguichadela fora de tempo, o que È patÈtico. Diz o povo, e com raz„o, que quem esguicha por ˙ltimo, esguicha melhor. Esguichar primeiro e ter que ir l· com a boca, para remediar a asneira, È coisa de roto e d· c„imbras na lÌngua.

E pronto. A partir daqui, o paneleiro leitor est· na posse de dados suficientes para formar a sua opini„o.
EM TIMOR, SE ELAS FODEM, N√O FODEMOS N”S
O Expresso (n„o faÁo link porque os cabrıes cobram) encabeÁalha (gosto da palavra, faz lembrar o acto de pÙr a glande na barriguinha da gaja, depois de a encher de semente) a ediÁ„o de S·bado com uma notÌcia sobre putedo tailandÍs em Timor. Foda-se, o que È que queriam? AtÈ parece que nunca repararam bem nas gajas mauberes. Fiz uma pesquisa r·pida e conclui que s„o o povo mais feio de sempre! Mais feio ainda que os neanderthais e algumas famÌlias do interior da Beira Alta, caralho. Vai l· ser feio assim para a cona da m„e.

domingo, junho 29, 2003

MERDA CULPA
O Insanidade Rotal fez uma estatÌstica para aferir da variedade e quantidade de palavrıes que aqui uso, contados a determinada altura, sÛ nos posts da p·gina inicial. Parece que È qualquer coisa como isto: Caralho - 67 vezes, foda - 30 vezes, minete - 17 vezes, gajas - 29 vezes. Relevo o facto de este panilas (que, atente-se, assina ìRubicundoî) considerar "gaja" uma asneira ñ para mim, È das merdas mais meigas que digo ‡s raparigas, mas pronto.
Quanto ao resto, sÛ tenho que agradecer ao gajo por se ter dado ao trabalho, baixar a cabeÁa, envergonhado, e garantir que, a partir de agora, tudo vou fazer para que o Meu Pipi aumente a mÈdia de asneiras para n˙meros considerados aceit·veis. Caralho.
FODA SUJA
No que concerne ‡ foda, eu sou um liberal. Acredito na liberdade individual, acredito na responsabilidade de cada um perante os outros. No fundo, usando um clichÈ que, n„o ami˙de, me ajuda a sacar universit·rias semi-politizadas, sei que ìa minha liberdade acaba onde comeÁa a liberdade do outroî. Isto tudo para dizer que fico fodido quando me acontecem fodas destas. Ora, eu sei sempre qual È o estado da minha picha: se est· lavadinha, asseada, pronta a abocanhar sem nojo, ou se, pelo contr·rio, est· amarelada do mijo que n„o sacudo e oleosa com leitaÁa. Por isso, se provoco o vÛmito na gaja que mo vai lamber, È de propÛsito, sei o efeito que vou causar. Da mesma maneira, espero que uma badalhoca cuide do seu rabinho e eu n„o precise de andar a perguntar, qual ama seca, ìse o bebÈ tem cocÛî! Puta do caralho que ainda tenho as pernas todas borradas!
UM ⁄LTIMO PONTO SOBRE A ENTREVISTA
Alguns leitores escreveram-me manifestando indignaÁ„o por causa da entrevista ao Expresso. … compreensÌvel. Esses leitores preferiam que, em vez de ter dado a entrevista, o Pipi lhes tivesse dado nos entrefolhos. Cambada de rabetas.
ESTUDO COMPARATIVO
Jean Buridan, filÛsofo panasca (que pleonasmo...) do sÈculo XIV, propÙs o seguinte paradoxo: um burro faminto e sequioso encontra-se exactamente a meio caminho entre dois montes de palha iguais, tendo cada um junto a si uma malga de ·gua. Como n„o h· raz„o nenhuma que o leve a optar por um monte de palha em detrimento do outro, o burro permanece onde est· e morre. Mais tarde, Espinoza defendeu que um homem, no lugar do burro, faria o mesmo. O que esta discuss„o de merda significa È que ambos os filÛsofos gostavam de levar com o vergalho do burro nos entrefolhos do cu.
Mas o problema inquieta o fodilh„o prudente. Vamos supor que uma entidade superior pıe ‡ nossa disposiÁ„o a Fernanda Serrano, a Sofia Alves, a Isabel Figueira e a Marisa Cruz. Mas ñ diz essa entidade superior para nos foder ñ sÛ podemos comer uma. Qual escolher? Para evitar que uma proposta destas nos apanhe desprevenidos e deixe sem reacÁ„o, elaborei o seguinte estudo comparativo:

Tetas
Marisa Cruz ñ Bom
Isabel Figueira ñ Muito bom
Fernanda Serrano ñ MÈdio +
Sofia Alves ñ MÈdio +
Coment·rio: o paneleiro leitor estar·, talvez, surpreendido com a classificaÁ„o menos boa de Marisa Cruz. A justificaÁ„o È esta: uma prateleira com aquele volume de silicone fica tesa e n„o d· o espect·culo que umas tetas naturais, com a sua ribaldaria desordenada, proporcionam.

Peida
Marisa Cruz ñ Muito bom
Isabel Figueira ñ Muito bom
Fernanda Serrano ñ Bom
Sofia Alves ñ MÈdio +

Capacidade de arrebitar o nabo
Marisa Cruz ñ Excelente
Isabel Figueira ñ Excelente
Fernanda Serrano ñ Excelente
Sofia Alves ñ Muito bom
Coment·rio: A capacidade para arrebitar o nabo È muito equivalente, embora cada uma tenha as suas armas. A de Sofia Alves ñ a outsider do grupo ñ È a sua pirosÌssima saloiice. Ah, o jucundo gosto de rebentar a bufa a uma campÛnia...

Indice de fodibilidade
Marisa Cruz ñ Excelente
Isabel Figueira ñ Excelente
Fernanda Serrano ñ Excelente
Sofia Alves ñ Excelente
Coment·rio: O Ìndice de fodibilidade tem a ver com o chavascal que cada uma destas damas proporciona no leito. E todas tÍm potencial para espatifar o nabo de um gajo ‡ conada. Recordo aqui a cena de Sofia Alves, no Ballet Rose, dentro de um carro com um velhinho. Ali, catchapum, catchapum, toda contente. Se aquilo È no trabalho com um velhinho, imaginem o que ela ser· capaz de fazer, na vida privada, a uma jovem picha.

RelaÁ„o preÁo/qualidade
Marisa Cruz ñ Excelente
Isabel Figueira ñ Muito bom
Fernanda Serrano ñ Bom +
Sofia Alves ñ Mau
Coment·rio: Imaginemos que optamos por comer a Sofia Alves. Durante o resto da vida, teremos que aturar os nossos amigos todos a dizerem: ì…s mesmo uma besta! Em vez de molhares o pincel na Marisa Cruz!...î Esse È o preÁo a pagar. A relaÁ„o preÁo/qualidade È medida pela quantidade de amigos que nos chateiam se tomarmos uma opÁ„o que eles n„o tomariam.

Escolha acertada:
Isabel Figueira
COLH’ES
No Ver„o, os meus colhıes colam-se ‡s virilhas. Com a m„o esquerda, levanto o escroto. Com as costas da m„o direita, limpo o suor. Depois cheiro. E o meu dia fica melhor.
POESIA PED”FILA
Uma das canÁıes que os gajos a roÁar o limiar da paneleirice usam para engatar pito È o ìPerdidamenteî, dos abichanados Trovante (foda-se, Û Represas, o que È esse cabelo, caralho?). Ali·s, aviso desde j· que uma gaja que se deixa comer ao som desta rota melodia, est· a participar de um encontro lÈsbico.
Mas n„o È isso que interessa ao Pipi. O que o Pipi acha engraÁado È ao facto da letra dessa m˙sica ser um soneto da Florbela Espanca que n„o passa de um hino ‡ pedofilia. Estudemos.

Ser poeta È ser mais alto, È ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
… ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de ¡quem e de AlÈm Dor!

… ter de mil desejos o esplendor
E n„o saber sequer que se deseja!
… ter c· dentro um astro que flameja,
… ter garras e asas de condor!

… ter fome, È ter sede de Infinito!
Por elmo, as manh„s de oiro e de cetim...
… condensar o mundo num sÛ grito!

E È amar-te, assim, perdidamente...
… seres alma, e sangue, e vida em mim
E dize-lo cantando a toda a gente!


Elucidativo, n„o?
ComeÁamos com ìser poeta È ser mais alto, È ser maior do que os homensî. … uma clara alus„o ao pedÛfilo. Para as crianÁas, o adulto È um poeta, porque fala muitas vezes usando termos que os mais novitos n„o compreendem ñ alÈm disso, quer o poeta, quer o pedÛfilo s„o, n„o poucas vezes, descuidados na sua higiene pessoal. ìMais altoî e ìmaior do que os homensî explica-se a si prÛprio: um jovem, por mais novo que seja, considera-se sempre um homem. Assim, os verdadeiros homens, alÈm de mais altos, s„o maiores do que os homens. … o gigante abusador, caralho. ìMorder como quem beijaî È um artifÌcio de paneleirice. N„o nos esqueÁamos que quem escreveu isto foi uma gaja. ìSer mendigo e dar como quem seja Rei do Reino de AquÈm e de AlÈm Dorî. Pois bem, est· aqui exposta a essÍncia do pedÛfilo. Ele È o Rei que detÈm o poder, a capacidade de infligir dor, mas tambÈm o mendigo, que ìpedeî ao jovem que ìfaÁa coisasî. N„o vou entrar por aqui, as transcriÁıes do DIAP est„o cheias destes ìpedidosî.
ìTer de mil desejos o esplendor / E n„o saber sequer que se desejaî. … a psique do pedÛfilo. Tout court. N„o È preciso ser a FelÌcia Cabrita para saber que estes cabrıes tÍm o cÈrebro todo fodido e, ao princÌpio, lhes deve fazer confus„o estar a olhar para um petiz, sentir qualquer coisa (ao nÌvel do nabo) e n„o saber bem o quÍ. Mas isto È ao princÌpio. Num instante apanham-lhe o jeito e È sempre a aviar.
Depois, a Espanca comeÁa finalmente a falar de sexo. ì… ter c· dentro um astro que flameja / … ter garras e asas de condor!î Qual È o astro flamejante? O cometa. O cu meta. O meta no cu. … crÌptico, mas estes cabrıes s„o capazes de tudo e tÍm uma cabeÁa suja, sujinha, caralho. Segue-se a referÍncia ao Condor, a maior (fisicamente falando) ave de rapina. A ave de rapina consegue, de muito longe, avistar o animal indefeso, a presa pequenina. … isso que o pedÛfilo faz. Tem olho arguto, È um caÁador. SÛ que, em vez de usar as garras, usa gelados e berlindes.
No terceto, temos uma gralha que passou para os nossos dias. Espanca escreveu-a, provavelmente, enquanto apanhava na bufa com um candelabro, manuseado com mestria por uma amiga. DaÌ a letra ter tremido e ficado o engano. A verdade poÈtica È que, onde se lÍ: ì… ter fome, È ter sede de Infinito! / Por elmo, as manh„s de oiro e de cetimî, deve ler-se ì... È ter sede do Finito / PÙr elmo...î. Finito È o rapazinho esquelÈtico que faz as delÌcias do tarado. Parco de carnes, esguio, È o ìfinitoî, por oposiÁ„o a ìgrossitoî, que raramente È eleito. ìPÙr elmoî È pÙr o capacetezinho de cuspo, para lubrificar. ìManh„s de ouro e de cetimî tem a ver com os lenÁÛis de cetim dourados que fazem as delÌcias de tanto roto, em qualquer sÈculo.
ìE o ˙ltimo terceto?î, pergunta o abichanado leitor, amante de poesia. O ˙ltimo terceto È para encher. … muito roto e È a prova de que foi escrito por uma gaja, porque est· cheio de ìamorî. Mas fica, no ˙ltimo verso, o aviso aos pedÛfilos de hoje: vai haver bufos a "cantar" a "toda a gente". Provavelmente no notici·rio da TVI.
A poesia portuguesa do princÌpio do sÈculo XX È doente, caralho.

sábado, junho 28, 2003

AINDA O EXPRESSO
Ainda sobre a entrevista, um reparo. O tÌtulo refere o Pipi como o camionista que h· em todos. Tudo bem. Mas atenÁ„o! N„o È um camionista qualquer: È daqueles que conduzem comboios de 16 pares de rodas, com um T2 l· dentro. Daqueles que guiam durante 48 horas seguidas e ainda chegam a um puti club no PaÌs Basco com forÁa para comer o cu a uma puta h˙ngara. Daqueles que aldrabam o taquÌmetro ao patr„o. N„o confundir com um roto dos que andam por aÌ, que a ˙nica merda de jeito que fazem È assustar automobilistas no IP5.
V¡ L¡ UM GAJO COMPREENDER
Li a minha entrevista ao Expresso. Onde eu digo "caralho", lÍ-se "c******". Onde eu digo "cona", lÍ-se "c***". AlguÈm percebe isto? Qual È o critÈrio do Expresso para publicar sem asteriscos as crÛnicas do Duarte Lima e ao mesmo tempo censurar-me a punheta de mamas? Com franqueza, v„o para o caralho, p·. Ao menos este gajo publicou tudo.
O SACA-MULAS IN⁄TIL
Hoje, na frequÍncia da manh„, uma colega gorducha lia a minha entrevista ao Expresso e ria como quem tem fodido pouco. Confirmei uma suspeita antiga: o Meu Pipi È um saca-mulas do caralho. As gajas tÍm um certo fascÌnio pela erudiÁ„o javarda. Mas, como n„o sabem que sou eu, tenho que continuar a engat·-las da maneira antiga: recorrendo a aldrabices. TambÈm È giro.
PRAXE
AlÈm de rotos - porque queixinhas - os rabetas que protestam contra as praxes s„o ignorantes. A praxe, meus amigos, È mais velha que a canzana. O meu pai ensinou-me o que o pai dele lhe tinha ensinado e que, por sua vez, tinha aprendido no tempo em que as homilias da missa ensinavam alguma coisa de jeito, porque era miss„o da Igreja educar o povo. N„o È como hoje, em que parece que a miss„o da Igreja È fornicar os filhos do povo. Pois bem, as origens da praxe remontam ‡s primeiras fodas, quando um gajo, depois de estrear a cabaÁa de uma gaja, lhe pintava a cara com o sangue que escorria do selo. … um rito de iniciaÁ„o t„o comum como a esguichadela de nhanha para o olho, na primeira vez que um tipo se vem para a cara de uma gaja. Na minha famÌlia, fazemos todos isso. Eu, que tirei algumas caricas no meu tempo, gosto especialmente de usar co·gulos para escrever "usada, mas em bom estado", nas testas das raparigas. Acho que È javardo - como se impıe ao Meu Pipi - mas ao mesmo tempo carinhoso - afinal, a gaja acaba de levar uma carga de piÁada que ainda n„o se aguenta bem nas pernas, e eu tenho de ser minimamente gentil, se quiser ir l· outra vez.
Esta pr·tica È antiga, È importante, faz rir. Passou para os rotos da universidade - que fodem pouco, ainda menos com virgens, e precisam de alguÈm para pintar.

sexta-feira, junho 27, 2003

EM BUSCA DAS FODAS PERDIDAS
Fodas h· que um homem n„o esquece jamais. No seu leito de morte, essas fodas h„o-de assomar-lhe ao espÌrito, arrebitando-lhe o engelhado nabo pela vez derradeira. PorÈm, n„o s„o mais de trÍs ou quatro. ¿s outras, espera-las a crueldade mansa do olvido.
Eu sou, como j· perceberam, um homem sensÌvel. E cada foda que cai no esquecimento dÛi-me c· dentro. Fico revoltado com o modo como funciona o nosso cÈrebro, que esquece traulitadas belÌssimas mas lembra-se de merdas que n„o interessam para nada, tais como o n˙mero do bilhete de identidade ou o nome de todos os nossos filhos. Por isso, inventei um estratagema que talvez possa ser ˙til ao p˙blico em geral, e divulgo-o hoje aqui.
Trata-se de um sistema de mnemÛnicas de foda. Todas as fodas tÍm uma caracterÌstica especial que as distingue das outras. Um balouÁar de tetas, um brado de ìenfia-me isso ‡ brutaî, uma esguichadela que se aloja caprichosamente numa das narinas e proporciona um momento de boa disposiÁ„o. Vamos a um caso concreto: ontem dei uma foda cujo traÁo distintivo e que melhor recordo foi a maneira como, a seguir, ela se anichou junto ao meu peito e me sussurou palavras de amor. Estou a gozar, evidentemente (e quem foi na conversa È roto). O que distinguiu esta foda das demais foi, sim, isto: com o calor que tem feito, o saco dos colhıes fica ao badal„o, indolente e apegadiÁo. Ainda ecoa nos meus tÌmpanos o som da colhoada a bater nas bochechas do cu. Uma espÈcie de ìchlap!, chlap!, chlap!, chlap!î Mentalmente, vou arrumar esta foda na letra S, de ìSaco dos colhıesî, e na letra C, de ìchlapî. Claro que o mais prov·vel È que me esqueÁa da foda na mesma, mas ao menos estive entretido.
ENTREVISTAS S√O COISA DE ROTO
Um gajo do Expresso quis entrevistar-me. Isto colocou-me problemas de v·ria ordem. Primeiro, o gajo chamava-se Paulo Querido, que È um nome extremamente roto. Ele garantiu-me que n„o levava na bufa. E que, pelo contr·rio, o apelido se revelava um poderoso saca-mulas. Pelo sim, pelo n„o, exigi declaraÁıes de ex-namoradas atestando que haviam sido entaladas pelo gajo ‡ grande e ‡ francesa.
Segundo, entrevistas s„o coisa de roto. Um gajo a sÈrio n„o tem vontade nenhuma de fazer perguntas a outro gajo, a n„o ser as seguintes: ìViste as tetas daquela?î, ìImportas-te que coma a tua irm„?î e ìEst·s a falar comigo, paneleiro?î
De qualquer maneira, como sou um gajo muito seguro da sua masculinidade, alinhei na entrevista (que sai amanh„), mas contrariado. L· vai o Expresso reconquistar algum prestÌgio perdido ‡ minha custa, Û caralho...

quinta-feira, junho 26, 2003

SINGULARIDADES DO NOSSO DOCE IDIOMA
… para mim um mistÈrio a existÍncia de estrangeiros. Gente que se exprime em lÌnguas b·rbaras, como subsiste? Pela minha parte, tenho a certeza de que me seria impossÌvel viver sem a palavra ìpachachaî. H· na pachacha uma delicada mescla de aprumo com deboche. O ribombar das sÌlabas no palato d· dignidade ‡ pachacha, mas a aliteraÁ„o dota-a de descontracÁ„o e brinquedo. Ou seja, a pachacha tem panache, acho. Na proposiÁ„o ìlevavas na conaî h· apenas ordinarice. Mas em ìlevavas na pachachaî h· promessa de chavascal galhofeiro ñ alÈm da ordinarice, que n„o È despicienda. A cona È circunspecta, a rata È plebeia, a crica È adolescente, a p·ssara È provinciana, o pipi È infantil. Mas a pachacha, meus amigos, a pachacha È tudo isso e mais ainda.
POR UMA VEZ NA VIDA, JMF ESTEVE BEM, CARALHO
Na Vis„o vem uma reportagem sobre os blogues. Os rotos do costume a falar das merdas do costume, caralho. Agora, o Meu Pipi n„o pode ficar indiferente È quando lhe fazem um broche linguÌstico em plena p·gina 85. O Meu Pipi n„o se emociona facilmente, mas, foda-se, que grande caralho È aquele JosÈ Manuel Fernandes! A ˙nica pessoa, atÈ hoje, a perceber bem a essÍncia do Meu Pipi. Diz esse larilas: ìApesar de ser preciso ter estÙmago para o ler, a p·gina tem uma ìarrumaÁ„oî interessante. AÌ est· uma coisa que nunca chegaria aos jornais ou a livro, mas tem lugar aliî.
Pois È. N„o È que este caralho acerta em todas? ComeÁa por definir o Meu Pipi: ìÈ preciso ter estÙmagoî. …, de facto, um requisito. Quem tem estÙmago grande È porque n„o anda a apanhar com nabos na bufa, que v„o empurrando os intestinos, que por sua vez retiram espaÁo ao estÙmago. Qualquer gajo que saiba o mÌnimo de anatomia, sabe disto. Logo, JMF afirma peremptoriamente: ìpara ler o Meu Pipi, tem de se ser gajo ‡ sÈria!î
(ok, eu sei que h· muitos rotos que c· vÍm, n„o vos quero ofender, mas convenhamos que isto aqui n„o È bem para vocÍs, caralho. Sim, porque quando eu falo aqui em dar na anilha, È a gajas).
Depois, JMF fala da ìarrumaÁ„oî disto. ìArrumaÁ„oî, como sabem, È um sinÛnimo para prateleira, ou seja, grandes pares de tetas. … disso que o Meu Pipi gosta ñ pelos vistos, o JMF tambÈm. Nada mal, para jornalista.
Para enterrar definitivamente a quest„o, JMF diz que o Meu Pipi nunca poderia sair em livro ou jornal. … Ûbvio! Quem È que compra jornais? Quem quer estar informado do que se passa no mundo. Ora, quem fode ‡ sÈria, n„o quer saber disso para nada. O mesmo vale para os livros, com a agravante de, n„o ami˙de, trazerem cultura. A cultura ñ e isto sabe-se ñ È, juntamente com o ciclismo, das ·reas favoritas dos rotos.
Por isso, o Meu Pipi manda um sincero chute nos colhıes do JMF. Bem-fodas!
AI, AI, AI, AI O MEU PIPI!
Anda aÌ tudo de cona aos saltos na blogosfera, por causa das entrevistas e do caralho que os foda a todos. O Meu Pipi foi a banhos (leia-se, encharcou-se em Distron) e agora diz aos leitores para irem ao blog deste roto e clicarem em vai uma dica? Aproveitem e ponham l· uns coment·rios a gozar com o tipo.
ASSIM VALE A PENA
Recebi por e-mail a carta ‡ SIC Radical que eu prÛprio escrevi. Houve um paneleiro qualquer que a copiou e mandou aos amigos, e agora anda na net. Soube atÈ que essa carta deu origem a uma petiÁ„o, para ser entregue aos cabrıes que tiveram a triste ideia de pÙr a puta da boneca a apresentar o notici·rio. Isto quer dizer o seguinte: os meus leitores alinham em tudo o que È merda. Gosto disso.

terça-feira, junho 24, 2003

MOMENTO DE POESIA

Cona II

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ESCLARECIMENTO
Realmente, esta blogosfera È um pardieiro. A propÛsito da chinfrineira Pedro Roto Duarte vs Rotos dos Blogues, fui chamado ‡ liÁa pelos Rabos Fedorentos, que comparam o Meu Pipi ao correio dos leitores do DNa, o que j· por si È ofensa bastante. O pior, no entanto, È insinuar-se que o Meu Pipi versa apenas sobre onanismo. … injusto. … redutor. … filhadaputa.
SÛ onanismo, meus senhores? O Meu Pipi traz a debate temas como: a foda, o minete, o broche, a punheta de mamas, a foda com velhas, o minete, a foda com gordas, o desmontar da mentalidade homossexual, o minete, a poesia da foda... Enfim, todo um enciclopedismo da javardeira que n„o se esgota na punheta. Informem-se, caralho.
MOMENTO DE POESIA
N„o gostam de sonetos? A cultura magoa a peidinha dos meninos? Ent„o tomem l· poesia conceptual, caralho.

Cona

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......co........na......
....co............na....
..co................na..
....co............na....
......co........na......
........co....na........
..........cona..........

Pipi, Opus 4

segunda-feira, junho 23, 2003

QUEST’ES DE PORTUGU S
Tenho andado aqui com uma d˙vida, caralho. Como È que È correcto dizer: ìfiz um minete ‡ Ondinaî ou ìfiz minete ‡ Ondinaî? A puta do dicion·rio da academia das ciÍncias de Lisboa n„o me elucida sobre isto (obrigadinho por nada, Û marrıes de merda). H· ou n„o h· obrigatoriedade de artigo indefinido?
A quest„o tem-me andado a preocupar. Estou inclinado para a segunda hipÛtese. Normalmente, o minete n„o È uma pr·tica com um fim. Faz parte, isso sim, de uma panÛplia de manobras que se usam no chavascal. Se estou a fazer uma tipa, sei quantas fodas lhe dou (pelas vezes que me venho), mas n„o sei quantos minetes lhe fiz. … uma merda que fui fazendo quando passei por l· a tromba.
Uns dir„o: ìsim, Pipi, mas a gaja veio-se com a tua lÌngua?î Talvez. Nesse caso, ser· ìumî minete? E se n„o se vier? Terei andado a fazer o quÍ, caralho? Outros equiparam o minete ao broche (sobre isso j· me referi em post anterior. V„o ler, caralho). Mas a quest„o È a mesma: se eu me venho na boquinha, a gaja fez-me um broche. Se passou l· a lÌngua sÛ para cumprimentar e depois meteu o mars·pio em paragens mais a sul, fez broche.
A definiÁ„o que gostava de propor aqui ‡ consideraÁ„o È a seguinte: diz-se ìfazer mineteî quando a lambuzagem È parte integrante de todo o acto fodal. Nessa altura, o fodilh„o dir·: ìdei-lhe uma foda e fiz-lhe mineteî. J· ìum mineteî, diz-se quando È episÛdico e serve para a gaja se vir. Assim, se um gajo est· a foder e falta-lhe o tes„o e tem de l· ir rezar, pode dizer ìfodi-a e fiz um mineteî.
O que È que acham, cabrıes?
MOMENTO DE POESIA: Triste sina, a do caralho cansado

Triste sina, a do caralho cansado
De foder. Ainda que cheire cona
Nova, se o sangue n„o aflora ‡ zona
Nem boa vontade o torna animado

Pastor que n„o adestra com o cajado
Ovelha, cai em caprina intentona
Da virgem l„, a bicha se acha dona
E corre a pastar em outro prado

Assim avisado grito sem pejo:
ìSe a picha tombar, n„o choro, vingo-a!
H· mil artes de síaplacar desejo

Pachacha comigo n„o morre ‡ mÌngua!
Se do zarolho, cansado, n„o vejo
Ajoelho e vou l· com a lÌngua!î

Pipi, Opus 3

domingo, junho 22, 2003

MOMENTO DE POESIA: Tem cada rata seu modo de ser

Tem cada rata seu modo de ser,
Sua maneira d' albergar o nabo
E seu car·cter. Mas, ao fim e ao cabo,
Foi toda a rata feita p'ra foder.

… Ìmpia a freira que n„o entender
O dom da greta vizinha do rabo:
Cona casta È obsÈquio ao Diabo
Se para a foda Deus a fez nascer.

Garbosa fica, se leva c' o malho,
A rata voraz de piÁos louÁanos,
E ledo o nabo, com tal agasalho.

FaÁa-se lei, p' ra evitar enganos:
Que se encete, ‡ forÁa de caralho,
Toda a crica maior de quinze anos.

Pipi, Opus 2
MOMENTO DE POESIA: O casto Sade nada m' ensinou

O casto Sade nada m' ensinou
Sobre a devassid„o dos libertinos.
Mais fodas dou eu que mil Aretinos
E mais Bocage que Bocage sou.

D' Afrodite, ‡ vetusta cona dou
Algum crÈdito. S„o porÈm franzinos
Os piÁos desviÁosos e meninos
Que, c¥o meu cotejados, albergou:

Nabo que irrita a feminina glote
Em qualquer broche digno e competente;
Conas e cus tem posto num virote,

Tudo fode que lh' apareÁa ‡ frente.
Este meu sempre rÌgido barrote
Faz Priapo passar por impotente.

Pipi, Opus 1

sexta-feira, junho 20, 2003

INTRODU«√O AO ESTUDO DO MINETE: Problemas
Quando falamos de minete, deparam-se-nos trÍs problemas principais: equiparaÁ„o com o broche, localizaÁ„o, reciprocidade.
Em primeiro lugar, o minete n„o È equipar·vel ao broche. N„o se pense que s„o pr·ticas sexuais equivalentes. O broche È claramente superior. Chupar È uma actividade natural no ser humano. Chupa-se no dedo, na inf‚ncia, e continuamos a chupar coisas na idade adulta - caso dos gelados, por exemplo. Chupar um calipo ou mamar no nabo radicam na mesma necessidade b·sica da natureza humana.
J· o minete n„o tem paralelo na natureza. N„o È prÛprio do ser humano dar lambidas em carne peluda. O mais prÛximo que estamos disso È quando comemos uma sande de coirato. Mas o coirato È mastigado e engolido, n„o È lambido e chupado.
Em segundo lugar, temos a localizaÁ„o. O minete È executado na cona, cona essa cuja vizinhanÁa deixa muito a desejar. A cona - sabemo-lo todos - È vizinha do cu. E do cu n„o vem nada de bom.
Em terceiro lugar, temos a quest„o da reciprocidade. H· uma grande quantidade de gajas que gostam que lhes faÁam minete, mas n„o gostam de fazer chuchas-na-tola. Muito menos gostam de engolir no fim. Isto È profundamente errado. … uma posiÁ„o que revela m·-fÈ e desonestidade intelectual. Todas as mulheres que tÍm nojo do esguicho nabal bebem leite. Ora, quem se dispıe a beber um lÌquido que sai das tetas badalhocas de um bicho mal-cheiroso e cag„o como È a vaca, n„o pode depois recusar-se a abocanhar o barrote de um gajo que toma banho e esfrega os colhıes com sabonete que cheira a amÍndoas doces. … uma quest„o de bom senso. Isto para j· n„o falar nos ovos, tambÈm apreciados por gajas a quem o malandro repugna. N„o passa pela cabeÁa de ninguÈm comer com gosto a menstruaÁ„o da galinha e n„o querer meter na boca o ZÈ Tolas.
INTRODU«√O AO ESTUDO DO MINETE: NoÁ„o
H· minetes e minetes, È importante que se diga isto logo ‡ partida. H· o minete-frete, que um gajo se vÍ forÁado a fazer enquanto aguarda que a gaja esteja pronta para a foda propriamente dita. H· o minete-investimento, que um gajo faz porque percebe que a gaja, para j·, n„o alinha em foder, mas talvez se disponha a agasalhar o nabo se levar umas lambidas entusiasmadas na crica. H· o minete-recreativo, que um gajo atÈ se dispıe a fazer quando se lhe apresenta uma pachacha de tal modo agrad·vel ‡ vista que apetece adiar o gozo de a escachar ‡ piÁada.
Estas s„o as trÍs grandes categorias do minete. Haver· mais, mas s„o sub-categorias - sub-minetes, digamos assim - que acabam por cair no ‚mbito destes grandes minetes.
CRÕTICA DE FODA, PARA ACALMAR
Acalmem os Pipis, caralho! Seus panascas, quando o povo diz ‡ boca pequena que est· tanto calor que quase n„o apetece foder, a palavra a reter aqui È o "quase". N„o tenho escrito nada porque andei estes dois dias engalfinhado com cona nova e claro que isso me deixa menos tempo para postar caralhadas. A prÛxima vez que os excelentÌssimos mariquinhas se depararem com uma situaÁ„o destas, sugiro que batam punhetas com posts antigos, caralho. Proporcionam boas esguichadelas.
Falemos agora do que interessa, a foda em si. Tenho-as andado a mandar numa professora assistente da universidade, que me anda a dar explicaÁıes e boas esfregas na picha. … uma enjeitada: feiota, levemente coxa (de momento, muito coxa), parca de mamas e inteligente. Logo quatro factores que lhe d„o um Ìndice de fodibilidade muito prÛximo do zero. A piËce de resistence, no entanto, È a quantidade e qualidade de sebo acumulado na cara e nas costas, o que, com o calor e a intensidade animal com que malho o meu madeiro, produz baldes de Ûleo e levam-me a catalogar esta gaja como uma "foda ‡ lagareiro".
Isto foram dois dias de grandes fodas e grandes chuveiradas a frio. Julgava ela que enquanto o pau vai e vem, folga a anilha, mas eu nem lhe dava tempo: enquanto o diabo esfregava um colh„o, l· estava eu a dar-lhe uma mangueirada de ·gua, para limpar. No fim, enxaguava com uma camurÁa, das que se usam para limpar os carros. … que, ‡s tantas, a gaja estava t„o escorregadia que eu a deixava cair ao ch„o, mesmo quando n„o queria. Aquilo estava a causar-me problemas logÌsticos ao nÌvel da chafurdeira, maneiras que tive que optar pela foda mais ergonÛmica nestes casos. Que È, como È Ûbvio, o broche. Nesta pr·tica, o contacto carnal È mÌnimo, o que permite realizar outras tarefas, como escrever isto. Ali·s, h· cerca de trÍs minutos que a sotÙra me abocanhou outra vez o malandro e ainda n„o me tremeu a letra.
REFRESCO
Para conseguir enfrentar este calor e repor os lÌquidos, n„o h· nada como um suco vaginal.

quarta-feira, junho 18, 2003

MAIS HIST”RIA DE ROTOGAL
Aqui h· dias, tinha prometido continuar a falar de episÛdios mal contados da HistÛria de Rotogal. Fodas v·rias para dar tÍm-me mantido ocupado. Mas uma promessa de Pipi È uma jura marcada a corrimento, maneiras que c· estou, panascas.
Desta vez, para vos dissertar sobre essa Època ·urea do homossexualismo lusitano que foram os Cobrimentos. Como vou provar por A vai ao cu a B, na gÈnese deste revisionismo que nos ensinam est· uma merda fodida: a ortografia ñ quem escreve nesta panasquice dos blogs sabe do que È que estou a falar, caralho. A verdade È que, na escola, os poucos de nÛs que n„o estavam a apanhar na bilha de professores e contÌnuos, aprendemos as virtudes e os feitos do sec. XV portuguÍs pela pena desse grande analfabeto ñ e roto ñ Fern„o Lopes. Isso deu azo a confusıes v·rias. Por exemplo, onde esse palerma escreve ìMestre de Avisî, devemos ler ìMestre do Avessoî. As putas das criancinhas da Õnclita GeraÁ„o n„o foram bem os herÛis que julgamos. A geraÁ„o descendente de D. Jo„o I n„o era Ìnclita, era inclinada. N„o havia um ˙nico daqueles infantes que n„o se dobrasse para apanhar na bufa. Quando se ouve a express„o ìPortugal de Quinhentosî, n„o È uma alus„o ao sÈculo em que se encontravam: era o preÁo mÈdio pelo qual se podia encontrar peida robusta e apertada, em qualquer ruela da Ribeira. Uma notinha de quinhentos dava para grande arraial de piÁada em bilha alheia. E, finalmente, a prÛpria designaÁ„o ìDescobrimentosî, encerra em si o princÌpio do equÌvoco: ìCobrimentosî, È que È.
Quando os historiadores ñ que s„o todos rotos, atente-se, uma vez que passam a vida a olhar para o passado e j· se sabe quem È que gosta de olhar par tr·s s„o os rotos ñ referem os conflitos entre a nobreza, que desejava conquistar praÁas do Norte de ¡frica, e a burguesia, que queria ir directamente ‡ fonte, na ¡frica sub-sahariana, est„o a contar meias verdades. O que se passava È que, enquanto alguns se contentavam com madeiro ·rabe, de Ceuta e T‚nger (a anteriormente referida pila pequena, mas brincalhona), outros desejavam mais. Ardiam por tarolo negro, a verga escrava, o mars·pio de chocolate, o que quiserem. Queriam uma picha maior e mais larga e mais forte e que enchesse a anilha de dois ou trÍs mercadores numa mesma tarde. Normalmente, os mercadores pagavam com missangas e tecidos coloridos. Que tiravam dos seus prÛprios arm·rios.
MAIS PIPISTAS QUE O PIPI?
Tenho notado, nos coment·rios, que andam por aqui leitores que s„o mais pipistas que o Pipi. Gosto disso e encorajo. Agora, tenham calma com os palavrıes, caralho!
MAIS UM PUNHETEIRO
Apareceu para aÌ mais um blog, que se chama ìDesejo Cagarî (a propÛsito, bom nome). AtÈ aqui tudo bem. Mas O Meu Pipi n„o pode deixar de manifestar o mais veemente rep˙dio por um post que l· foi escrito sobre Jenna Jameson. Se se vem para a blogosfera para abordar as questıes muito pela rama e em tom ligeirinho, mais vale estar quieto, caralho. … gente desta que desprestigia a foda filmada. E n„o È assim, certamente, que se atrai p˙blico aos videoclubes.
No ìDesejo Cagarî diz-se que Jenna Jameson n„o leva na bufa. Sim senhor. De acordo. SÛ que isto, para quem sabe de pornografia a sÈrio, È um fait divers. PorÈm, pasme-se, o ìDesejo Cagarî fica-se por aqui (!), acabando por apresentar uma perspectiva extremamente redutora da carreira de Jenna Jameson. O que È essencial, quando falamos de Jenna? Acima de tudo, as tetas. H· mistÈrio nas tetas de Jenna Jameson: s„o tetas verdadeiras que parecem ter silicone ou s„o tetas com silicone que parecem verdadeiras? Mais uma discuss„o que se prolongar· atÈ ao fim dos sÈculos. … um facto que as tetas de Jenna n„o chocalham que nem pudins, como È o caso da prateleira de uma Tera Patrick, mas h· que reconhecer que tambÈm n„o s„o tesas como as de uma Brianna Banks. Em suma, as tetas de Jenna Jameson arrebitam o nabo atÈ a um defunto panasca. NinguÈm fica indiferente ‡s tetas de Jenna. Dizer precipitadamente que s„o falsas, como se faz no ìDesejo Cagarî, È escusado e È pura desonestidade intelectual.
N„o È a primeira vez, porÈm, que Jenna Jameson È tratada com displicÍncia pela crÌtica, o que n„o deixa de ser injusto: Jenna È uma profissional de primeira, que em cada cena d· o litro ñ e recebe meio centilitro, normalmente esguichado para a cara. Bem hajas, Jenna.

segunda-feira, junho 16, 2003

CRISE DO CARALHO
Depois de BraganÁa, Chaves tambÈm vai ter uma casa de alterne com putas brasileiras. A crise no Brasil tem mesmo que ser muito grande para haver gajas que acham que foder com transmontanos È ter uma vida melhor, foda-se.

domingo, junho 15, 2003

FAZ-ME UM BICO, PRINCESA
Hoje, entre um broche e um minete, tratei a dona do pito que ando a comer por ìprincesaî. A fronha da pega iluminou-se. A princÌpio, pensei que fossem reflexos de algum resquÌcio da nhanha com que lhe tinha enxaguado a tromba. Mas n„o, a tipa estava mesmo a sorrir. ìChamaste-me princesa, Pipi!î Eu vi logo o filme todo e pensei para com os meus colhıes: ìPipi, pipi, ai o caralho, tu vÍ l· no que È que te est·s a meter ñ alÈm da racha ñ que esta gaja, de repente, comeÁa a julgar que tu, j· n„o digo gostas dela, mas que a respeitasî. Maneiras que tratei de esclarecer o equÌvoco. Assim o pensei, melhor o fiz. Primeiro, pus-lhe outra vez o nabo na boca, para a impedir de retorquir, depois expliquei-lhe que a tratei por ìprincesaî porque, quando penso em princesas, a imagem que me aflora aos cornos È a de uma gaja com grande prateleira, presa numa torre, com enormes tranÁas que lanÁa c· para baixo, para o gajo que a anda a comer poder trepar ‡ dita torre. Ora, ao cham·-la ìprincesaî estou a sugerir que gostava que ela tivesse umas tranÁas assim grandes, para quando eu lhe estou a ir ao cu, lhe poder puxar o cabelo. … que possuo um mangalho herÛico, um madeiro de meter susto a muita puta em fim de carreira, e quando estou a ir ‡ bilha a uma gaja, aquilo sÛ entra um terÁo, e eu fico longe dos refegos. Se j· se torna complicado chegar o meu braÁo ao nalguedo para lhe aplicar um ou dois tabefes de m„o aberta, imaginam a impossibilidade de lhe puxar o cabelo. Com umas tranÁas ‡ princesa, podia fingir que sou um condutor de diligÍncias do velho Oeste, que estanca a parelha de mustangs com enÈrgicos puxıes das rÈdeas.
Acho que a gaja percebeu. Ainda bem que me lembrei do Saussure e das suas teorias sobre significante e significado e o caralho que o foda. Eu, que costumava gozar com a linguÌstica e dizer que o semiÛlogo È o enÛlogo da esporra...

sexta-feira, junho 13, 2003

CORRESPOND NCIA
Cara SIC Radical,
Desejo manifestar a minha mais profunda indignaÁ„o a propÛsito da vossa recente opÁ„o de pÙr uma boneca animada a apresentar o NutÌcias. … que, caso ainda n„o tenham reparado, aquela merda È um desenho, p·. O que È que È suposto um gajo estar a pensar, enquanto esgalha o pessegueiro? ìEh l·, que semi-recta t„o boa?î ìAquela circunferÍncia est·-me a deixar de pau feito?î V„o para o caralho, p·. Reponham as senhoras que estavam no princÌpio, por favor. A primeira tinha uma pinta bem ordinarinha, boas tetas, rica peida e crica penteada ‡ moicano. Era uma arrebita-nabos como n„o h· muitas. A segunda era mal feita como o caralho, tinha uma prateleira atÈ ao umbigo e uma padaria duma dimens„o que cada nalga das dela fazia duas peidas iguais ‡ minha. Como tal, levantava o pau do camionista que h· em cada um de nÛs. Muita sarapitola bati eu a ouvir falar das ˙ltimas novidades da actividade do AntÛnio Vitorino em Bruxelas. Naquele tempo, aquilo era um magazine ao mesmo tempo l˙dico e informativo (fazia, ali·s, lembrar o 70X7 no tempo do saudoso padre AntÛnio Rego. SÛ que aqui, o rego a que nÛs prest·vamos atenÁ„o era outro). No antigo NutÌcias tÌnhamos a punheta propriamente dita, e depois tÌnhamos a informaÁ„o, que È t„o importante no nosso dia-a-dia. Por muito entusiasmadamente que um gajo estivesse a escam·-lo, acabava sempre por reter qualquer coisa sobre o problema das pescas ou a les„o do Sokota. J· a boneca nova, È uma merda. Para isso, compro o Tio Patinhas e imagino que vou ‡ peida ao Mickey.
Um abraÁo,
Pipi
MARGARIDA MARTINS
Junto agora mais um capÌtulo ‡ rubrica das figuras p˙blicas com quem eu teria ou n„o relaÁıes de cariz sexual. A Margarida Martins È, obviamente, uma das que levava aqui com o marsapo e era como gente grande. Ou melhor, como gente enorme, caralho! Claro que fiquei com o nabo ainda mais em broa quando ouvi dizer que a Margarida perdeu 60 quilos. Ou seja, neste momento, n„o sÛ a papava a ela, como tambÈm arrebentava com a gaja boa que ela emagreceu e, desta vez, era que nem um carroceiro! Agora, tenho pena que se tenha perdido toda aquela chicha que a Margarida Martins tinha para ali ao dependuro. … que, como complemento ‡ tradicional punheta de mamas, sou um fino apreciador da chamada punheta de refegos, com a qual sÛ uma gaja que jogue na categoria ìmais de 150 quilosî pode brindar um gajo em termos. E, aos rotos de merda que nunca roÁaram o bacamarte num refeguinho da panÁa ou num refeguinho da coxa ou, num dia de muita sorte, num refeguinho de pescoÁo, sÛ digo uma coisa: n„o h· nada como um gajo se ver envolvido num acidente com uma furgoneta destas. Quando experimentarem, tenham sÛ em atenÁ„o aquelas posiÁıes mais obviamente perigosas, sen„o ainda acabam como aquele cabeÁa de cabr„o no Arma MortÌfera 1, ou 2, ou 69, ou o caralho que o foda, que morreu esmigalhado debaixo de um contentor.
MANJERICO NA CONINHA
Esta altura do ano lembra-me sempre a Maria Fernanda. A Maria Fernanda foi a primeira mi˙da da escola a ter pintelheira. A primeira das que mostravam, claro. Recordo-me de me sentir Darwin ao assistir ‡ evoluÁ„o da espÈcie em directo, ali, diante dos meus olhos, quando comparava a frondosa p˙ncia da Maria Fernanda com a imberbe racha da Andreia - que, mesmo assim, j· tinha uns caroÁos consistentes nas tetas. A que propÛstio vem esta histÛria, pergunta o impaciente e punheteiro leitor, enquanto lÍ e esgalha, ao mesmo tempo? Pois bem. Sucede que a Maria Fernanda, naqueles primeiros tempos de desenvolvimento capilar, n„o nos deixava fuÁar na cona para acompanhar olfactivamente as mudanÁas no corpo dela. Em vez disso, dizia-nos antes que esfreg·ssemos l· as m„os e depois as cheir·ssemos. Acho que ficou com essa ideia por causa da m„e dela, que vendia manjericos no Santo AntÛnio. AtÈ lhe fiz uma quadra ‡ rata: "” minha rica Maria Fernanda / Que tinhas a cona rosada / Enquanto n„o aparares a mata / N„o consigo ver nada"

quinta-feira, junho 12, 2003

FRANKENSTEIN DA SEG”VIA
A Mary Shelley, que devia foder que nem uma loba, È uma inspiraÁ„o para qualquer punheteiro que leve a sÈrio a pr·tica da segÛvia. E somos muitos, em todo o mundo. Pessoalmente, considero-me um verdadeiro Dr. Frankenstein da Punheta. Na hora de escamar o besugo, componho mentalmente uma gaja feita de partes de v·rias gajas: as tetas de uma que vi no metro, mais as pernas de uma colega calmeirona, mais a peida da Irm„ Georgina, a minha professora da quarta classe no colÈgio das freiras. … por isso que as escolas deviam estimular a imaginaÁ„o das crianÁas. Petiz de imaginaÁ„o fÈrtil È petiz que bate punhetas mais felizes.

quarta-feira, junho 11, 2003

A HIST”RIA DE ROTOGAL
As pessoas queixam-se da homofobia que grassa em Portugal. ìAi, que merda de homofobia esta que grassa no nosso paÌs!î, ouve-se nas ruas, nos centros comerciais e, com mais insistÍncia, nos ciber-cafÈs (rotos queixinhas gostam da Internet). O Meu Pipi n„o È alheio ao ambiente de enxovalha-rotos que se respira, claro. Mas n„o pode ser considerado o principal respons·vel ñ para grande pena minha, diga-se... Meus caralhos, claro que Portugal È rotofÛbico. Sempre foi. A prova disso È que a HistÛria de Portugal foi protagonizada por rotos, mas escrita por homens ‡ sÈria que, embaraÁados com a paneleirice, trataram de inventar uma sÈrie de argumentos m·sculos para a vergonha de peida lassa a que se assistiu. Sim, porque, de 1143 atÈ hoje tem sido um fartar-enrabagem tal que, quando passamos em Guimar„es, por exemplo, ainda cheira a borracha queimada.
ComeÁamos exactamente por aÌ: D. Afonso Henriques, ìO Conquistadorî (para os amigos, ìA Pirosaî). Provavelmente, o maior paneleiro de capacete que este paÌs j· conheceu. Toda a gente toma esse panilas por herÛi. O que n„o sabem È o termo ìreconquistaî tem a ver com um ex-namorado mouro com quem D. Afonso tentou uma segunda oportunidade. … sabido (pelo menos, os espanhÛis n„o se cansma de dizer) que o nosso primeiro Rei, farto do cacete do crist„o b·rbaro, perdia a cabeÁa com a pilinha canina (mas brincalhona) do ·rabe. Ali·s, o sonho do gajo n„o era chegar ao Algarve, era alcanÁar Ibiza e danÁar no Pacha vestido de cruzado (parece que era a grande tara da altura).
Esse nilas era t„o doida por roupas que a prÛpria batalha de S„o Mamede, com a m„e dele, foi por causa de umas t˙nicas que ele a acusou de ter usado sem autorizaÁ„o. O pior È que parece que a gaja as alargou.
O leitor urso que lÍ isto est· desconsolado, maneiras que n„o o vou traumatizar ainda mais dizendo que D. Afonso Henriques n„o sonhou com Cristo na noite anterior ‡ batalha de Ourique e n„o È daÌ que vÍm as cinco quinas. O que se passou foi que, com o cagaÁo prÈ-batalha, o rei enfrascou-se (com vodca laranja, a bebida mais rabaÁa de sempre) e acabou a noite a levar uma carga de piÁada ofertada por cinco mangalhos moÁ·rabes que, alÈm de marcarem a nossa bandeira com nhanha, fizeram com que D. Afonso, n„o se podendo sentar na sela durante a batalha, parecesse mais alto do que era, contribuindo ainda para o mito de que era um grande rei, em vez de grande rabo.
Gabo apenas a hombridade de homens como Oliveira Martins e Alexandre Herculano que, apesar de tambÈm eles rotos (sÛ bichas È que v„o para historiador, caralho), tiveram vergonha e foram inventado uma data de merdas para n„o ficarmos a pensar que isto È um paÌs de bichas. Esperem sÛ atÈ o Meu Pipi falar dos descobrimentos ñ ou, como se dizia na altura, os cobrimentos.

terça-feira, junho 10, 2003

CAIXA DE SUGEST’ES
O Meu Pipi È um blog que questiona. Que n„o tem certezas, excepto uma: n„o se deve levar na bufa. Mas quem questiona alguma coisa, em ˙ltima an·lise acaba sempre por questionar Deus. Se Deus tivesse uma caixa de sugestıes (a propÛsito, P·, È uma coisa em que devias pensar [n„o adianta escandalizarem-se com a forma como eu trato Deus. Reparem que usei mai˙scula no ìp·î]), eu colocaria l· esta reclamaÁ„o:
ìMeu caro amigo,
Segundo diz na BÌblia, e os gajos que escreveram aquilo (o Harold Bloom diz que foi uma gaja, mas È mentira. Se tivesse sido uma gaja a escrever a BÌblia, havia mais descriÁıes da roupa de Cristo e dos apÛstolos, dos enfeites da mesa da ˙ltima ceia e o caralho-a-sete) os gajos que escreveram aquilo, dizia eu, estiveram com atenÁ„o ao que Tu andaste a fazer e dizem que Tu Te fartaste de trabalhar durante seis dias, mas ao sÈtimo descansaste. Ora bem, descansaste ao sÈtimo dia e atÈ hoje, que se saiba, n„o fizeste mais nada. S„o milhıes e milhıes de anos a coÁar os sagrados Colhıes, p·. Esse Escroto deve estar em chaga. Mas enfim, isso n„o È o pior. O pior s„o merdas que Tu deixaste mal acabadas e que devias repensar. Por exemplo, as gajas. H· ali coisas bem feitas: fizeste a boca e a rata. Foi bem pensado. Assim, um gajo tem ‡ sua disposiÁ„o beiÁas horizontais, que chucham no nabo, e beiÁas verticais, que agasalham o nabo. Muito bem. Mas faz falta, a meu ver, um par de beiÁas diagonais. Porque, tal como est·, um gajo fica a pensar: ìSim senhor, È muito agrad·vel enfiar o marsapo em beiÁas verticais e horizontais. Mas como ser· espetar a picha em beiÁas de esguelha?î E pensar nisto incomoda como andar ‡ chuva ñ j· l· dizia o bÍbado que agora est· ali sentado na Brasileira a levar com merda de pombo em cima, para aprender que a chuva afinal n„o era assim t„o incomodativa. Mas estou a tergiversar. E quem tergiversa demais, se n„o se pıe a pau, acaba por levar na bufa.
Vamos a mais crÌticas: a peida. Bela invenÁ„o. ParabÈns. Mas do meio do magnÌfico nalguedo, onde mora a mais apertada anilha do corpo feminino, sai merda. Est·s a gozar connosco, P·? N„o dava para pÙr a merda a sair de outro sÌtio, para um gajo estar ali mais ‡ vontade? Faz l· um jeito ‡ malta.
Pipi
P.S.: As tetas est„o bem, mas duas È pouco. Mais algumas eram bem vindas. Obrigado.î
DEIXA DE ENGATE PARA O 10 DE JUNHO - III
Sabias que antigamente se chamava ao 10 de Junho o dia da RaÁa? Pois È. Mas mudaram. Hodiernamente chamam-lhe o dia da Racha. Deixa c· ver a tua.
DEIXA DE ENGATE PARA O 10 DE JUNHO - II
Como hoje È dia de Camıes, que tal dares miminhos aqui ao zarolho, hein?
DEIXA DE ENGATE PARA O 10 DE JUNHO - I
Ent„o, hoje È dia de Portugal, e tal, que te parece levares com isto tudo na regueifa? Pela p·tria?

segunda-feira, junho 09, 2003

POL…MICA! ZANGAS DO CARALHO! ENRABADELAS!
Quero aqui saudar o facto de andar tudo ‡ porrada no universo dos blogs. Assim È que È bonito. Esta merda h·-de parecer um saloon do velho oeste, com garrafas a serem partidas nos cornos de cada um, mas tambÈm com tempo para descontrair, no primeiro andar do estabelecimento, com muitas e boas putas.
Ora bom, j· que o clima È de pancadaria, vou lanÁar um tema polÈmico para a mesa, a ver se tambÈm levo na tromba.
Todos nÛs j· estivemos ‡ rasca para cagar. Creio que isto È un‚nimemente aceite. Todos nÛs, tambÈm, na hora de arre·-lo, sentimos um enorme alÌvio ñ ouso dizer prazer? ñ quando o trolho nos passa pelo gasganete rabal. Quero chegar aqui: um bom cagalh„o tem o mesmo calibre, dimens„o e formato de um caralho teso. Portanto, se um gajo sente prazer quando caga, È justo admitir que tambÈm sentiria gozo de levar na bufa. Diz-me o paneleiro leitor: ì” Pipi, mas quando um roto est· a levar na bufa, o nabo est· a entrar e a sair, enquanto os trolhos sÛ saem.î Sim senhor. … bem observado. Mas quem j· percebeu que gosta de ter merdas cilÌndricas a sair dos entrefolhos, pode estar na disposiÁ„o de suportar que lhas enfiem para depois ter o gozo de as sentir sair. Ora pensem l· nisto e depois digam caralhadas. Mas atenÁ„o: se alguÈm disser que eu sou de extrema-direita, saio do blog!
Ou ent„o mando-vos sÛ para o caralho, ainda n„o decidi.

domingo, junho 08, 2003

SIDA 2
A minha avÛ leu o post anterior e mandou-me adend·-lo. Achei que n„o precisava, mas a velha lembrou-me que vocÍs n„o s„o grande espingarda a nÌvel de raciocÌnio fodilh„o. Aqui vai: no caso da puta que sai do teste estar com ar de quem esteve a chorar, È porque est· infectada. Aqui, È ainda mais simples meter-lhe o nabo em qualquer buraco porque a tipa È n„o sÛ fodilhona como precisa de ser consolada. Em termos de psicologia feminina, sÛ h· uma condiÁ„o em que a foda È mais f·cil: È se ela for fodilhona, precisar de ser consolada e estiver bÍbada.
Agora, se tentarem esta forma de molhar o pincel fiquem-se pelo bico. As probabilidades s„o menos vantajosas para a casa. Mas vale a pena. AlÈm da tusa, a adrenalina È equivalente ‡ que sente um caÁador de leıes se estiver na selva ‡s escuras e o animal È que tiver a arma.
SIDA, A BLESSING IN DISGUISE
Bem sei que isto È como dar pÈrolas a porcos, mas vou outorgar-vos uma dica sobre o melhor sÌtio de engate que existe, caralho. … a clÌnica onde, trimestralmente, vou fazer o teste a ver se apanhei o bicho. Normalmente, sou um gajo atilado e, tal como os animais, gosto de cheirar os sÌtios onde meto a piÁa ñ normalmente, finjo sempre que vou fazer a minetaÁa, mas passo o primeiro minuto a fuÁar sÛ com o nariz, a ver se cheiro o HIV. Para quem n„o sabe, cheira a caprisone de pÍssego, com travo a engodo de pesca grossa.
Panascas, nessa clÌnica, È mais certo que sem d˙vida: as putas que l· v„o s„o fodilhonas. Sen„o, porque È que haveriam de fazer o teste? Normalmente, o que faÁo È o seguinte: espero atÈ ver uma gaja que me agrade ñ ok, uma gaja qualquer ñ ir l· saber o resultado. Depois, vejo se sai com um sorriso de quem n„o foi apanhado a roubar fruta - neste caso, a metÍ-la na p˙ncia. Se sim, est· safa (ou È maluca, a vaca). AÌ, finjo que tambÈm estou a sair ao mesmo tempo, igualmente com boas notÌcias neste teste do algod„o. Sorrio com ar c˙mplice e digo ìj· nos saf·mos, hein, porquita?î Ela ri, convido-a para tomar cafÈ e, realmente, ela acaba a tarde com sabor a moca na boca.
ComeÁo por dizer ìainda bem que estou limpo, porque n„o gosto nada de usar preservativo. Aperta-me muito o pÈnis.î Isto È express„o q.b. para a pÙr a pensar na envergadura do meu madeiro. AÌ, das duas uma: ou a gaja diz qualquer generalidade sobre camisas, tipo ìpois, tira a sensibilidadeî, ou ìatrapalha, ter de o pÙrî ou mesmo ìn„o gosto do sabor de nanha e bal„o de arî, e, neste caso, È sÛ conduzir a conversa a bom porto ñ i.e. pachacha; ou ent„o, n„o diz nada, fica meio embaraÁada e tem de se tentar a via subtil. A via subtil ser· por mim tratada noutro post. Logo depois de eu a inventar.
MAIS CRÕTICA DE FODAS
Creio que a foda que vou colocar agora ‡ apreciaÁ„o de todos pode ser bem ˙til, pois contÈm situaÁıes complicadas mas que podem acontecer ao fodilh„o comum. … uma foda que eu estava a dar com uma namorada que conhecia h· pouco tempo. De maneiras que ainda est·vamos naquela fase de sÛ dar trancadas na posiÁ„o de mission·rio ñ comigo a fingir que gostava de fazer amor e n„o de foder, e com ela a fingir que era sÈria e que n„o era nenhuma dessas putas que gostam de levar de canzana. Tudo bem, na primeira semana isso È giro, e distrai. Mas a certa altura, eu estou ali a dar tudo por tudo, a malhar na rata que nem um ferreiro, e nisto dou um peido absolutamente Èpico. AtenÁ„o: o paneleiro leitor n„o faz ideia do que foi isto. N„o se tratou de um simples traque de volume sonoro acima da mÈdia. N„o, n„o: foi um peido tonitruante, um peido que PosÌdon teria dado na cara de Ulisses para fazer levantar vagalhıes furiosos que lhe afundassem o barco, um peido que me deixou os entrefolhos do cu doridos durante uma semana e meia. Foi um daqueles peidos que eu dou ‡s vezes, ‡ noite, propositadamente e com fins recreativos, e que levam a vizinha de baixo a bater com o cabo da vassoura no tecto.
Perante um peido destes, È impossÌvel fingir que n„o se passou nada e dar continuidade ‡ foda. Percebi isso pelo ar de desconforto da gaja. Desenfiei a pichota e deitei-me ao lado dela. E perguntei, muito cÌnico: ìO que foi isto?î E ela: ìTu peidaste-te.î SÛ me restava contra-atacar. Tinha uma hipÛtese muito remota de Íxito, mas arrisquei: ìEu?! Eu acho que foste tu. Isto foi um peido de cona.î Ela passou-se: ìO quÍ?! Que ordin·rio! Eu agora dou... peidos de cona? Ainda por cima Ès aldrab„o. Como È que explicas o cheiro?î (Estava um cheiro a merda bastante intenso.) E eu: ìPor acaso, isso era outra coisa que eu queria falar contigo...î E ela: ì…s uma besta, Pipi. Est· tudo acabado!î E eu: ìTudo acabado? Tu queres È que eu te meta o nabo por tr·s.î E ela: ìH„?!î E eu: ìSim, sim. Queres levar com o tarolo e È ‡ bruta. N„o te faÁas de novas.î Nesta altura, eu ponho-a de gatas em cima da cama (sem que ela tenha esboÁado qualquer espÈcie de resistÍncia), com a m„o esquerda agarro-lhe no cabelo, com a direita faÁo um capacetezinho de saliva ‡ cabeÁa do caralho, e vai de lho enfiar. Foi das melhores fodas que j· protagonizei. A gaja perdeu as peneiras e as vergonhas assim que percebeu que eu era um javardo ‡ moda antiga, e por isso tinha potencial para lhe dar pinocadas valentes que lhe apelassem ao instinto animal. De maneiras que, daÌ para a frente, foi sÛ foder ‡ maluca. Foi extremamente interessante. Ainda hoje, quando estou a comeÁar uma relaÁ„o, procuro peidar-me numa das primeiras fodas, a ver se a mesma fita pega novamente. Experimentem vocÍs tambÈm.
Boa noite e boas fodas.

sábado, junho 07, 2003

CONTO INFANTIL
Era uma vez um menino que gostava imenso de foder. Certo dia, ele estava a passear num bosque quando se cruzou com a Branca de Neve. E disse-lhe assim: ì” Branca de Neve, posso-te ir aos entrefolhos do pipi?î E a Branca de Neve repondeu: ìEst· bem. AtÈ porque os anıes tÍm a lÌngua trabalhadora, e eu sempre gostei que me fizessem minetes enquanto lavo a loiÁa. Mas picha, que È bom, est· quieto Û preto. A piÁa an„ nunca me encantou.î O menino saca da gaita e, quando se prepara para dar inÌcio aos trabalhos de cu-abaixo e cu-acima, aparecem a Super-Mulher e a Cat Woman. E diz o menino: ì” Branca de Neve, desculpa l· mas vais para o caralho. Isto È que È pito bom.î E toca de se fazer ‡ Super-Mulher e ‡ Cat Woman. Na altura em que o menino se est· a preparar para meter a estaca no super-bordedo da Super-Mulher, aparece o Super-Homem e abarbata as duas gajas. Antes de se pÙr na alheta com as super-putas, enfia o nabo, com super-rapidez, na boca do menino, mais de duzentas vezes. E no fim, esguicha-lhe para a cara, vazando-lhe uma vista.
Moral da histÛria: mais vale uma p·ssara na m„o que duas a voar.
P.S.: Falta o final feliz: quando a Super-Mulher e a Cat Woman se foram embora com o Super-Homem, o menino sentou-se ao pÈ de um carvalho e chorou. Mas nisto apareceu o Bambi e pÙs-se a consolar o menino. E o puto vai e enraba-o.

sexta-feira, junho 06, 2003

FODITA NA LOLITA
Ser· que bater punhetas a pensar na mi˙da com quem perdi a virgindade pode ser uma pr·tica pedÛfila? Digo isto porque tÌnhamos ambos 15 anitos e È com essa idade - e estrutura Ûssea - que eu penso nela. Lembro-me t„o bem da gaja... Foi a primeira rapariga em que eu me vim para o cabelo. O gajo da Lolita teve um problema parecido, mas esse roto n„o chegou a comer a mi˙da dele.

quinta-feira, junho 05, 2003

ABRE A BOCA E FECHA OS OLHOS
Se h· coisa que me deixa realmente fodido s„o gajas que tÍm a mania que n„o gostam de levar com a chamada esguichadela de langonha na fronha (que rima bonita, caralho! Um artista!) Ou melhor, o meu pai È que tem raz„o. O problema n„o È exactamente com as gajas que n„o gostam. … com as gajas que n„o gostam e que n„o s„o capazes de fingir que gostam. Que s„o a maioria, claro. Sim porque, sejamos sinceros: n„o È todos os dias que um gajo molha a trincha na racha lambona de uma gaja profissional na matÈria. Foda-se! Com esta conversa de vulvas, o nabo ganhou vida prÛpria e bolsou-se todo, Û caralho! L· v„o mais umas calÁas para lavar! Sempre que n„o esgalho a minha meia-duziazinha de sarapitolas por dia d· nisto! Adiante. Vamos l· ver se as gajas percebem esta merda de uma vez por todas: a nhanha n„o engorda, hidrata a pele, fortalece o cabelo e aquela express„o ìemprenhar pelos ouvidosî n„o tem nada a ver com langonha nos abanos, punheta! Espalhem a mensagem, caralho. ¿ porrada, se for preciso, seus rotos.
… A PANELEIRICE, EST⁄PIDO!
L· estive no evento panasca sobre os blogs. Aqui deixo as minhas opiniıes sobre os participantes:
JosÈ M·rio Silva: roto.
Pedro Mexia: roto.
Nuno Costa Santos: roto.
Tiago Cavaco: roto.
Nuno Miguel Guedes: roto.
Ricardo de Ara˙jo Pereira: roto.
Jo„o Miguel Tavares: roto.
Mariana Vieira da Silva: rota.
Marta Almeida: rota.
De resto, a Papoila viu bem: a Anabela Mota Ribeiro tem o tornozelo grosso. Mas l· que levava com ele, ai disso n„o h· d˙vida. A prÛpria Papoila levava com ele, devo dizer. N„o sei quem era, mas pela maneira de escrever vÍ-se que proporciona festa rija na cama.
O Meu Pipi veio ‡ baila algumas vezes, durante a converseta de nalgas que se gerou. O roto do Pedro Mexia disse que o meu blog n„o era aconselh·vel a crianÁas. Isto È dizer mal por dizer mal, p·. S„o crÌticas gratuitas que n„o levam a lado nenhum, Û caralho. O roto do ZÈ M·rio Silva disse que este blog era escrito por Deus. Posso garantir que È falso. Entre mim e Deus h· uma diferenÁa fundamental: Nosso Senhor engravidava gajas sem as comer; j· eu, como-as sem as engravidar (espero).
Quanto ao resto, foi uma paneleirice pegada.
NOVA CRÕTICA DE FODAS
Este merdas fala de mulheres maduras e refere o Meu Pipi como autoridade na matÈria. N„o sou. Ter ido para a cama com algumas matronas sobre-35 n„o faz de mim um Einstein da cona velha. No entanto, quero relatar aqui a ˙ltima trancada que dei numa m„e de famÌlia.
Era uma terÁa-feira, fim do mÍs. Tempo chuvoso. Tive de me deslocar ao hiper-mercado para me abastecer de vÌveres. Cerveja, tiras de milho e, para as vitaminas, cerveja e tiras de milho. No corredor dos legumes, avistei-a, mesmo ao lado das meloas. Rabo a precisar de revis„o, umas mamocas generosas, ar de quem j· aleitou muita cria, cintura espartana, daquelas que fazem gingar todo o corpo, como se de uma orquestra da foda se tratasse. Aqueles 40 anos de fada-do-lar n„o enganavam: era racha para dar luta a qualquer fodilh„o que honra o seu piÁo.
Estabeleci o plano de ataque. Segui-a por mais trÍs corredores. O menear da peida, as tetas suspensas quando tinha de tirar alguma coisa da prateleira de cima, os tornozelos inchados, vermelhıes, a sair das socas... O meu nabo latejava dentro das calÁas, qual pit bull ao cheirar uma crianÁa. Tive de o prender na cintura das calÁas. Uma empregada dos frescos j· me tinha topado e estava com aqueles risinhos de quem quer levar com isto tudo. Mas eu era um homem numa miss„o. Mesmo assim, fiz uma nota mental para l· voltar.
Bem, isto j· se est· a alongar, escrever esta histÛria est·-me a dar meia casa e vou ter de esgalhar uma. Despacho-me, portanto. Ataquei no corredor dos produtos de limpeza para a casa. Quando ela se aproximou, j· eu l· estava, com ar desgraÁado, sem saber se levava o Fabuloso Lavanda ou Marinho. Caiu que nem uma puta na conversa do bom chulo. Perguntou-me se precisava de ajuda, eu perguntei-lhe se queria foder. Claro que houve conversa de circunst‚ncia pelo meio, mas n„o È nisso que ninguÈm est· interessado. Acabei a tarde numa residencial da Defensores de Chaves.
Valente, a gaja. Era rapadinha, sinal de que o marido j· tinha sido enfeitado mais vezes. O que me deu mais gozo ñ tirando o ter-me vindo para o cabelo dela, claro ñ foi estar a levar com as pulseiras com coraÁıes, onde ela tinha os nomes dos filhos, nas fuÁas. No fundo, nessa tarde, forniquei uma famÌlia inteira.
Como nota final, tenho de dizer aqui que, nessa trepa que mandei aconteceu uma coisa muito esquisita. Talvez derivado da diferenÁa de idades, a matrona estava sempre a chamar-me ìfilhoî. ìForÁa, filho!î, ìAi, ai, filho, ai!î, ìAi, filho, como tu tens isso!î
E n„o È que isso me deu tes„o extra?
SERIA AD√O ROTO?
Quem vÍ este desenho do Miguel ¬ngelo, n„o pode duvidar. Eu desculpo a nudez, o tocar noutro homem (È Deus, mas, e daÌ?) e os abdominais mais do que definidos. Agora, o pulso quebrado diz tudo.
TETAS COMO ELEFANTES
A minha avÛ embirra com a minha fixaÁ„o em mamas grandes. N„o percebe como È que, aquilo que para ela È uma atrapalhaÁ„o na lida casa, pode ser um arrebita-nabo para mim. A verdade È que a funcionalidade de um par de tetas gigantes È diferente se estivermos a manuse·-las na Ûptica do utilizador. Eu dou grande valor a uma prateleira como deve ser. Principalmente quando estou a lamber uma crica de uma gaja feia. Nessas altura, dou graÁas ao Criador por ter posto entre mim e a fronha desalinhada da sopeira em que estou a efectuar trabalhos de canalizaÁ„o, um muro de chincha que impede o contacto visual. N„o poucas vezes, no meio de uma minetaÁa, me desconcentrei por ver a verruga encimando o nariz da gorda que estava a comer. No fundo, quando estamos a comer lampreia, n„o nos apetece nada ver a lombriga que deu origem ao pitÈu.
SUCED¬NEOS
Isto e isto s„o dois blogs suced‚neos do Meu Pipi. No fundo, s„o duas conas artificiais, daquelas que se compram em qualquer sex shop. TÍm a forma de uma cona normal, pÍlos como uma cona normal, cheiram melhor do que uma cona normal, mas, enfiem l· o nabo da maneira que quiserem, aquilo nunca h·-de solfejar um peidinho de cona como deve ser. Mesmo assim, um grande chute nos colhıes destes grandes rotos. No fundo, a Pingo Cola e a Spur Cola dos sites dedicados ‡ p˙ncia.
A ORIGEM SOCIAL E A FODA
Ao longo da vida, tenho espetado o nabo em cricas de todos os tamanhos e feitios, e tambÈm de todas as origens sociais. Baseado na minha experiÍncia, distingo trÍs grandes classes sociais de gajas: gajas de classe baixa, gajas de classe mÈdia e gajas de classe alta. E gajas de classes diferentes fodem diferentemente. Vejamos:

Gajas de classe baixa: S„o gajas que trazem para o leito a rudeza do trabalho agrÌcola. Comportam-se como se estivessem a malhar o milho, sÛ que a maÁaroca È o nosso nabo e elas malham com o bordedo. Se n„o estivesse bem presa ao corpo, estou convencido de que nos arrancavam a picha ‡ conada. Regra geral, s„o gajas que n„o se negam a levar na bufa pois desde tenra idade h· um primo, inevitavelmente chamado Alfredo, que lhes rebenta as nalgas com o seu barrote que, de tanto enrabar ovelhas, atÈ tem varizes no lombo.

Gajas de classe mÈdia: S„o gajas que fodem com requinte. Podem n„o ter o instinto animal das gajas de classe baixa, mas sabem alguns truques que aprenderam l· fora. Aliam uma desinibiÁ„o resultante de educaÁ„o progressista a uma ‚nsia de saber que lhes permite manterem-se informadas sobre as mais modernas tÈcnicas de mamar na sardanisca e de dar trancadas inovadoras, que aprendem nas revistas femininas.

Gajas de classe alta: S„o gajas que compensam alguma falta de pr·tica e talento com o facto de terem condiÁıes financeiras para andar a embelezar as tetas, a peida e a prÛpria pachacha. Estas gajas n„o tiveram primos de picha calejada a debravar caminho. Todos os seus familiares do sexo masculino s„o panascas. Mas elas tentaram, pelos seus prÛprios meios, iniciar actividades fodengas enfiando objectos rombos no seu endinheirado pipi. Em casa destas gajas h· sempre qualquer coisa que serve para esse efeito: um castiÁal de prata, uma perna de uma cadeira D. Jo„o V, uma tela do Cargaleiro toda enroladinha para enfiar no cu (que È, ali·s, o lugar dela). Estas gajas tÍm uma grande falta de nabo, dada a paneleirice do meio em que vivem. Por isso, assim que se apanham com um gajo que cheire a animal e lhes dÍ umas piÁadas a sÈrio, dispara-lhes o fusÌvel e desatam a foder como se n„o houvesse amanh„. Nessa altura, proporcionam festa bem rija na cama.

quarta-feira, junho 04, 2003

TINHA SIDO ENGRA«ADO
Houve uma Època em que eu pensei que a moda dos famosos terem o bicho da SIDA ia chegar a Portugal. N„o fui o ˙nico. Parece que, na altura, chegou a aventar-se a hipÛtese de o ìMundo VIPî mudar de nome para ìMundo VIHî. A maltosa da SIC acobardou-se, contrariando a sua cl·ssica falta de vis„o estratÈgica...

terça-feira, junho 03, 2003

IT TAKES TWO TO TANGO, BUT ONLY ONE TO BREAK DANCE
Muitos comentadores do Meu Pipi insinuam que eu, por sÛ falar em punhetas, devo foder pouco. … verdade. O Meu Pipi fode pouco. Porque, como dizem os franceses ìthere is no such thing as too much fodaî. Agora, quem fode mesmo muito pouco ñ se È que chega mesmo a foder ñ È a malta que faz esses coment·rios. Um gajo que acha que quem est· bem fornecido de cona p·ra de bater ‡ punheta, È, claramente, um gajo que n„o est· bem fornecido de cona. Um homem n„o deixa nunca de se entreter com o seu nabo. Mas eu perdoo a ignor‚ncia de um palerma que, tendo um dia namorada e estando a ver pornografia, acha que n„o bate uma sarapitola porque prefere guardar-se para quando a gaja se dignar a foder.
Mesmo um gajo que anda a comer a p˙ncia ‡ B·rbara Guimar„es continua a bater ‡ punheta. Sen„o, atentem nisto: como as gajas n„o tÍm a mesma resistÍncia que os gajos, È natural que, depois de ter enterrado o nabo de todas as maneiras e feitios na B·rbara, a gaja esteja derreadinha. Mas um gajo, ao vÍ-la toda descascada e desprotegida ao lado, continua com a verga arrebitada. AÌ, podem crer que esgalha uma.
A punheta n„o È um suced‚neo da foda. … um prazer em si mesmo. N„o È a actividade solit·ria dos que n„o fodem, È a meditaÁ„o transcendental de quem n„o acredita nessas paneleirices monhÈs. Foda-se, nestes tempos em que se valoriza tanto o auto-reconhecimento e o amor prÛprio, espancar o macaco È um dever, caralho!
POSTO DE ESCUTA, O CARALHO!
Ao fim de n„o sei quanto tempo, o Posto de Escuta citou-me. Mas n„o citou nenhum post com um palavr„o, de maneiras que n„o me considero bem representado. ” Posto de Escuta, n„o andas a escutar bem, cabr„o! Caralhos te fodam, rapina-frases do caralho!
FREIO NA BUFA
Uma leitora devidamente identificada pelo Meu Pipi (ando a fodÍ-la) perguntou: ìPorque È que os paneleiros falam e gesticulam como as gajas?î Uma bela quest„o para se colocar depois de duas fodas, caralho. Dei-lhe a liÁ„o enquanto ela me abocanhava o nabo para uma limpadela final.
A resposta È mais cientÌfica do que ‡ primeira vista se pode supor. Ao contr·rio do que a sabedoria do bom povo sugere, um roto n„o age como uma mulher histÈrica sÛ porque, sendo de mulheres que a maioria dos homens gosta, tÍm esperanÁa de chamar a atenÁ„o de um macho mais alcoolizado ou mÌope.
A verdade È que a principal diferenÁa entre os dois gÈneros sexuais È um pequeno freio que os homens tÍm na bufa e que falta ‡s mulheres. A presenÁa desse freio È o agente de um comportamento m·sculo e valente. A falta desse mesmo freio conduz a um comportamento efeminado. Por isso È que os homens que trilham caralhos com o rego do cu, depois de partido freio ñ È assim tipo uma patilha ñ se passam a comportar como fÍmeas. ¿s vezes, derivado do fundo a que o freio se encontra ñ ou da pouca envergadura da pichota da outra bicha ñ È preciso mais do que uma encavadela para a patilha quebrar completamente. … por isso que, nessas situaÁıes, o roto demora tempo atÈ apanhar os primeiros trejeitos abichanados.
ìAh!î, disse a gaja, depois de cuspir a meita, ìe os gajos que s„o amaricados mas nunca levaram no cu? Tipo Cl·udio Ramos?î. Uma boa follow up question, sim senhor. Nesses caso ñ e tal como a raparigas que, apesar de manterem intacta a sua honra, tÍm o hÌmen todo esfrangalhado ñ o que sucede È que esse rapaz, provavelmente, È vÌtima de um infantil passeio de bicicleta mais violento, que lhe lixou o freio.

segunda-feira, junho 02, 2003

… A CULTURA, PANELEIRO DO CARALHO!
Um bando de panilas est· a organizar um colÛquio, ou um debate, ou o caralho que o foda. Chama-se "… a cultura, est˙pido!" e vai ser sobre blogs. Acham que alguÈm convidou este vosso amigo? Claro que n„o. Naturalmente, receiam que eu tenha uma picha maior que a deles, de maneiras que n„o me querem l·. E È que tenho mesmo, caralho.
AI TU QUERES VER?
Esta jovem diz que o Meu Pipi, "È n„o sÛ um rapaz, como n„o È puto nenhum". Chama-me inteligente e culto. Parece que j· vivi umas coisas e tudo. Acho que ela quer È levar com isto tudo. O que, por mim, n„o tem mal nenhum. Eu gosto de matinais, porque acordo sempre pronto.

domingo, junho 01, 2003

E AGORA UM COCHE DE CULTURA, CARALHO
Andava a procura de pornografia e deparei-me com alguns blogs lusos. Reparei que muitos postam e comentam poesia. Apesar de saber que isso È um evidente sinal de rotura, o Meu Pipi, para n„o destoar, tambÈm quer mostrar que lÍ e sabe interpretar algo mais do que quadras tipo "Jo„o, para gajos como tu / s„o trÍs na boca e dois no cu".
ComeÁo ent„o com um dos meus favoritos, da Sophia de Mello Breyner Andresen ñ que, das poetisas portuguesas com nomes estrangeiros, È a melhor.
ìApesar das ruÌnas e da morte
Onde sempre acabou cada ilus„o
A forÁa dos meus sonhos È t„o forte
Que de tudo renasce a exaltaÁ„o
E nunca as minhas m„os ficam vaziasî

Considero este poema a mais bela ode ‡ masturbaÁ„o de que h· memÛria em toda a arte portuguesa. A autora comeÁa por se referir ‡s ìruÌnasî e ìmorteî onde acaba cada ìilus„oî. Ora, n„o È preciso ser um punheteiro como eu para saber que ela se est· a referir ao que os franceses t„o candidamente chamam ìpetit mortî. O orgasmo È, depois do Íxtase, a ìmorteî - d· c· uma vontade de adormecer que eu ‡s vezes tenho de me beliscar para bater outra. As ruÌnas s„o os restos de nhanha que, quais destroÁos do Convento do Carmo, est„o penduradas no tecto da casa de banho. A ìilus„oî È a fantasia que cada qual criou para entesar o nabo, antes de o esgalhar valentemente. Ultimamente tenho usado o DNA com a B·rbara Guimar„es (h· l· duas ou trÍs fotografias em que quase se conseguem ver os mamilos. Mesmo na entrevista, ela diz uma ou duas frases pirosas que me arrebitam o sardo. Adoro saloiÌas...). J· agora, apraz-me dizer que, finalmente, o DNA serve para alguma coisa!
Posto isto, voltemos ‡ versalhada em quest„o. ìA forÁa dos meus sonhos È t„o forte / que de tudo renasce a exaltaÁ„oî. Ora, pegando novamente no DNA com a B·rbara Guimar„es como exemplo, È Ûbvio que aqui Sophia se refere ‡ segunda vaga do tes„o. Eu acabo de me vir abundantemente, tenho o mangalho a arrefecer, mas, pelo canto do olho, pego novamente numa prega de teta da B·rbara Guimar„es. J· est·s! O nabo d· por isso e ìa forÁa dos sonhosî (eu a enfardar na B·rbara, de ladex) È tal que ìrenasce a exaltaÁ„oî (o piÁo fica todo engalanado).
A ˙ltima frase È mais complexa do que ‡ primeira vista podemos supor. Uma interpretaÁ„o mais simplista (e, porque n„o dizÍ-lo, facilitista) afirmar· que ìe nunca as minhas m„os ficam vaziasî se refere ao facto de o punheteiro estar sempre agarrado ao caralho e aos colhıes. Dir„o que a Sophia teria em mente um gajo avantajado e pronto. N„o È bem assim. As m„os n„o ficam vazias porque, como qualquer adolescente saber·, ao fim de trÍs ou quatro punhetas, o jacto de langonha perde a forÁa e a consistÍncia. … natural, os tintins produzem o que produzem. Mas sai sempre qualquer coisinha. Agora, como n„o È expelida convenientemente, acaba sempre por ficar nas m„os. Que, desse modo, ìn„o ficam vaziasî.
V„o ler, caralho.