quarta-feira, julho 30, 2003

UM POUCO DE GEN…TICA
H· dias, numa ida ao Algarve, encontrei aquilo que o fodilh„o javardo tem procurado desde sempre, o chamado Santo Graal do chavascal. Refiro-me ñ ainda com a letra embargada ñ ‡ famÌlia fodilhona. Sim, eu fodi uma filha, uma m„e e uma avÛ. SÛ podia mesmo ser no Algarve, esse repositÛrio de cona a cÈu aberto, em que bifas vÍm, quais mission·rias da caridade, aliviar a fome dos locais.
Pode dizer-se que esta famÌlia de bifas est· para o pinanÁo como a famÌlia Soares est· para a polÌtica: ninguÈm quer ficar de fora. Conheci a linhagem num bar, elas pagaram-me um copo, gabaram qualquer coisa em mim (n„o sei bem o quÍ, o meu inglÍs È rudimentar, saber lÌnguas È roto), eu perguntei (por mÌmica) qual das trÍs ia ter a sorte de provar o meu madeiro, elas entreolharam-se sorridentes e... chavascal ensuits.
Meus abichanados amigos, aquilo era o Trio ”decona! A Santissima Trindade do PinanÁo! Nestas alturas de descoberta, um fodilh„o tende a ser egoÌsta e pensar sÛ no seu gozo. O Pipi n„o, o Pipi apercebeu-se que estava perante uma oportunidade rara (sÛ em certos lugares de Portugal se pratica este tipo de foda, mas com a ajuda do incesto), de maneiras que tirou notas.
Comparando as trÍs, pude avaliar o efeito de envelhecimento da pachacha, assim como que uma tabela cronolÛgica da rata. Qual geÛlogo que, atravÈs da observaÁ„o de um corte longitudinal do solo, identifica as idades dos variados estratos. Assim fiz eu com conas: a cona nova, imberbe, apertada e el·stica, igual ‡ terra fofinha do primeiro estrato; a cona madura, de rocha sedimentada feita, com uma bolsa de ar aqui (peidinho de cona), um lenÁol fre·tico acoli (corrimento mal cheiroso); atÈ ‡ cona velha, jur·ssica, granÌtica, dura e seca, difÌcil de perfurar, mas, com a ferramenta certa, capaz de esconder um tesouro, um poÁo de petrÛleo. No caso desta velha, acho sÛ que lhe rebentei uma variz. Senti-me um Darwin a assistir, in loco, ‡ evoluÁ„o da pachacha!
No entanto, penso que, alÈm de tudo, posso ainda ter dado uma achega importante ‡ investigaÁ„o da genÈtica. … um facto: qual Mendel, descobri que a localizaÁ„o do ponto G passa de m„e para filha. Foi atravÈs do mÈtodo da experimentaÁ„o que cheguei l·. Comecei pela avÛ (a idade È um posto. AlÈm disso, n„o podia correr o risco da velha quinar entretanto, perdendo eu esta oportunidade). Enquanto lhe fazia minete, localizei (por acaso) o ponto G. Quando, mais tarde, comi a crica ‡ m„e, constatei que, na sua pachacha, o ponto se encontrava nas mesmas coordenadas. Nessa altura, senti um arrepio na espinha, n„o diferente daquele que ter· sentido Guttemberg quando percebeu que a m·quina que tinha construÌdo para tatuar ordinarices na peida das alem„s que comia, tambÈm dava para imprimir livros, e coiso. Lembro-me de estar a chafurdar na pachacha e de ter dito "” Pipi, tu queres ver pfffft que pfffft descobriste qualquer coisa pfffft?" Aqueles pffft eram os pintelhos que ia comendo ñ n„o se deve minetar e falar ao mesmo tempo ñ mas tive de voltar ao trinca-clitos, porque estava a tergiversar e a bifa estava a ficar impaciente, uma vez que tinha uma coninha mimada e exigia o tipo de atenÁ„o que n„o se compadece com o espÌrito metÛdico da investigaÁ„o cientÌfica.
O que interessa È que a constataÁ„o deste facto cientÌfico permitiu que eu, chegado ‡ filha, confirmando a minha tese, fosse directo ao ponto que interessava. Ali·s, aquilo j· nem era uma tese, era uma tes„o. Ao sentir prazer imediato, a pita deve ter julgado que eu era algum adivinho. Posso mesmo jurar que gritou "bingo!"
E assim se passou uma agrad·vel madrugada. J· me tinha acontecido fornicar com gajas que, a fodas tantas, sacam da carteira para me mostrar fotos da famÌlia. Agora, ter uma avÛ a destapar a neta para que eu pudesse comparar pipi ros·ceo e macio com greta seca e baÁa, nunca me tinha passado pela cabeÁa.
Ok, atÈ j· tinha. Mas comovi-me ‡ mesma, porra.

terça-feira, julho 29, 2003

CRÕTICA DE FODAS
Mais do que romper cus, o Pipi gosta de romper estigmas sociais, preconceitos de classe. A foda que quero relatar foi dada numa menina que conheci por intermÈdio de uma colega de turma que andei a comer e que era filha da empregada da dita betinha. Empregada essa que, como È Ûbvio, tambÈm fiz.
A sujeita. Estudante em colÈgios de freiras, assÌdua em caminhadas a F·tima, frequentadora de retiros espirituais catÛlicos. Mesmo assim, inexperiente a nÌvel sexual. SÛ tinha tido um namorado que, nitidamente, n„o tinha carta para um bÛlide daqueles. Ali·s, muito poucas vezes a tinha tirado da garagem.
Uma gaja È uma casa, e esta, nitidamente, estava habituada a uma domÈstica inexperiente, que n„o limpa os cantos todos e varre o pÛ para debaixo do tapete. Ora, no que a limpezas concerne, o Pipi È uma daquelas equipas de criadas de Hotel, que atÈ muda as toalhas limpas, desinfecta a sanita e no fim deixa um bombom.
Havia ali partes que nunca tinham sido usadas. AtÈ cheirava a novo. Mas, pelas posiÁıes que adoptava, via-se que ela intuÌa para que È que elas serviam. No fundo, fui um bandeirante, um explorador a fazer trabalhinho de sapa para outros que vir„o depois de mim e que, porventura, gozar„o melhor, mas sem a adrenalina que o test-drive proporciona.
Poupo ao leitor a parte de angariaÁ„o. N„o È bonito ver o que uma gaja, fina ainda por cima, faz para levar o Pipi para a cama. Adiante. Quando a vi nua, estranhei. A princÌpio, n„o relacionei o nome com a cona. Chamava-se Matilde, mas tinha cona de SÛnia Andreia: uma cona ordin·ria, mas produzida, a cheirar a pachachouli. Uma cona de alto gabarito.
Comecei com uma foda despeitada. … que, quando tÌnhamos sido apresentados, deixara-me pendurado com o segundo beijinho, de maneiras que, na foda, tambÈm a deixei pendurada. Andei l· sÛ a varrer com a pichota, mas sem pÙr, e ela a gemer, como quem diz ìentra e fecha a porta, porque a corrente de ar incomodaî. Essa primeira foda foi um abre-te sÈsamo: a partir daÌ, foi ver o Ali Bab„o a entrar e sair a seu belo prazer.
Seguiu-se o minete. Enquanto trombava, ela tinha espasmos como se tivesse o Alien no bucho. Mas È natural, porque a minha lÌngua ia, pelo menos, atÈ ‡ trompa de FalÛpio. Deixei-lhe o clito a badalar mais que os sinos do carrilh„o de Mafra. Ali·s, a vir-se, ela parecia os sinos do carrilh„o de Mafra. Ao contr·rio dos rotos leitores mais inseguros, n„o ponho a hipÛtese de fingimento. Ela mal sabia o que era um orgasmo, quando mais fingir.
A cuzada foi uma revelaÁ„o. De aluna, passou a mestra. Ponho-a de canzana, dou-lhe duas ou trÍs bombadas, mas eis que ela me descalÁa o nabo e aponta o ferro ao cu. ìOlha, Pipi, tu queres ver que a betinha afinal...?î Depois foi um chavascal de anilha apertada. ìVenha-se c· dentro!î, pediu ela. Sou l· gajo de negar um pedido t„o educado. Estava t„o apertadinho que aquilo È esguichadela para lhe ter untado atÈ ‡ traqueia.
No fim, um brochezito. Regular, nada por aÌ alÈm. Apenas um pormenor, revelador da sua condiÁ„o social. A forma como, depois de tudo engolir, limpou as pontas da boca ao lenÁol, num movimento simples, discreto, mas eficaz. Deu-me a certeza de estar perante alguÈm com uma educaÁ„o superior.

segunda-feira, julho 28, 2003

G…NESIS
Dizem que o universo nasceu do Big Bang. Eu sou mais poÈtico e gosto de dizer que a origem do universo È o Gang Bang. Imagino uma Èpica orgia entre deuses, com uma gaja a levar na cona, no cu e na boca de muitas pichas divinas. Num grande orgasmo colectivo, toda a semente sagrada d· origem ao nosso universo. Foda-se, eu devia era fundar uma religi„o, caralho....

domingo, julho 27, 2003

CORREIO DOS LEITORES
J· aqui discorri sobre a urgÍncia do Hotmail instalar um block roto na caixa-postal. Enquanto isso n„o acontecer, tenho de apanhar com lamechices destas: ìPipi, ando num dilema. A namorada de um dos meus maiores amigos anda a fazer-se ao bife. N„o quero magoar o meu amigo, mas a tipa tem um par de tetas de bradar aos cÈus. Que faÁo?î
Resolvi esclarecer esta quest„o porque me parece estar perante um engano que n„o floresce apenas na cabeÁa do abichanado que me escreve, mas sim nas mentes sujinhas de muito e muito leitor do Pipi. O raciocÌnio exposto na missiva È falacioso. Enferma da assunÁ„o de que estamos perante duas condiÁıes antagÛnicas: o dever de ser amigo e o dever de ser gajo. Ora, isto È falso. Uma linha de acÁ„o eticamente traÁada conduz-nos inexoravelmente a uma ˙nica hipÛtese, que abarca, simultaneamente, a manutenÁ„o da amizade e da honra de macho.
Tu tens de comer a gaja. N„o sÛ estar·s a ser justo para ti, como homem, como tambÈm o estar·s a ser para o teu amigo. SÛ ao fodÍ-la ñ e, atenÁ„o, quanto mais ‡ bruta e ‡ porca tu foderes, melhor! ñ È que poder·s depois enfrentar o teu amigo de cabeÁa erguida para lhe dizer: ì” p·, a tua namorada È uma ganda puta, caralho! Imagina tu que a fodi ‡ bruta e ‡ porca! Ela È que quis e, ainda por cima, gostou!î Com a tua acÁ„o, provar·s duas coisas: provas o suor do rego do cu dela e provas tambÈm que ela n„o serve para o teu amigo, que n„o tem outra alternativa sen„o acabar com a gaja ñ n„o sem antes lhe dar algumas fodas de desagravo, maltratando-a no rabo, para que ela leve que contar.
Claro que o teu amigo vai andar fodido durante algum tempo, mas tu podes minorar a dor dele, dizendo coisas amigas como ìda minha ela n„o engoliuî ou ìsÛ a terceira tentativa È que aceitou levar na bufaî. Mesmo mentindo, far·s o gajo sentir-se especial. Se a consciÍncia te continuar a pesar, paga-lhe uma ida ‡s putas. Podes, inclusive, gracejar: ìJ· viste? Comi a tua puta de graÁa, agora pago-te outra!î.
A amizade È feita destas pequenas merdas, p·.
GYMNAESTRADA
Chegou hoje ao seu tÈrmino a Gymnaestrada. Este prestigiado evento mistura, como o prÛprio nome indica, a gin·stica com a estrada, que È o sÌtio onde as putas atacam. A Gymnaestrada È, no fundo, um autÍntico rodÌzio de cricas, que se apresentam ao fodilh„o divididas por regiıes do globo (crica espanhola, crica russa e crica finlandesa, por exemplo) e por especialidades (crica saltadora, crica acrobata, crica corredora, etc). De qualquer modo, todas s„o pachachas musculosas, que n„o se limitam a foder: aquilo s„o ratas que mastigam o anÌbal a um gajo. E n„o descansam enquanto n„o o obrigam a pintar ‡ pistola o interior da greta. … de um gajo ficar com o nabo a fazer contas de glande, para determinar a quantidade de variaÁıes possÌveis, porque pode esgatanhar-se ‡ piÁada um pito finlandÍs saltador, um pito espanhol acrobata e um pito russo corredor. Mas È preciso elaborar um rigoroso plano de fodanga que seja capaz de esgotar todas as hipÛteses, ou seja, deve-se enfiar o boneco em todas as especialidades de todas as nacionalidades, porque pito espanhol saltador È diferente de pito russo saltador, e pito finlandÍs acrobata È diferente de pito finlandÍs corredor, por exemplo. E ainda h· jovens que dizem que n„o serve de nada aprender matem·tica! Paneleiros...

sábado, julho 26, 2003

TEORIA SOBRE A BLOGOSFERA
ìBlogosferaî È um termo que, como È Ûbvio, foi inventado pelos panascas que tÍm blogs. O voc·bulo sÛ poderia ter sido produzido por mente rabeta, ali·s. O sonho destes larilas era que houvesse, n„o uma, mas duas blogosferas, mais um blogopau. Tudo junto, daria um blogocaralho que eles posteriormente haveriam de meter no blogocu.

sexta-feira, julho 25, 2003

NOTAS SOLTAS TELEVISIVAS
¿s vezes, depois de uma punheta a ver o Sexy Hot, dou por mim num zapping inconsequente pelo resto dos canais, uma m„o no comando, a outra a afagar o escroto. N„o ami˙de, nessas deambulaÁıes, surgem-me ideias para programas televisivos. Acho que tambÈm era assim que o Rangel trabalhava.
O ˙ltimo conceito televisivo que formulei ñ e que agora ofereÁo ao canal que primeiro queira pegar nisto ñ foi inventado depois de uma esgaÁadela de pessegueiro preguiÁosa a ver o ìTrombadas no Internato IIIî (melhor do que o primeiro, mas muitos furos abaixo do segundo. N„o vale um quarto visionamento).
A ideia È simples e, parece-me, pode vir a ser um grande sucesso de audiÍncia. Ali·s, n„o sei como È que ainda ninguÈm pensou nisto. … um concurso, chamado ìPiÁa de Ouro Passa Palavraî, em que os concorrentes est„o todos nus junto a uma pick up, com os tarolos pousados no capot. Ora, normalmente, um homem sÛ aguenta determinado tempo sem uma erecÁ„o. Passadas duas horas, qualquer coisa serve para arrebitar o nabo, atÈ alguÈm mais simp·tico o tratar por ìÛ amigoî. Por isso, quem enfuna a pichota, levanta-a e perde contacto com a viatura, sendo desclassificado. Como sabemos que ter tes„o e n„o a aproveitar ñ alÈm de pecado ñ faz mal ‡ sa˙de, ao perdedor È feito um bico pelo pessoal mÈdico especializado que l· est· para acompanhar os concorrentes.
De vez em quando, aparece o Nicolau Breyner que, em vez de tirar o casaco, tira as calÁas e roÁa-se pelos concorrentes. Nessas alturas, quem entesa È roto e o paÌs todo fica a saber.
Claro que esta ideia precisa de levar uns toques, depende muito de como È produzida. Sobre isto, qualquer produtora servir·, menos a Endemol. SÛ se, entretanto, mudar o nome para Endedura.

quinta-feira, julho 24, 2003

CRÕTICA DE FODAS
Coloco hoje ‡ consideraÁ„o do paneleiro leitor um exemplar da chamada ìfoda p˙blicaî. Para mais, a foda em apreÁo È, se me permitem (e eu sei que permitem, porque o cabr„o do blog È meu), uma foda duplamente p˙blica. Primeiro, porque foi dada em sÌtio p˙blico. Segundo, porque foi levada a cabo com uma figura p˙blica. Tratava-se de bom pito televisivo, e mais n„o digo. Sou um gajo discreto, que n„o faz alarde da sua vida sexual.
Ora bem, quando se trata de fodas p˙blicas, recomendo um profundo conhecimento da gaja com quem se vai praticar a actividade fodal. Foi neste ponto que residiu o meu erro. J· l· vamos. Eu tinha acabado de sair do cinema com a gaja, ali nesse antro de paneleirice que È o Monumental. Atras·mo-nos um bocado a sair porque, enquanto passam as legendas, a sala continua escura e ainda se faz um minete ou dois. J· c· fora, damos com tudo vazio (sessıes da meia-noite, È o que d·). Vou pagar o parque e nisto a gaja repara que, no sÌtio onde est· a m·quina, h· um recanto que parece ter sido feito de propÛsito para albergue de berlaitadas clandestinas. Bom, este vosso amigo saca do nabo e, assim que a cobra-cuspideira assoma ‡ toca, a gaja desata-me numa chiadeira que parecia vinte cremalheiras de bicicleta ferrugentas a pedalar ao mesmo tempo. O gajo da Securitas pensa que est„o a matar alguÈm e aparece l· esbaforido. ìAh, fodilhıes do caralho!î, grita o velhote. Ela pira-se (pop!, fez o nabo) e eu fico ali com a bisnaga de fora, atarantado. E diz o seguranÁa: ìEst·s a apontar para mim com o zarolho, cabr„o?î Perante isto, achei que talvez n„o fosse m· ideia pÙr-me na alheta. Sem tempo para meter o animal na gaiola, largo a correr. E È ent„o que constato o seguinte: o ZÈ Tolas ainda estava humedecido pela nheca conal. Logo, na corrida senti uma aragem muito fresquinha no marsapo. Por acaso foi agrad·vel, mas podia ter apanhado uma gripe no martelo. J· bem basta a ranhoca que ele larga mesmo sem estar constipado. Que sirva de liÁ„o a fodilhıes de todo o mundo.

quarta-feira, julho 23, 2003

AFODISMOS
Enceto aqui uma nova rubrica de ditos filosÛficos. Assim como Edson AthaÌde tem o seu Tio Olavo, tambÈm eu tenho um familiar com talento aforÌstico. Trata-se do meu Tio Encavo. Aqui vai o primeiro pensamento:

ìFoda numa puta vale por duas: o pinanÁo em si e a enrabadela nas finanÁas, pois a puta n„o passa recibo.î

segunda-feira, julho 21, 2003

QUEST’ES FILOS”FICAS
Se uma ·rvore cair na floresta quando ninguÈm est· a ouvir, far· barulho? Quando um casal de surdos est· a foder, a cona dar· peidinhos? Far· chploch slurp? O esmegma produzido pela sabarda de um cego tambÈm È branco? Toca a meditar.
O DUPLO APELO DAS CONTORCIONISTAS: UMA FODA E UM PUZZLE
Na minha incurs„o pelo mundo do circo, engatei uma contorcionista. Foi das melhores coisas que fiz na vida. Era t„o dobradiÁa, aquela puta... Nas nossas histÛricas sessıes de agasalha-a-costeleta, dada a sua extraordin·ria elasticidade a crica apresentava-se-me em sÌtios absolutamente insÛlitos. Relembro a inquietaÁ„o fodilhona dessas alturas: onde acometer estes meus quatrocentos gramas de chicha tesa? Debaixo do sovaco? Junto ao pÈ? Sobre a testa? Afinal onde p·ra a pachacha desta magana? No final, l· dava eu com a fugidia greta, onde gostosamente despejava dois ou trÍs dedais de esguicho morninho. Ah, as recordaÁıes!...
ALCUNHAS DO MEU PAÕS (II)
O Arrebenta-Cus
Esta era a alcunha de Reinaldo, saudoso jogador do Benfica e da AcadÈmica. Reza o mito que a marca fornecedora dos equipamentos tinha que fazer uns calÁıes maiores para o Reinaldo, caso contr·rio a cabeÁorra do negro mangalho aparecia a espreitar. A alcunha foi granjeada quando, alegadamente, Reinaldo escaqueirou a bufa a uma das Doce. Bons tempos! Nos dias de hoje, boatos desta categoria escasseiam. Diria mesmo que È impossÌvel que tal volte a suceder, por dois motivos:
1. Os jogadores de futebol de hoje em dia est„o mais empenhados em actividades paneleiras, como sejam a publicidade, a moda, a depilaÁ„o a laser e o caralho-a-sete. Antigamente, um jogador acabava o treino e, durante o resto do dia, empenhava-se em espatifar todas as pachachas e peidas da sua ·rea de residÍncia.
2. Mesmo que os futebolistas n„o tivessem enveredado pela mariquice, atrevo-me a dizer que n„o h· hoje, em Portugal, uma ˙nica cantora de girls-band cujo entrefolho rabal seja passÌvel de rebentamento. No caminho para o estrelato, a aspirante a cantora fica com a anilha t„o lassa que nem um poste da EDP lhe consegue esgaÁar as nalgas.

domingo, julho 20, 2003

JUSTIFICA«√O
A minha caixa de correio electrÛnico est· mais cheia de mensagens do que de nhanha esteve a pachacha daquela artista que entrou no Guiness por ter o record de maior rotaÁ„o de nardos a entrar e a sair num dia. A maioria das mensagens s„o de gajas a dizer: ì” Pipi, gostava tanto que me desses com isso tudo!î SÛ que, de vez em quando, h· um ou outro lilas que me diz: ìPipi, acho que tu n„o enterras o nabo nas quantidades que dizesî. ” que caralho, se h· coisa que me arrelia, s„o gajos de peida aberta e mente fechada. H· muito fanchono que a ˙nica vista larga que tem È a da bufa...
Claro que eu n„o fornico naquelas quantidades. Ser· o Pipi algum alarve? H· muita e muita foda que eu, por variadas razıes ñ respeito ‡ cona papada, modÈstia, educaÁ„o para com os meus familiares que fodem menos, esquecimento ñ simplesmente n„o relato.
AlÈm disso, n„o quero que as pessoas leiam isto e julguem que sou algum tarado ordin·rio.

sábado, julho 19, 2003

PACHACHA TAILANDESA: PETISCO OU SARILHO?
Sou um homem viajado. Visitei v·rios paÌses da Europa, alguns de ¡frica e da AmÈrica, dois da ¡sia e, uma vez, cheguei a ir ‡ Covilh„. N„o sou de me deslumbrar com qualquer coisa. Mas, no meu pÈriplo pela Tail‚ndia, fiquei impressionado com as potencialidades da pachacha local. Vi, com estes, uma rata a projectar bolas de ping-pong com potÍncia e efeito tais que nem o campe„o chinÍs da modalidade tem arte para fazer igual com a raqueta. Assisti, perplexo, ‡ perÌcia de trÍs ou quatro conas orientais que rebentavam balıes pendurados no tecto atingindo-os com pequenos petardos. Testemunhei, estarrecido, uma cena em que senaitas aparentemente inofensivas amarfanharam uma lata de Coca-Cola e a perfuraram, depois, a tiros de zagalote.
Perguntar-me-„o: ì” Pipi, mas essas actividades conais n„o arrebitam o nabo?î Respondo: ìArrebitam e de que maneira, seus paneleiros.î Mas o homem prudente enfia o salpic„o em tais bordedos? … seguro enterrar a sardanisca numa greta que È uma autÍntica zarabatana pachachal? Numa rata dessas, n„o ser· o incauto ZÈ Tolas um mero escovilh„o, um reles piaÁaba que se limita a limpar a boca do canh„o antes de levar com um bal·zio na ciclÛpica cabecita? Ir a putas que sabem fazer truques com a beiÁuda È giro, mas sair de l· com a pichota esbodegada ser· um risco que n„o nos importamos correr? Se calhar vale a pena pensar nisto.
EU QUERO QUE A RAPOSA SE FODA
Saint-ExupÈry È sobretudo conhecido por ser autor de ìO Paneleirinhoî. H· quem chame a esta obra ìO Principezinhoî, mas erroneamente. Explico: o livro fala de um aviador que aterra de emergÍncia no deserto e nisto aparece-lhe um rapazinho a pedir que lhe faÁa um desenho de uma ovelha. Creio que n„o preciso de fazer eu um desenho para todos compreendermos onde È que isto vai dar, n„o È assim? Um gajo sozinho, no deserto, depois aparece lhe um puto, e h· ovelhas ‡ misturaÖ Enfim, paneleirices.
Mas hoje quero aqui discutir uma frase da autoria deste rabeta que È a seguinte: ìSÛ se vÍ bem com o coraÁ„o, o essencial È invisÌvel para os olhosî. Isto, como demonstrarei por A mais B, È falso. Dizer que ìo essencial È invisÌvel para os olhosî È cometer a injustiÁa de esquecer o olho do cu. O olho do cu capta tudo o que È essencial. H· perigo? O olho do cu aperta-se. H· boa disposiÁ„o? O olho do cu relaxa e celebra com foguetÛrio.
Vai levar na peida, Antoine.

sexta-feira, julho 18, 2003

CORRESPOND NCIA
Caros directores do canal Viver Vivir,
Primeiro: a vossa programaÁ„o, durante o dia, È uma merda. Isto È ponto assente. V„o l· falar de raÁas de c„es e ensinar a tirar nÛdoas de vinho de camisas brancas para o caralho.
Segundo: os filmes, ‡ noite, n„o est„o mal. Mas h· aspectos a rever. Nomeadamente, a quest„o da dobragem. O problema principal È este: est„o ali a ser dadas fodas em inglÍs (na maior parte dos casos). As falas e a gemideira est„o dobradas para espanhol. Pode contestar-se a necessidade da dobragem, mas n„o se pode negar que È um esforÁo v·lido porque permite que muitos e muitos analfabetos tenham acesso a guinchadeira fodal proferida num idioma que compreendem. Mas, pergunto eu: e os peidinhos de cona? Os peidinhos de cona perdem-se na dobragem, meus amigos. Isto È uma vergonha, em pleno sÈculo XXI. E quem diz peidinhos de cona diz todo um chlap, chlap, chlap de colhıes a bater na peida que n„o chega ao espectador portuguÍs. H· dias, assisti a uma pelÌcula transmitida por vÛs em que o saco dos colhıes malhava na regueifa com uma velocidade tal que parecia castanholas na m„o de uma sevilhana com Parkinson. Cuidais que se ouvia alguma coisa? O caralho È que se ouvia. Faz falta, no est˙dio onde se procede ‡ dobragem, uma cona que dÍ peidinhos em espanhol, sincronizadamente com a cona americana que est· levar as nabadas propriamente ditas no filme. Mais: contratem-se colhıes castelhanos e faÁam-se embater os mesmos contra rechonchudas nalgas suas compatriotas, captando esse som mavioso para o incluir na dobragem. FaÁa-se tudo isto ñ e depressa ñ caso contr·rio v·rias punhetas ficar„o mal batidas.
Um abraÁo,
Pipi
ALCUNHAS DO MEU PAÕS
H· em cada portuguÍs um genial inventor de alcunhas. A criaÁ„o de epÌtetos depreciativos ou simplesmente galhofeiros È parte importante do exercÌcio da portugalidade. Ao longo da vida fui reunindo algumas alcunhas curiosas que agora principio a partilhar com o paneleiro leitor.

O ZÈ Punhetas
Era um rapaz da minha escola que n„o dava descanso ao prÛprio nabo. Sempre equipado de calÁas de fato-de-treino ñ cujo el·stico permite manter uma m„o constantemente enfiada nas cuecas ñ esgalhava uma sarapitola eterna, pois emendava umas nas outras. A meio do dia (j· com uma mancha apreci·vel nas calÁas), a picha deixava de esguichar, mas o gajo continuava a esganar o pobre ZÈ Tolas como se a sua vida dependesse disso. Esfregava a pichota todo o santo dia e em qualquer sÌtio ñ nas aulas (mais disfarÁadamente), no recreio e atÈ durante os jogos de futebol. Na hora de esguichar, parava, revirava os olhos e dizia: ìEh l·! Eh l·! Eh l·!î E a seguir continuava o que estava a fazer. N„o tÍm conta os jogos que perdemos por causa dos golos falhados por aquele cabr„o ‡ boca da baliza quando parava para gritar, com os olhos todos brancos ìEh l·! Eh l·! Eh l·!î em vez de encostar o pÈ e concretizar.
Alcunha aplicada numa frase: ì” ZÈ Punhetas, vai para o caralho, p·! Chuta, deslarga a picha!î

A Torce-Pichas
Esta gaja era jornalista de um canal televisivo, e fartava-se de colocar o pito ao serviÁo da sua carreira. Assim como o Tarzan se movia na selva de liana em liana, assim esta puta se movimentava na estaÁ„o televisiva de picha em picha. O ìtorceî vem daÌ e de uma tÈcnica de mamar no malandro que, creio, foi ela que introduziu em Portugal: enquanto faz o chucha-na-tola com as beiÁas, esfrega a picha com a m„o como se quisesse aparafusar a sarda ao abdÛmen do gajo.
Alcunha aplicada numa frase: ìA Torce-Pichas fez um broche ao editor-chefe. Logo ‡ noite È ela que apresenta o jornal.î

A Cona-Michelin
A Cona-Michelin era uma gaja que tinha a particularidade de possuir umas bordas da cona mais grossas que as beiÁas do Savimbi. A gaja era bastante boa, mas a simples contemplaÁ„o daquela pachacha era, como sÛi dizer-se, um espect·culo dentro do espect·culo. A crica da Cona-Michelin lembrava dois pneus de cami„o justapostos. Nunca enterrei o nabo em grelo t„o fofo, devo dizer. Era a cama de ·gua das conas.
Alcunha aplicada numa frase: ìA Cona-Michelin atÈ desentope canos com a rata!î

V„o-se entretendo com estas que em breve postarei mais alcunhas.

quarta-feira, julho 16, 2003

H¡ FODAS E FODAS
Um dos temas que, desde sempre, mais tem interessado fodÛlogos da corrente economicista È o chamado Dilema Sobre a Forma de Melhor Amealhar Foda, que opıe a Foda Certa ‡ Foda a Recibo Verde. AtÈ j· foi feito um filme sobre isso, ìA Escolha de Fodiaî, que os moralistas de Hollywood mudaram para ìA Escolha de Sofiaî. Isto que eu te vou revelar agora, panasca leitor, È o saber de minete feito.

Foda Certa
Aquilo que a nossa sociedade convencionou chamar ìnamoroî. … a foda segura: fode-se a tempo e horas, fÈrias, seguros, subsÌdios e dÈcimo terceiro, etc. N„o È despiciendo. Por vezes, quando um fodilh„o n„o tem tempo, pode meter fÈrias, continuando, apesar disso, a receber a foda devida. Por exemplo, durante o Euro que se aproxima: È bom haver uma namorada a quem eu possa n„o dar atenÁ„o, mas que me venha fazer um broche ou dois no intervalo do jogo, enquanto substitui as cascas de amendoins por amendoins novos e traz outra cerveja. O mesmo È v·lido para o seguro de foda, que garante a subsistÍncia, mesmo quando um indivÌduo n„o consegue cumprir com as obrigaÁıes fodais (quantas ressacas n„o obrigam a meter baixa e viver do seguro?). E para o subsÌdio de foda, para aquela altura do ano em que o fodilh„o precisa de um extrazito (aquele peido que um gajo tem mesmo de dar enquanto ela chupa, por exemplo, È um subsÌdio). Uma foda administrativamente mais avanÁada pode mesmo ter prÈmios de produÁ„o para o trabalhador fodilh„o (um gang bang com a melhor amiga, por exemplo).
Do outro lado, est„o as obrigaÁıes. A impossibilidade de prestar serviÁos a outras fodas (sob pena de terminar o contrato), a pouca variedade, que acaba por fartar, a necessidade de mudanÁa, de desafio, a foda por obrigaÁ„o, enfadonha, a obrigatoriedade de prestar serviÁos que, por vezes, nada tÍm que ver com o core-business do fodilh„o (compras, etc).
No fundo, È um regime de foda bom para quem tem avers„o ao risco. … ideal para perÌodos em que temos pouco tempo para investir em novas fodas e se torna mais vantajoso ter uma pachacha certa do que andar ‡ caÁa de cricas gambozinas.

Foda A Recibo Verde
Para o fodilh„o-liberal, um fodilh„o que aprecia a variedade. O pior È que, por cada mÍs em que se factura acima da mÈdia, quando parece que uma picha sÛ n„o basta, h·-de haver outro mÍs em que o ZÈ Tolas anda ‡ mÌngua. Chega um gajo a pinar tanto que a picha, de t„o inchada, precisou de uma cinta adelgaÁante para readquirir formas mais consent‚neas com o seu habitual aprumo. E, nesse hiato, pode perder fodas que nunca lhe ser„o reembolsadas. No fundo, È viver no risco sendo que, se as coisas derem para o torto, n„o resta alternativa ao fodilh„o-liberal sen„o candidatar-se ao fundo de punheta. Minto: o fodilh„o-liberal tem menos despesas que o fodilh„o a foda certa. N„o tem que comprar presentes para a namorada, nem flores, nem outros saca-fodas. A maquia que amealha com esta poupanÁa pode muito bem ser investida em putas, nas Èpocas de menor facturaÁ„o.
Cuidados a ter: se passar mais de 15 recibos seguidos ‡ mesma gaja, ela pode valer-se disso para exigir um vÌnculo contratual que o fodilh„o n„o est· preparado para oferecer.

Sugest„o
O ideal, como È Ûbvio, È conseguir conjugar ambos os sistemas. O meu conselho È este: durante o inverno, adoptar a Foda Certa; no ver„o, mudar para a Foda a Recibo Verde. PorquÍ? Durante os meses frios, È conveniente ter uma Foda Certa. VÍm as gripes, e o caralho-a-sete, e quando um gajo est· na cama, com febre, sabe bem ter alguÈm que nos meta o termÛmetro na boca e a quem a gente meta o termÛmetro de chicha nas nalgas. ìFaz-me aÌ uma canjinha e depois anda c· levar com a moelaî, È frase que me aquece h· anos a invernia.
No ver„o, abre a caÁa ‡ pachacha. D· mais vantagem a Foda a Recibo Verde porque as gajas comeÁam a descascar-se e um gajo fica de pau feito com uma frequÍncia e uma intensidade tais que se vÍ na necessidade de ter mais que uma crica para aplacar a sanha do bicho.
Boa noite e bem-fodam.

domingo, julho 13, 2003

FERNANDA BORSATTI
Anda aÌ muito bom leitor com comich„o no pito. Deriva esta coceira do facto do Pipi h· muito n„o postar nada sobre grelo famoso que comeria, como e porquÍ. A verdade È que tenho um certo nÌvel de exigÍncia e n„o È qualquer gaja, l· por aparecer na televis„o, que imediatamente se candidata a levar com o meu malho nos entrefolhos. Quer dizer, por acaso È. A verdade È que tenho andado ocupado com outros afoderes.
No entanto, ontem, enquanto escamava despreocupadamente o besugo e passava, mentalmente, por uma data de gajas, lembrei-me da Fernanda Borsatti. E n„o È que o animal arrebitou logo, qual terrier ao cheirar sangue da caÁa? Posso mesmo jurar que ladrou e tudo. Continuei a esgalhar, dei uma cagadela, tomei banho, mas a imagem da Borsatti a levantar-me o tassalho n„o deixava de me intrigar. PorquÍ, Pipi? PorquÍ?
Tive de reflectir um bocado para perceber a raz„o do estÌmulo. No que ao pinanÁo concerne, seria uma actividade normal: os trÍs pratos, insistÍncia na bufa (as velhas v„o tendo o esfÌncter cada vez mais apertadinho), punheta de mamas (como s„o descaÌdas, È uma brincadeira engraÁada). O vulgar de Lineu, portanto. Foi sÛ ao imaginar a esguichadela final que me apercebi do encanto muito prÛprio da Fernanda Borsatti: eu vinha-me na carinha dela e depois observava o leitinho a descer pelos sulcos das rugas dela atÈ ao queixo, tal como a ·gua da monÁ„o escorre para o Ganges. SÛ que, neste caso, È o rio BÈchamel. Isto, meus amigos, È um dos maiores arrebita-nabos que o Pipi j· concebeu! Isto È um mars·pio empedrado para uma segunda volta Èpica!
Quem diz a Borsatti, diz a Isabel de Castro. Precisa È de ter a cara canelada.
CORREIO DOS LEITORES
Um dos muitos doentes que c· vÍm comentar disse, a propÛsito do post ìOverbooking de fodangaî: "Pipi, se o teu problema È conseguir estar em dois sÌtios diferentes ao mesmo tempo arranja um teletransporte de piÁa. Assim, podes estar a fazer minete a uma gaja em Odivelas, ao mesmo tempo que a tua piÁa fode outra no Restelo. Ass. Antunes.î
E eu pergunto: o MIT ainda n„o pegou neste gÈnio, caralho? A NASA anda de braÁos cruzados a bater punhetas a robots? (o que, se pensarmos bem, È uma actividade complicada, digna de cientistas: n„o sÛ est„o de braÁos cruzados, como ainda tÍm de pegar na pila met·lica do andrÛide).
Agora, roto Antunes, a tua teoria enferma sÛ de uma coisa: vamos supor que eu estou a fazer o tal minete e teletransporto o meu madeiro atÈ outro sÌtio, onde est· cona amiga para foder. E se o caralho se baralha com as coordenadas e acaba mas È na bufa do c„o da mi˙da? TÌpico dos cientistas, n„o pensar nas complicaÁıes pr·ticas das suas ideias...

sexta-feira, julho 11, 2003

AGORA M⁄SICA
Admiro as boys bands que trauteiam a chamada pop music - assim chamada porque "pop" È o som que faz o nabo a desencavar da bilha desses rotos que a cantam. Admiro-as principalmente ao nÌvel das letras. … complicado, numa m˙sica de trÍs minutos, conseguir desrespeitar, com coerÍncia, tantas regras gramaticais e sem‚nticas em t„o poucos versos. Os sinÛnimos n„o s„o assim tantos e n„o h· assim tantas maneiras de redundar uma ideia durante tantas linhas.
Posto isto, È com alguma apreens„o que vos mostro a letra que fiz ñ e que tenciono dar aos Anjos ou aos D'Arrasar. … a histÛria de um rapaz que quer rebentar com os entrefolhos da namorada, mas n„o sabe como dizer-lhe (quem È que j· n„o passou por isso?) A princÌpio, ela resiste, mas logo percebe que o anal n„o È aquele bicho de sete cabeÁas que pintam por aÌ, e passa a preferi a cuzada como pr·tica sexual favorita. Que puta...

¿ VOLTA

(Falado)
Querida, quero que saibas... acho as tuas mamas fenomenais, brochas como ninguÈm, a tua passarinha È h˙mida al piÁo, mas È a tua bilha que eu quero mais. Sabes, ‡s vezes, a beleza da tua presenÁa È ofuscada pela ˙nica coisa que h· em ausÍncia... por isso te peÁo, volta-te para mim...

(cantado)
…s uma mulher diferente
Nunca conheci ninguÈm como tu
… a altura de dar o passo em frente
Quero te ir ‡ peida e ao cu (uuuuuuuuuu)

Neste jogo de seduÁıes
Finjo que vou ‡ canzana
E antes de pores objecÁıes
Te digo ìÈ a picha que se engana!î (iÈ, iÈ, iÈ)

Quero te ir aos entrefolhos
FaÁo-te o pedido ñ no ch„o o joelho
Mas gostava te olhar nos olhos
J· sei! Vou buscar um espelho (iÈ, iÈ, iÈ)

A princÌpio percebo o medo
De n„o quereres levar bufa (ai que bela bufa!)
Agora sou eu que n„o cedo!
Ou abafas, ou ent„o Ès fufa!

(Refr„o)
Quero te dar
Uma noite maravilha
Quero te dar
Com a piÁa na bilha
Quero te propor
Te ir ao traseiro
Quero te pÙr
Em chaga o cagueiro

¿ medida que o tempo passa
Pıes o preconceito de lado
Te esqueces que tens uma naÁa
E sÛ queres que te v· ao rabo (uuuuuuuuuu)

… total a cumplicidade
Entre a minha piÁa e a tua anilha
E quando cuspo, píra dar humidade
Posso jurar que o teu olho brilha (iÈ, iÈ, iÈ)

Chiu! N„o digas nada
Eu entendo o que o teu gesto traz
Tu queres ser enrabada
Queres que eu te v· por tr·s (iÈ, iÈ, iÈ)

Refr„o x 7 (ou atÈ dar, nem todos tÍm a mesma resistÍncia)
OVERBOOKING DE FODANGA
H· dias assim. Ainda ontem, pelo telefone, prometi ‡ L. uma hora de chavascal para o dia seguinte. Hoje de manh„, ainda estremunhado, disse ‡ Dona B. que, quando acabasse as limpezas l· pela tardinha, lhe comia o pito. Nas aulas, mais trÍs pinanÁos combinados em pachacha avulsa. No cafÈ, como n„o tinha dinheiro para o almoÁo, passei um ìVale 1 fodaî que a fanhosa da caixa ñ que tetas, meu Deus, que tetas! ñ disse que queria cobrar ainda antes do fim do expediente. Resultado: quando dei por isso, tinha 6 fodas combinadas, ‡ mesma hora, em locais diferentes. Um caso tÌpico de overbooking de fodanga. Que fazer? Sinto-me como uma companhia aÈrea rafeira: o avi„o vai levantar, gostava de ter todos os passageiros com bilhete l· dentro, mas È fisicamente impossÌvel.
O pior È que n„o È por gan‚ncia, È por distracÁ„o. Tenho picha que chegue para todas, mas n„o deixa de ser sÛ uma. … um madeiro ominsciente, mas n„o È omnipresente.
Que fazer? Arranjar uma agenda? Parece-me algo efeminado. Arranjar uma secret·ria? N„o ia resultar. Ia passar o dia na pichotada com ela.
O que È que sugerem?

quinta-feira, julho 10, 2003

AS ERUP«’ES CUT¬NEAS E A FODA: UMA HIST”RIA DE SUCESSO
Um gajo est· a dar uma foda. No final, esguicha. Se, a seguir a esguichar, passarem mais de 75 centÈsimos de segundo antes do gajo comeÁar a ressonar, È roto.
AtÈ aqui tudo bem. Isto n„o s„o novidades. S„o factos comprovados. Um gajo a sÈrio n„o quer c· conversas depois de uma berlaitada. J· se conversou o suficiente na altura de convencer a gaja a ir ao castigo (ah, as belas expressıes d' antanho!...).
Hoje, deixo aqui uma tramÛia belÌssima para atrair uma gaja ao leito fodal. Trata-se de insinuar que se tem borbulhas e pontos negros nas costas. Simples, mas eficaz. As gajas pelam-se por espremer erupÁıes cut‚neas. Algumas, ouso dizer que retiram mais prazer da busca e compress„o de erupÁıes cut‚neas do que da foda propriamente dita. Por mim, tudo bem. Mas gaja que me queira fazer esguichar borbulhas, primeiramente tem que me fazer esguichar o nabo. Quem quer pontos negros, paga com o pipi. Vou traduzir esta frase para latim e mandar bord·-la a letras de ouro na cabeceira da cama.

quarta-feira, julho 09, 2003

ìACARINHAI AS VOSSAS FODASî, Jo (3:11)
ìA thing of beauty is a joy foreverî, escreveu certo rabeta ingÍs. Uma vez que a generalidade dos meus leitores percebe tanto de lÌnguas estrangeiras como eu de apanhar nos entrefolhos do cu, vejo-me obrigado a traduzir. Quer isto dizer, vertido no nosso idioma: ìUma rica foda È um tesourinho que dura como o caralhoî. Fez bem Keats em colocar este belo pensamento em forma de verso. Porque uma berlaitada bem arrefinfada, realmente, apega-se ‡ memÛria como os chatos aos colhıes. E recordar fodas È d·-las novamente. … por isso que sabe t„o bem passar por uma ex-namorada e gritar-lhe, do outro lado da rua: ìEu ainda me lembro de como essas tetas chocalham! Ainda ontem esgalhei duas sarapitolas a pensar nisso...î
Penso que vale a pena recolhermo-nos dentro de nÛs mesmos durante uns minutos, afastados do bulÌcio do dia a dia, para reflectir nesta quest„o, caralho.

segunda-feira, julho 07, 2003

ESTUDO COMPARATIVO II
Sempre que ouÁo a palavra pivot, penso numa ratinha que em tempos andei a desbravar, pertenÁa de uma rapariga agrad·vel, mas de quem agora se me escapa o nome. Lembro-a ginasta, grande amplitude de pernas e petite de ossos. Na altura, confesso que estava mais musculado ñ sempre a um nÌvel n„o roto, claro ñ e que, com o pouco peso dela, conseguia levant·-la no ar, enfiar-lhe um dedo na anilha e, qual pivot, fazer com ela uma espÈcie de hÈlice.
Serve este intrÛito sobre pivots para o Pipi apresentar mais um exemplo do serviÁo p˙blico que presta. Na sequÍncia do Estudo Comparativo editado h· dias, o Meu Pipi - a DECO da foda - vem, desta feita, aconselhar o incauto fodilh„o que se depare com esta situaÁ„o (mais frequente do que se julga): escolher para o chavascal, baseando-se em critÈrios cientÌficos e abalizados por especialistas do pinanÁo, uma de quatro pivots televisivas. ¿ consideraÁ„o: Judite de Sousa, Manuela Moura Guedes, F·tima Campos Ferreira, Alberta Marques Fernandes.

Tetas
Judite de Sousa ñ MÈdio +
Manuela Moura Guedes ñ Bom
F·tima Campos Ferreira ñ MÈdio +
Alberta Marques Fernandes ñ Muito Bom
Coment·rio: O peito n„o È a best feature das jornalistas. Fisicamente, o ponto forte delas È a cabeÁa (e a maneira como a d„o). Mesmo assim, a prateleira da Alberta Marques Fernandes È apreci·vel, embora tenhamos que ter em conta o facto de que ela as tem sempre pousadas na bancada do Telejornal e que, quando se levanta, È prov·vel que as tetas n„o o faÁam. Como devem calcular, n„o ser· por falta de educaÁ„o. Apesar disso, È a ˙nica que apresenta um tabuleiro em termos, capaz de proporcionar festa vadia.

Peida
Judite de Sousa ñ MedÌocre
Manuela Moura Guedes ñ MedÌocre ñ
F·tima Campos Ferreira ñ MedÌocre
Alberta Marques Fernandes ñ MedÌocre
Coment·rio: A verdade È que, neste campo, n„o auguro nada de bom. Aquilo È mulher que passa muito tempo sentada, a apresentar as notÌcias. … natural que, alÈm de peida gadocha, a tenham quadrada. Por outro lado, grande, quadrada e plana, poder· dar para uma qualquer partidade cartas - bisca lambida? burro em pÈ?.
O exageradamente efeminado leitor ter· reparado que a Manuela Moura Guedes tem uma avaliaÁ„o pior do que as outras. Tal deve-se ao facto de o Telejornal da TVI durar, em mÈdia, 3 horas, o que em nada ajuda ‡ boa forma da bilha de quem o apresenta sentada.

Capacidade de Arrebitar o Nabo
Judite de Sousa ñ Muito Boa
Manuela Moura Guedes ñ Muito Boa
F·tima Campos Ferreira ñ Muito Boa
Alberta Marques Fernandes ñ Muito Boa
Cada uma destas senhoras, por diferentes razıes, arrebita um talo sem dificuldade. Pessoalmente, nutro especial empatia pela F·tima Campos Ferreira, que mo anda a levantar deste os tempos em que apresentava o Jornal da Tarde a partir dos est˙dios do Porto. Bons tempos esses, em que ela ainda era Matos Lima e me acompanhava durante a hora do almoÁo do liceu. RelaÁıes destas n„o s„o t„o fugazes como se julga e a pron˙ncia dela (especialmente em palavras estrangeiras) continua a ser um bom prel˙dio para a armaÁ„o de tenda jovem. As vezes que eu ficava a dormitar, faltando ‡s aulas da tarde, depois de uma ceguinha pÛs-refeiÁ„o... N„o despicienda È tambÈm a capacidade arrebitadora da Judite de Sousa: basta imagin·-la a pedir ìaguebenta-me, Pipi, aguebenta-me!î Tiques da fala pıem-me sempre em brasa, caralho.

Õndice de Fodibilidade
Judite de Sousa ñ Excelente
Manuela Moura Guedes ñ Muito Boa
F·tima Campos Ferreira ñ Muito Boa
Alberta Marques Fernandes ñ Muito Boa
Coment·rio: Em todas parece equivalente o Õndice de Fodiblidade. No entanto, h· sempre uma delas que se destaca, que se predispıe a caminhar aquela milha extra que separa um agrad·vel chavascal duma noite de fornicaÁ„o de proporÁıes bÌblicas. Destas quatro senhoras, a Dama de CÛpulas È a Judite de Sousa. Afinal, coitada, È casada com o Fernando Seara e, mais certo do que eu me chamar Pipi, o tipo percebe tanto de pinanÁo como de futebol. AlÈm disso, toda a gente sabe que um gajo que n„o diz os "eles" n„o faz bom minete.

RelaÁ„o PreÁo / Qualidade
Judite de Sousa ñ Boa
Manuela Moura Guedes ñ M·
F·tima Campos Ferreira ñ Boa
Alberta Marques Fernandes ñ Muito Boa
Coment·rio: A Moura Guedes tem uma m· relaÁ„o preÁo / qualidade. Basta ver que o Moniz a tem de pÙr a apresentar o telejornal, para saber o gÈnero de exigÍncias domÈsticas que deve fazer. Nenhuma berleitada, por melhor que seja, justifica dores de cabeÁa destas. A Judite de Sousa e a F·tima Campos Ferreira n„o comprometem: trabalham na RTP, portanto est„o habituadas ‡ piolheira e a ser ingoradas. Levantam pilinhas, mas n„o levantam ondas. J· a Alberta Marques Fernandes È uma grande aposta. N„o nos esqueÁamos que foi a primeira apresentadora do Telejornal da SIC. Ora, uma mulher que tem o despudor de ser a primeira a dar a cara pela SIC, faz tudo! Tudo! TUDO!!!

Escolha Acertada: Alberta Marques Fernandes.

PS ñ estas comparaÁıes ser„o posteriormente editadas na revista What Fuck?.

domingo, julho 06, 2003

DUPLA PENETRA«√O: UM CONVITE ¿ PANELEIRICE
Os dois grandes flagelos da sociedade contempor‚nea s„o:
1. A fome no mundo.
2. O n˙mero de gajos que n„o percebem que a dupla penetraÁ„o È pr·tica prÛpria de fanchonos.
Vamos por partes: a dupla penetraÁ„o implica a convivÍncia de dois nabos tesos num espaÁo de menos de 20 centÌmetros quadrados. Tal situaÁ„o configura, como qualquer magistrado confirmar·, um quadro jurÌdico de profunda rotice. Mais: a relaÁ„o de vizinhanÁa entre a cona e o cu inviabiliza, pura e simplesmente, que duas pichas penetrem esses orifÌcios sem que haja uma ocasional ou contÌnua esfrega de escrotos. Gajo que permite ter o seu saco dos colhıes esfregado por saco alheio È mais larilas que o Richard Clayderman. Vamos todos meditar um bocadinho nisto.
BICO AUTOM”VEL
O Pipi gostava de esclarecer uma coisa. Nas ìDÈcimas de Desagravoî que escrevi È capaz de ter ficado a ideia de que repudio AnÌbal Cavaco Silva. Tal n„o È verdade. Muito pelo contr·rio. Ali·s, quero aqui agradecer a esse grande estadista o que fez pelo Pipi e por muitos outros portugueses.
Explico. J· aqui deixei claro que sou amigo de chavascal automÛvel. Nomeadamente, quando viajo de carro, aprecio que me faÁam mamadas. … um gosto que tenho. A pr·tica È bonita, poupa a conversa de chacha com a companheira de viagem e d· azo a brincadeiras inocentes, mas c˙mplices, como o toquezinho no trav„o para que ela bata com a tola no volante. Ora, acontece que, n„o poucas vezes, sou um prodÌgio de resistÍncia, no que ao orgasmo concerne. … uma proeza que n„o se compadece com o mau estado das vias portuguesas. J· lhes fizeram um broche numa esburacada Estrada Nacional? Se n„o, eu mostro-vos as marcas de dentes ostentadas pelo meu tarolo, quais cicactrizes de guerra, que desaconselham a pr·tica atÈ aos mais valentes.
… aqui que entra o Cavaco. Foi graÁas ‡s auto-estradas por ele construÌdas que pass·mos a dispor de quilometragem de asfalto suficiente para levar a bom termo um bico destes. Por causa deste algarvio esguio e tisnado, vÍ-se nessas Aís e nesse IPís muita e boa felaÁ„o. VÍ-se, quer dizer, imagina-se: sempre que vou na estrada e ouÁo um carro a acelerar no vazio, sem raz„o aparente, sei que È um condutor feliz que acaba de se esguichar todo para dentro de uma boca amiga, ao mesmo tempo que os pÈs se esticam e carreguem concomitantemente na embraiagem e no acelerador. Podemos mesmo dizer que È um Vrrruuuuum! que traz ·gua no bico.
Num outro post discorrerei sobre a tipa ideal para um destes broches de viagem. Entre outras caracterÌsticas importantes ñ mormente ao nÌvel da dentiÁ„o ñ dever· ter, no m·ximo, 1,60 m, para que possamos, sem esforÁo, enfiar a m„o direita pela parte de tr·s das calÁas e chegar-lhe ‡ senaita.
CORREIO DOS LEITORES
Tenho um azar do caralho. A minha caixa-postal tem um block sender, mas n„o tem um block roto, de maneiras que, de vez em quando, tenho de ler merdas destas. Escreve o ZÈ Arreganhador: ìPipi, ser· que me consegues ajudar numa d˙vida que me atormenta? Um gajo (macho como eu!) quando larga uma enxorrada na bocarra de uma donzela, e ela no fim quer dar o beijinho, o que È que um garanh„o faz? … de panilas consentir? ou pelo contr·rio, gajo que È gajo n„o tem nojo de si? Se n„o, como È que um gajo d· a volta ao texto? ComeÁa a cantar Boy George? ou d· um recital de peidos?î
Este mail entristece-me. Dou de barato a infantilidade e a ordinarice que, como sabem, n„o aprecio. Agora, foda-se, È nestas alturas que eu fico desconsolado. Anda aqui um cabr„o cheio de trabalho, a catequizar uma cambada de panilas, e parece que ninguÈm me ouve. ” ZÈ Arreganhador, sÛ o simples facto de tu admitires o beijo, faz de ti um abafa-tassalhos de primeira ·gua! A quest„o n„o È se tu a deves ou n„o beijar por causa da langonha que ela teve na boa, caralho. A quest„o È se tu a deves ou n„o beijar, ponto. A resposta ñ e aqui sinto-me um Pe. AntÛnio Vieira do caralho ñ È n„o. Sempre n„o. Um beijo, por mais tÌmido que seja, faz a gaja supor que tu tens real interesse na pessoa toda, e n„o sÛ na crica dela, que tu usas para aplicar galhardas cargas de piÁada. Mais do que um beijo, principalmente se for na cara, f·-la pensar que s„o namorados, f·-la querer conversar depois de pinar e È uma chatice porque um gajo quer È dormir. Pores sequer a hipÛtese de a beijar na boca È estares a admitir ìsou panilas e atÈ arranjar um preto com um mars·pio herc˙leo para me abrir o olho ‡ forÁa de encaves, fico-me a beijar esta tipaî.
Claro que, como em tudo na vida ñ menos na masculinidade exuberante do Pipi ñ h· nuances. Neste caso, È aceit·vel fazÍ-la pensar que se a vai beijar quando a badalhoca tem namorado e nÛs queremos È dar-lhe um chup„o Èpico no pescoÁo, para o gajo saber que foi encornado. SÛ nesta situaÁ„o È aceit·vel.
REPETITIVO? TU QUERES … QUE EU TE V¡ ¿ BILHA, P¡!
Alguns leitores tÍm-se queixado de que o Meu Pipi comeÁa a ser repetitivo. Concedo. … um argumento com a sua validade. Ao mesmo tempo, È tambÈm um argumento pernicioso, parte de uma fal·cia que importa aqui desmontar ñ apesar de se saber que eu n„o sou grande amigo do desmontar, mas enfim.
Este raciocÌnio, que leva a epitetar o Pipi de ìrepetitivoî, se aplicado a outros assuntos, conduz - invariavelmente - ‡ fanchonice. Afinal, o que È o pinanÁo sen„o uma actividade repetitiva? Enfia o nabo, enterra o nabo, quase que tira o nabo, enterra o nabo, quase que tira o nabo, enterra o nabo, quase que tira o nabo, d· bofetada na peida da gaja, enterra o nabo, quase que tira o nabo, enterra o nabo, quase que tira o nabo, repeat to fade (ou, no caso, repeat to cum shot in her face and hair).
O prÛprio Henry Ford n„o desdenharia catalogar a fodanga desta maneira. Ali·s, ìlinha de montagemî vem daÌ: um capitalista pıe as domÈsticas todas em fila, e vai montando cada uma delas, com minimizaÁ„o de esforÁo e de tempo empregues na tarefa.
Quer ent„o dizer que, quem comeÁa a insinuar que a pinocada È ìrepetitivaî, vai querer ìexperimentarî outras coisas. Entra aÌ a novidade, que È como quem diz, entra aÌ o madeiro na peida de um gajo. No fundo, esse argumento È um calÁo de caralhos. … que, se a berleitada È repetitiva, porque n„o levar na bufa? E È este experimentalismo que d· origem a muitos rabichos que por aÌ pulam - literalmente. QED.

PS ñ mais uma pergunta para as amÈlias da blogosfera que gostam de falar sobre polÌtica: depois do caso exposto, ser· possÌvel afirmar que a foda È uma actividade conservadora?

sexta-feira, julho 04, 2003

BONS TEMPOS, CARALHO
H· dois ou trÍs anos fui aprender artes circenses para o ChapitÙ. Nada de malabarismos paneleiros, atenÁ„o. Na altura tinha um Cinquecento e, para dar fodas l· dentro, precisava de ter umas luzes sobre contorcionismo. Que ricas berlaitadas dei eu com o joelho enfiado no porta-luvas, o cotovelo enfiado no encosto de cabeÁa e a sarda enfiada na pachacha. Dada a exiguidade do espaÁo, o ir e vir das minhas nalgas fazia apitar a buzina sincopadamente: ìPi... pi... pi... pi... pi... pi...î … muito agrad·vel foder enquanto alguÈm chama o nosso nome.
INTERVALO NA JAVARDICE PARA V…NIA AO MESTRE
Este artigo do Di·rio de NotÌcias, acompanhado de uma curta entrevista a JosÈ Vilhena, merece-me dois coment·rios:
1. Armando Rafael È um nome extraordinariamente roto.
2. Segundo Vilhena, eu teria dito que ele ìestava velhoî e que ìj· n„o tinha estalecaî. Tal n„o È verdade. A ˙nica vez que usei a palavra "respeito" neste pardieiro chamado O Meu Pipi foi para a associar a JosÈ Vilhena. Disse eu: "com todo o respeito que me merece essa velha carcaÁa, etc." Quem me tem lido sabe que isto È do mais respeitoso que sou capaz. AlÈm de que as carcaÁas, quando velhas, ficam tesas. Teso È atributo elogioso. E um homem que escreveu o que escreveu num tempo em que se ia malhar com os ossos na cadeia por d· c· aquela caralhada merece bem o adjectivo.
Permitam-me uma ˙ltima nota de alguma vaidade. No seu prÛprio site, JosÈ Vilhena aparece descrito como um "septuagen·rio de olhar tÌmido", "autor solit·rio de revistas de humor ´ordin·rioª". Na entrevista ao DN, Vilhena diz que eu sou "um bocado ordin·rio". Esta, meus caros, È a maior glÛria que tive atÈ hoje. Isto equivale a Elton John virar-se para um tipo e dizer: "Este gajo È um bocado paneleiro". FaÁo-me entender? … o mesmo que a Cicciolina chegar junto de alguÈm e afirmar: "Esta gaja È um bocado puta". ” mestre, eu n„o merecia tamanha honra.

quinta-feira, julho 03, 2003

ROTICE TRANSATL¬NTICA
Dei uma entrevista a um rabeta brasileiro (procurem nesse site, seus caralhos). O gajo n„o sabe, mas eu sÛ aceitei responder porque ando a comer-lhe a irm„. Na globalidade, a entrevista est· toda ela porreira, menos a parte das perguntas.
ADENDA AO POST "O TIGRE E O URSO"
Um dos abichanados leitores que deixa aqui coment·rios lembrou-me mais um ponto a favor do urso. O cabr„o do animal, quando acorda da hibernaÁ„o, tem a maior tusa do mijo de sempre. N„o se pode desprezar um dom como este.
O TIGRE E O URSO
Quando eu era puto, costumava perguntar ao meu pai: ì” Pai, porque È que n„o se consegue abrir algumas p·ginas das revistas que guardas debaixo do sof·?î Como ele n„o respondia, perguntava depois: ì” Pai, numa luta entre um urso e um tigre, quem È que ganhava?î Nestas alturas, o meu pai ia buscar um volume da enciclopÈdia dos animais, sentava-me ao seu colo, e sacava de dentro do livro uma revista das dele, novinha em folha.
Hoje em dia, sei que um urso e um tigre dificilmente se encontram. Pelos acasos da vida, mas tambÈm porque vivem em habitats diferentes. Uma cena de mocada est· fora de quest„o. Mas isso È indiferente, pois assuntos mais pertinentes suscitam o interesse do Pipi. A saber, quem È ganhava num combate de foda, o urso ou o tigre? Qual dos dois animais È o maior fodilh„o?

O habitat natural de cada um, que import‚ncia tem?
No caso do urso, È despiciendo. A floresta n„o tem nenhuma vantagem em particular. SÛ em caso de incÍndio. AÌ, o urso pode aproveitar-se de qualquer fÍmea que tenha ficado sem casa, fingindo consol·-la e saltando-lhe ‡ espinha. J· o tigre, tem o saca-mulas perfeito. A selva asi·tica È meio caminho andado para a foda porque, antes mesmo dos preliminares, as fÍmeas j· est„o todas h˙midas. AlÈm disso, o clima tropical È conhecido pela badalhoquice que pega ‡s nativas. Quem j· esteve na Rep˙blica Dominicana sabe do que falo.

O estilo de cada animal, como influi no engate?
O urso tem pÍlos. … um sinal de varonia, apesar de nem todas as gajas gostarem. Mesmo assim, ganha ao tigre, que È cor-de-laranja. O laranja, depois do roxo, È a cor mais larilas de todo o sempre. Como se n„o bastasse, o tigre tem riscas. Ora, riscas È moda. Moda È roto.

Pontos fortes e pontos fracos
O urso come mel. N„o ser· difÌcil imaginar que o pıe na piÁa. Ainda est· para nascer a fulana que n„o goste de abocanhar uma sarda doce. Pela negativa, È um bicho que hiberna. AlÈm do roto que isso È ñ ai, tanto soninho! ñ s„o muitos meses do ano sem pontuar numa crica.
O tigre tem um ratio de 1 em cada 10 tentativas de caÁada. Transpondo isso para o pinanÁo, È uma boa mÈdia. N„o È nenhum Pipi, mas v· l·... Como ponto fraco, rasteja muito. Um gajo nunca rasteja, caralho.
O efeminado leitor, o que acha?

quarta-feira, julho 02, 2003

DEFESA DA JOANETOFILIA
Quem nunca arrefinfou uma boa pinocada numa gaja que sofra de joanetes n„o merece estar vivo. O joanete, meus amigos, È bem mais que uma maleita do tarso. … um poderoso arrebita-nabos e um extraordin·rio acessÛrio de berlaitadas.
Basicamente, h· dois usos principais para o joanete. Primeiro, proporciona melhor aderÍncia quando um gajo lhes est· a agarrar nos pÈs com o objectivo de levantar as pernas para espetar o ZÈ Tolas no escancarado pipi. … espantosa, digo-vos eu, a ergonomia que a saliÍncia oferece.
Segundo, os joanetes funcionam como espigıes com os quais as gajas nos esporeiam o nalguedo, tais cow girls a espicaÁar um garanh„o. Como as possuidoras de joanetes, normalmente, tÍm tambÈm bigode, um gajo bem precisa do incentivo.
(Num prÛximo post: elogio das varizes.)
PUNHETA: SUBSÕDIO PARA UM ESTUDO
ìUm estudo sobre a punheta, Pipi? Que ciÍncia pode haver em esfregar o nabo para cima e para baixo?î, pergunta o paneleiro leitor. Oh, paneleiro leitor, qu„o funda È a tua paneleirice!... Pois n„o vÍs que a punheta È, porventura, a mais intrincada actividade humana? A punheta È um feliz encontro do corpo com o espÌrito: o acto fÌsico da sarapitola È sustentado pela imagem mental de umas belas tetas, de uma rica peida, de uma am·lgama de fodas vividas e imaginadas. O mistÈrio da punheta È esta sÌntese entre uma matÈria palp·vel (pois se estamos a agarrar nela!) e uma incorpÛrea fantasia.
A punheta È, pois, actividade de Ìndole problem·tica. Estudemos um desses problemas.
Que imagem mental trazer ao espÌrito durante o esganar do bicho? Punheteiros h· que mudam de imagem em cada punheta. Desaconselho. Pessoalmente, tenho usado a lembranÁa de uma colega mamalhuda, e tem servido muito bem. Em puta que ganha, n„o se mexe. PorÈm, quando a recordaÁ„o desta gaja deixar de proporcionar boas punhetas, aÌ sim, mudarei para outra. Mas com a certeza de que esgotei as possibilidades punheteiras desta, e lhe dei o uso devido. Foi assim que Deus quis que se fizesse. Pensem l· nisto e depois digam caralhadas.

terça-feira, julho 01, 2003

A FODA GAL¡CTICA
Os cientistas da NASA ñ nota para esses rotos: mudem de nome para NA«A, p·! ñ tÍm a mania de mandar naves para o espaÁo, ‡ procura de ETís. Ora, isso a mim, n„o aquece nem arrefece o escroto. N„o me interessa saber se existe vida noutros planetas, interessa-me muito mais saber se existe foda noutros planetas. Se sim, em quais? E como È que eu posso ir para l·?
Aqueles robots apaneleirados, quando acham qualquer coisa, È sempre uma bactÈriazinha. Ora, por acaso ela tem tamanho suficiente para eu lhe ir ‡ biha? Ou ir ‡s bilhas? Sim, porque outra quest„o que me seduz È a anatomia da gaja alienÌgena. Ter· mais do que uma pachacha? V·rios pares de tetas? Chocalham convenientemente? A Ètica sexual da rapariga tambÈm n„o È despicienda: ignorando o conceito de deidade, ignorar· os preceitos da moral. Logo, broche no primeiro encontro e outras badalhoquices quejandas.
Este tema interessa-me.
… que eu fazia muito gosto em encavar uma marciana.
Uma vez levei uma tipa a jantar ao rodÌzio de carne. A meio da foda subsequente, teve uma paragem de digest„o e eu acabei a noite a malhar numa gaja verde. Mas isso, apesar de agrad·vel, n„o È a mesma coisa.
UMA EXCEP«√O
Depois dos trÍs sonetos que escrevi, aqui h· tempos, prometi a mim mesmo n„o voltar a enveredar pela poesia - arte que reputo de paneleira. PorÈm, hoje vejo-me forÁado a abrir uma excepÁ„o. Vasco GraÁa Moura publicou, no blog de Pacheco Pereira, um poema em que desmente ser autor do Meu Pipi. AtÈ aqui, tudo bem. Para mim, sobre todos os leitores, tal revelaÁ„o n„o constituiu surpresa. Mas eis que me ponho a ler o poema e constato, perplexo, que GraÁa Moura me considera "brejeiro" sÛ porque, de quando em vez, faÁo umas referÍncias passageiras aos gozos da fornicaÁ„o. Mais: GraÁa Moura insinua que a suspeita de ser o autor do Meu Pipi È ofensiva porque (pasmem!) ele acha que "faria bem melhor". Semelhantes aleivosias n„o poderiam, como È Ûbvio, passar sem resposta, pelo que, entre duas fodas, redigi o seguinte recado ao poeta que È conhecido por ter, como petit nom, o nome de uma marca de refrigerante gaseificado:

DÈcimas de desagravo

Se insinua que abarraco
Eu returco com risada:
Mais obscena a caralhada
Que defender o Cavaco?

GraÁa Moura desdenhou
Dí O Meu Pipi com vil sanha.
Mas quer comprar quem desdenha,
Disse o povo e acertou.
SÛ que a ofensa visou
As minhas vÈnias a Baco.
… expediente bem fraco,
Uma ignÛbil injustiÁa ñ
E eu chamo o Cavaco ‡ liÁa
Se insinua que abarraco.

Pois qual È mais indecente:
O deus que aqui venerei
Ou quem come bolo-rei
E escancara a boca ingente?
Fazer-me impertinente
Quem tem a fama manchada
… difÌcil empreitada.
Ora, Vasco, com franqueza,
Saiba que a tal safadeza
Eu returco com risada.

Fodas relato com brio
E sou tido por velhaco.
Dez milhıes fodeu Cavaco
E o Vasco aplaudiu.
N„o entendo o desvario
Gritante, nem a piada,
Seven Up. Que mancada!...
A vileza do critÈrio
Faz mais duro o vitupÈrio,
Mais obscena a caralhada.

GraÁa Moura È poeta,
Tradutor do bardo inglÍs,
Verteu Dante em portuguÍs,
E È vate de selecta.
Mas aqui falhou a seta ñ
Quis fazer de mim pataco.
Cíoa perfÌdia n„o me achaco:
Meu vern·culo, replico,
N„o ser· mais impudico
Que defender o Cavaco.

Pipi, Opus 6