sábado, agosto 30, 2003

JAMES BOND, UM RABICHO ENCAPOTADO
Na esperanÁa de descortinar as tetas de Hale Berry, vi o ˙ltimo 007. Desilus„o. Em duas horas de filme, James Bond n„o È capaz de comer mais que duas gajas. Moneypenny, essa, continua de pachacha escancarada para ele, e o gajo faz-se de esquisito. Prefere andar ‡ porrada aos maus do que ‡ trancada ‡s boas. Que panasca, foda-se.

domingo, agosto 24, 2003

PAVLOV O CARALHO!
Esse Pavlov de merda, mais o cretino do c„o a babar-se, n„o sabia do que estava a falar quando escreveu a treta dos reflexos condicionados. Eu farto-me de dar berlaitadas em tipas a quem digo que estou apaixonado e que, no dia seguinte, lhes telefono e levo a comer um gelado. Como È Ûbvio, nem sei o n˙mero de telefone delas. A rapariga fica varada e manda recados cheios de Ûdio ao Pipi.
O engraÁado ñ ou n„o, se quem estiver a ler isto for um estudante de psicologia que passou horas a n„o foder para poder empinar esta matÈria falha ñ È que, passado uns tempos, volto a encontrar a tal gaja, volto-lhe a dar a cantiga do Pipi, e ela volta a cair ñ normalmente de bruÁos, para eu lhe poder ir ‡ canzana.
E isto repete-se durante umas sete ou oito pinocadas ‡ lab˙rdia, atÈ eu me fartar. Esta situaÁ„o faz-me duvidar da teoria do Pavlov. Acho que as gajas, no que ao pito concerne, n„o aprendem com os estÌmulos. Vejamos: o c„o bab„o ouve a sineta, vÍ a comida e saliva. Ao fim de algum tempo, comeÁa a salivar mal ouve a campainha. J· as gajas, ouvem a sineta (fornicam o Pipi), vÍem a comida (Pipi promete coisas e n„o cumpre) e salivam (ficam fodidas e juram n„o mais abocanhar piÁa pipiana). O normal, se fosse como os canitos, era comeÁar a ficar piursas mal viam o Pipi, sem necessidade de passar pela Pichota de Partida e sem recolher os dois contos. Mas tal n„o sucede! Durante um mÍs, dizem do Pipi o que o MaomÈ n„o disse do toucinho. Passado esse tempo, comeÁam a n„o se importar de levar com o toucinho do Pipi outra vez.
Ser· que isto È um sinal para n„o irmos ‡ bufa dos c„es? Ao abichanado leitor, o que lhe parece?

quinta-feira, agosto 21, 2003

SINGULARIDADES DO NOSSO DOCE IDIOMA II
Muito compatriota larilas se tem abeirado do Pipi com uma d˙vida que, embora premente, n„o tem raz„o de ser. ì” Pipiî, dizem, ìporque È que, dos povos latinos, o portuguÍs È o que menos se gaba dos seus feitos fodangais? Ser· que, tirando tu, somos latinos sÛ na acepÁ„o ìdanÁa de sal„oî do termo?î
O portuguÍs n„o gosta de alardear, mas nÛs temos a prova da nossa competÍncia pinocal na ponta da lÌngua. Basta-nos atentar ‡s expressıes que fazem o nosso idioma. Expressıes como ìa dar com pauî.
SÛ um povo fornicador È que usa, para manifestar ìgrande quantidadeî, uma met·fora fodilhona.
ìNunca vi a praia t„o cheia. Estava gente a dar com pau.î No fundo, o que o popular veraneante quer dizer era que ìestava tanta gente na praia como fodas que dou.î Pelo contr·rio, nunca se ouve dizer ìeste ano n„o tem chovido nada, maneiras que h· ·gua a dar com pau.î A n„o ser que estejamos a falar de utilizadores da Internet.
Como esta express„o existem v·rias. Infelizmente, factores como o politicamente correcto, a novela brasileira e a Edite Estrela, contribuÌram para que muitas das coloridas imagens vivam apenas no lÈxico dos nossos anci„os. SÛ ‡ minha avÛ È que ouÁo ainda dizer ìainda estamos em Fevereiro? AtÈ ao Natal ainda faltam dias como batidelas de colh„o no pito!î ou ìquando fui atropelada pelo comboio, parecia que estava a tomar no cu de seis negros!î
A verdade È que, no que ao pinanÁo concerne, o portuguÍs n„o precisa de falar nisso. SÛ precisa de falar.
SMS FODANGAL
Para quando um livrinho que ensine aos putos algumas mensagens de telemÛvel, mas javardas? ìo ppl td mi casa p/ foda grupo. apareceî, ou ìnnguem engol cm tu. fazes m sentir specialî, ou ainda ìkeres minet? ligaî.
Publicam de tudo, atÈ poemas, caralho. Agora foda, que È bom, nada. Rolo Duarte, vamos l· a pÙr m„os ‡ obra, p·.

terça-feira, agosto 19, 2003

CRÕTICA DE FODAS
A noite de ontem comeÁou como tantas outras: sentado no sof·, uma m„o na lata de cerveja, outra enfiada nos colhıes ñ esta abandonando a convivÍncia do escroto apenas para, periodicamente, ser cheirada. Abbas Kiarostami que v· para o caralho com o sabor da cereja. O cheiro do suor dos meus colhıes, sim, È das coisas bonitas que me fazem agarrar a vida com as duas m„os (ou melhor, com uma, visto que a outra est· sempre a esfregar a colhoada).
Contrariamente ao que seria de esperar, porÈm, ao cabo de sete ou oito horas disto um gajo acaba por se aborrecer. Fiz a mim prÛprio a pergunta do costume: o que È que me apetece? Tetas? Peida? Um bom broche? Apeteciam-me tetas. Fui buscar a minha agenda, onde figuram os nomes e n˙meros de telefone das gajas que conheÁo, agrupadas em categorias. Abri: ìPeida Boaî (2 p·ginas), ìPeida Gordaî (10 p·ginas), ìProgenitoras de Amigos Meusî (27 p·ginas) e, imediatamente antes de ìVarizesî (52 p·ginas), l· estavam as ìTetasî (uma p·gina e meia). Aponto para as melhores, as da SÛnia. Mas, como tudo na vida, as tetas da SÛnia tÍm um preÁo. N„o me refiro a dinheiro, porque a SÛnia n„o cobra para foder (ali·s, È nisto e nos joanetes que se distingue da D. Arminda, sua m„e). O problema È este: a SÛnia disponibiliza a greta apenas a gajos que tenham uma merda que sÛ elas e os rotos È que tÍm, e que se chama ìsentimentosî, ou o que È. Por isso, um gajo precisa de fingir que tem os tais ìsentimentosî por ela, o que È a um tempo f·cil e perigoso. F·cil, porque basta ouvir uma ou duas m˙sicas, ver dois ou trÍs filmes, copiar meia d˙zia de frases e dizÍ-las na altura certa. Perigoso, porque muitos gajos, quando em contacto com m˙sica e cinema panasca, redundam em rabichos. N„o tÍm conta os amigos que perdi para a fanchonice por causa da SÛnia. ¿ segunda audiÁ„o do ìYour Songî, do Elton John, muitos comeÁaram a interessar-se por decoraÁ„o de interiores. Ao quarto visionamento do filme ìMoulin Rougeî, estavam todos inscritos no ballet. Hoje, cada um deles È um pertinaz e requintado escanÁ„o de langonha. … fodido. Nos tempos que correm, um gajo que n„o queira dar em panilas deve pÙr o cu a salvo, fechado num cofre de banco, na SuÌÁa. Ou ent„o ler opiniıes de um macho a sÈrio, que È o que o rabeta leitor est· a fazer, e bem.
Seja como for, ontem, depois de ouvir trÍs frases que, com repugn‚ncia, traduzi de uma m˙sica de Michael Bolton, a SÛnia j· estava com ele entalado. O que se passa È que, vendo a ribaldaria que ia naquela prateleira mam·ria durante a actividade fodenga, exclamei: ìFoda-se, gandas tetas, puta do caralho!î E ela levou aquilo a mal. Pronto, p·ra tudo, desenfia pichota, larga-me a teta, vamos l· conversar. Diz a gaja: ìQue foi isso?î E eu: ìN„o sei. O quÍ?î E ela: ìDisseste: ´Foda-se, gandas tetas, puta do caralho!ªî E eu, levando as m„os ‡ cabeÁa: ìOh, n„o! Voltou...î E ela: ìVoltou o quÍ?î E eu: ìSabes, SÛnia, eu tenho um trauma. Provocado pelo facto de eu ter imensos... como È que se chama aquilo?... sentimentos.î E ela: ìQue tipo de trauma?î E eu: ìTipo... de inf‚ncia e tal. Quando eu era crianÁa, percebes? As crianÁas s„o queridas, n„o s„o?î E ela: ìS„o. S„o t„o queridas. No outro dia a minha sobrinha, que tem 2 anos...î E eu: ìPois, pois. Olha, mas a quest„o È que eu tenho o tal trauma e preciso mesmo de fod... de fazer amor com uma put... uma mulher como tu, que compreenda o meu problema e me ajude a ultrapass·-lo. O mÈdico disse que, quanto mais palavrıes eu dissesse em momentos como este, mais depressa ultrapassava o trauma.î E ela: ìFoi?î E eu: ìFoi, foi. Diz que faz bem.î
Foi o que bastou. A gaja, com a mania das sensibilidades, quis fazer a boa acÁ„o de me tirar o trauma ‡ conada, tolerando todo o palavreado. Bom, foram horas e horas de gloriosas berlaitadas, comigo aos gritos: ìToma, na cona! Est·s a levar um arraial de piÁada, hem, puta? E eu aqui a apalpar-te as tetas, que nem um lobo! Est· a passar, SÛnia, est· a passar!î SÛ vos digo isto: tenho o nabo ñ e as cordas vocais ñ em carne viva...
DICA DE DECORA«√O PARA PICHAS CURTAS
Rapar a pintelheira. Uma pintelheira frondosa ìcomeî (porque camufla) um a dois centÌmetros de picha. Para muitos de vÛs, isto equivale a 50 ou 75% do nabo. Mais vale cortar essa merda bem rente. AtÈ porque n„o h· coisa mais ridÌcula que um le„o bebÈ com uma juba do caralho.

domingo, agosto 17, 2003

TRAVA-LÕNGUAS PARA O MINETEIRO GINASTICADO
Outorgo-vos hoje quatro trava-lÌnguas. Mas atenÁ„o, antes de se porem para aÌ a dizÍ-los ‡ maluca, convÈm aquecer o m˙sculo. S„o lengalengas poderosas, que pedem um perÌodo de descanso posterior de, pelo menos, 10 minutos, antes de enfrentar qualquer clito.
Se o desejo È fortalecer a lÌngua, executem 4 sÈries de 6, dizendo cada um com vagar e cuidado, pronunciando bem todas as sÌlabas. Se, pelo contr·rio, pretendem aumentar a resistÍncia lingual, recomento 6 sÈries de 12, apostando na velocidade, em detrimento do controlo.

ìVergalhos valentes e vibr·teis da Venezuela, vergastam velhas vaginas virgens, vincadas de varizes violetas.î

ìCom uma colher do colch„o colhi, nhanha de colh„o coalhada.î

ìA rubra rata da Rute respinga ranho recebido da ripa roxa do Reinaldo.î

ìTrÍs tristes traulitadas trilharam a tranca de Trajano. Trajano transforma-se em tricha e troca o truca-truca por tricot.î

Como o leitor roto (mas arguto) decerto j· percebeu, estamos perante quatro exercÌcios que, cada qual ‡ sua laia, preparam zonas especÌficas da lÌngua. Antes de os comeÁar a praticar sem critÈrio, convÈm ser submetido a um teste com um especialista do minete, para que este possa, com rigor, delinear o plano de treinos mais apropriado ‡s caracterÌsticas do ginasta lingual.
Agora treinem e minetem.

sexta-feira, agosto 15, 2003

O S”T√O DO TIO FODINHAS 2
Nova dica do meu Tio Fodinhas:

Material necess·rio:
Um diafragma
Um tubinho de Super Cola 3
Uma caixa de Petazetas
Uma garrafa de azeite
Uma m·quina de filmar

ConstruÁ„o:
O jovem procura o dispositivo anti-concepcional da sua m„e conhecido por diafragma. Com o auxÌlio da Super Cola 3, cola um bom n˙mero de Petazetas ao diafragma. … importante colar apenas as Petazetas que s„o da cor do diafragma, para que a camuflagem fique perfeita.

ExecuÁ„o:
O jovem espera que os pais se fechem no quarto para foder, derrama a garrafa de azeite ‡ porta do quarto e prepara a m·quina de filmar. No quarto, a sucess„o de acontecimentos ser· esta: a m„e enfia o diafragma na pachacha. O pai enfia a picha na pachacha. Assim que o pai esguicha, as Petazetas, em contacto com o lÌquido, rebentam. O pai, pensando que o fogo de artifÌcio da festa de Nossa Senhora dos RemÈdios lhe est· a estalar na ponta da gaita, sai do quarto aos gritos, agarrado ao nabo. Assim que pıe um pÈ fora do quarto, escorrega no azeite e, se o jovem tiver sorte, fractura a bacia. O jovem, escondido num canto, filma o prÛprio pai a gritar e a espernear no ch„o, agarrado ao tarolo, no topo do qual ainda fervilham duas ou trÍs Petazetas.

Isto, alÈm de ser uma divertida brincadeira, È tambÈm uma forma de o jovem se vingar do prÛprio pai, por o cabr„o do velho andar h· anos a comer-lhe a progenitora. (Embora todos saibamos que, de todos os gajos que comem a nossa progenitora, o nosso pai nem sequer È o que o faz com mais frequÍncia...) Por outro lado, o visionamento da cassete, alÈm de proporcionar momentos de boa disposiÁ„o, pode revelar-se proveitoso para o jovem. Imaginem o seguinte di·logo:
Jovem: Pai, quero uma mota.
Pai: N„o pode ser, filho. Tu tens sÛ 12 anos.
Jovem: Ent„o vou mandar a cassete em que tu apareces aos gritos com Petazetas no caralho para o programa do Cl·udio Ramos (que È um macho a sÈrio).
Pai: Preferes uma Kawasaki ou uma Suzuki?

Por hoje È tudo. Um abraÁo a todos os jovens prÈ-p˙beres que me lÍem. E aproveitem para dar boas fodas em jovens raparigas da vossa idade, pois daqui a 30 ou 40 anos v„o querer fazÍ-lo, mas nessa altura ser· crime. Este È o conselho amigo do vosso

Tio Fodinhas
CORRESPOND NCIA
Caros propriet·rios de f·bricas de soutiens e calÁas el·sticas,
Se justiÁa houvesse neste mundo, vÛs Èreis todos enrabados por equÌdeos de grande porte, e eu era o apontador. Quantos de nÛs n„o fic·mos j· de pau feito por causa de uma prateleira empinada ou de uma regueifa rija, apenas para descobrir, no momento de tirar a roupa, que tudo n„o passava de tetas pÌfias e nalgas balofas? Os vossos produtos tÍm enganado milhares e milhares de fodilhıes de todo o mundo. Isto È publicidade enganosa, meus amigos. As tabaqueiras j· se foderam, vocÍs v„o a seguir. … que nem sequer tÍm a hombridade de pÙr um aviso nos soutiens e nas calÁas, como os gajos fazem nos maÁos de tabaco. Em vez de ìPode provocar o cancroî, vocÍs deviam escrever ìPodem ser tetas pingonasî ou ìPode tratar-se de peida relaxadaî. E um gajo estava avisado. Agora, exigimos indemnizaÁıes. Quero um euro por cada vez que enfiei o zÈ tolas em rata adiposa, cuidando que era crica firme e fresquinha. Pelas minhas contas, devem-me 17 milhıes e quatrocentos mil euros. (Mas estou disposto a reduzir esta verba a zero se as vossas filhas me franquearem as bordas das respectivas pachachas ñ no caso de serem boas.)

Requerente e primeiro signat·rio:
Pipi

quinta-feira, agosto 14, 2003

O S”T√O DO TIO FODINHAS
Depois do sucesso obtido pelo meu Tio Encavo, cujos certeiros afodismos tÍm encantado leitores rabetas de todas as raÁas e credos, tiro hoje os trÍs a uma rubrica da responsabilidade de outro familiar, o meu Tio Fodinhas. Trata-se de sugestıes de bricolage para jovens, em tudo iguais ‡s do saudoso programa ìO SÛt„o do Tio L˙cioî, com a ˙nica excepÁ„o de n„o serem dirigidas a atrasados mentais. Onde o Tio L˙cio ensinava a tocar um xilofone feito de latas de refrigerante, o meu Tio Fodinhas ensina a tocar uma sarapitola. E a esguichar para cima do xilofone que o Tio L˙cio ensinou a fazer. Vamos ‡ primeira dica do Tio Fodinhas:

Material necess·rio:
Uma almofada velha
Uma taÁa de gelatina com quatro dias de frigorÌfico
Um c·lice de mousse de chocolate
Uma fotografia de uma gaja de costas

ConstruÁ„o:
O jovem adolescente pega na almofada velha e, a meio, faz um buraco com o di‚metro trÍs milÌmetros inferior ao da sua picha tesa. Depois, preenche o buraco com a gelatina e, no final, deita l· dentro o c·lice da mousse. A seguir, com um bocadinho de fita adesiva, cola-se a fotografia da gaja de costas no cimo da almofada.

ExecuÁ„o:
O jovem pode agora enfiar o barrote no buraco e imaginar que est· a ir ‡ bufa da gaja. S„o horas de divers„o garantida e acessÌvel, pois com quaisquer dois ou trÍs euros se faz a festa. A gelatina tem a consistÍncia exacta do interior da peida, e o c·lice de mousse d· uma nota muito realista, aquando da retirada do tarolo. Divirtam-se, pequenada! … o desejo sincero do vosso

Tio Fodinhas

quarta-feira, agosto 13, 2003

LOCAIS DE ENGATE
Principio hoje a divulgar aqueles que s„o, quanto a mim, os melhores locais de engate do nosso paÌs. A primeira recomendaÁ„o recai na cadeia de lojas PrÈ-Mam„. As frequentadoras destes estabelecimentos est„o com belÌssimas tetas e, em boa parte dos casos, tÍm as hormonas a dar-lhes corda ‡ pachacha. Ainda por cima, a grande maioria est· ‡ mÌngua uma vez que h· maridos que se fazem rogados porque tÍm medo de, com as marradas do tarolo, magoar o bebÈ. Ora, eu n„o me importo nada que o puto nasÁa com um galo na cabeÁa. De maneiras que tenho comido bom pito prenho. Experimentem vocÍs tambÈm.
CRÕTICA DE FODAS
Panasca leitor! … mister que desenfies o fruto oblongo que tens entalado nas nalgas, pois a foda que coloco hoje ‡ tua consideraÁ„o merece que nela ponhas o sentido. Retiraste o pepino? Pois bem, atira-o para longe, para que o cheiro n„o te distraia. J· est·? Vamos a isto, ent„o.
A foda teve lugar na praia onde veraneio. Ao fim da tarde, tinha a minha prospecÁ„o de talentos concluÌda. Referenciei 27 gajas razo·veis, 12 boas, cinco muito boas e uma de excelÍncia. Abeiro-me desta ˙ltima e constato que tem namorado, ou pelo menos um montador oficial. Todos sabemos que h· um pacto universal entre os homens que impede que um gajo se faÁa ‡ namorada de outro. Felizmente, eu n„o assinei nada. De maneiras que, quando este cabr„o foi ao banho, fiz sinal ao meu primo que tem uma mota de ·gua para que lhe abalroasse a cabeÁa duas ou trÍs vezes. Ainda a sirene da ambul‚ncia se ouvia e j· eu estava numa barraca com aquela pachacha de qualidade superior, que n„o perdeu tempo a arranjar picha substituta. O ver„o È curto como a picha de um japonÍs an„o, e as gajas sabem disso.
ComeÁa o forrobodÛ, linguadıes para aqui, broches para ali, eu afasto a cueca do biquini e, acto contÌnuo, enfio-lhe um dedo na crica. A gaja desata aos gritos, sai da barraca a correr e atira-se ao mar. Cheiro o dedo e lembro-me nessa altura que, durante a tarde, tinha ido petiscar uns caracÛis, que havia regado generosamente com picante. O dedo que lhe meti na rata ainda sabia a Tabasco, e deixou-lhe as bordas da cona a arder. Passado um bocado, voltou da ·gua e disse-me, docemente: ìO que È que tens na m„o, porco do caralho?î E eu: ìNada.î E ela: ìDeixa-me cheirar.î (Nesta altura j· eu tinha chupado os dedos todos, para retirar o picante.) Diz ela: ìHum... Senti um ardor t„o forte... O que seria?î E eu: ìAlgum pintelho encravado. Eu faÁo-te um minete e isso passa.î Foi m· ideia. Como tinha chupado os dedos para tirar o Tabasco das m„os, fiquei com picante na lÌngua. ¿ segunda lambida na senaita, diz ela: ìMau, est·-me a arder outra vez...î E eu: ìOra vÍs? Devias ir tratar disto. Se calhar tens para aqui algum esquentamento... Mas eu n„o me importo: levas com a bandarilha na mesma.î E ela: ìBandarilha? Sou alguma vaca, ou quÍ?î E eu: ìMas h· d˙vidas?î E ela: ìAi, Pipi, j· estou toda h˙mida.î E pıe-se logo na posiÁ„o de levar com ele de cernelha.
S„o estas as qualidades do bom fodilh„o: presenÁa de espÌrito, capacidade de improviso, talento para a aldrabice. No final, salvou-se uma foda que parecia perdida e ainda se fez um brilharete, uma vez que a gaja foi para casa a pensar na magnanimidade deste vosso criado. J· estou a vÍ-la a confidenciar ‡s amigas: ìO Pipi atÈ come rata avariada!î Nenhum dinheiro paga esta publicidade, caralho.

terça-feira, agosto 12, 2003

ALCUNHAS DO MEU PAÕS (III)
Pichota d'Areia Mijada
Na escola, o Armando era um bexigoso. Eram p˙stulas t„o grandes e disformes, que o prÛprio Armando chegava a confundir algumas com o seu prÛprio nariz. Uma, em especial, era um depÛsito do mais fÈtido e ranÁoso pus de que h· memÛria. Ali·s, o professor de HistÛria usou o Armando numa apresentaÁ„o sobre a peste negra. Assustador.
Mas n„o era sÛ como borbulhento que o Armando era conhecido. Ele era tambÈm um punheteiro. Punheteiro, mas com um ritual. No balne·rio do gin·sio, tinha por h·bito espremer as borbulhas todas da fronha. Faltava ‡s duas aulas seguintes, sÛ para poder escarafunchar devidamente naquelas furna ‡ escala. Depois, ainda apanhava um ou dois pontos negros, juntava a enx˙ndia toda e tocava uma zumbinha, usando o sebo como lubrificante.
De tanto untar o pau com acne, a prÛpria pichota acabou bexigosa ñ lembro-me atÈ que ele a tratava carinhosamente por ìZÈ Pintinhasî. Aquilo parecia uma castanha pilada, caralho!
Ao aliviar a coceira, arrancava as crostas, maneira que, por alturas do 2∫ PerÌodo, o madeiro do Armando parecia corroÌdo pelo caruncho. Vem daÌ a alcunha ìPichota d'Areia Mijadaî.
Parecia uma flauta paradoxal: tinha uma data de buraquinhos para se pÙr os dedos, mas, quando soprada, a ˙nica nota que se ouvia era ìsug! sug!î.
O tarolo do Armando permanece, atÈ hoje, desfigurado. Mas, como nem tudo na vida È azar, farta-se de fazer dinheiro: È a imagem publicit·ria de uma marca de queijo suÌÁo.

Esguicha-Granizo
Esta alcunha ñ que podia perfeitamente ser um apelido alentejano ñ granjeou-a um colega do meu avÙ. De seu nome Andrade, era um homem permanentemente atacado por lassid„o intestinal. Uma diarreia tal, que fazia com que cada peido seu, por mais inocente e discreto, transformasse uma cueca numa embalagem postal.
Farto disso, e j· sem dinheiro para roupa interior, o Andrade resolveu auto-medicar-se radicalmente e esvaziou uma caixa de Ultra-Levur em meia-hora. Ora, a auto-medicaÁ„o È como o auto-broche: muito poucos conseguem levar a cabo em termos e, invariavelmente, acabam por se magoar.
No caso do Andrade, as consequÍncias foram dram·ticas. O quÌmico n„o se limitou a actuar no sistema digestivo e transbordou para outras paragens. Afectou uma data de funÁıes biolÛgicas, mormente a do sistema caralhal.
Resumindo: em vez de se limitar a endurecer o cocÛ, o remÈdio foi longe de mais e, entre outras coisas, acabou por tambÈm tornar rija a langonha. O resultado est· bom de ver, claro. Cada punheta do Andrade transformou-se numa saraivada de berlindes de nhanha. Aquilo era uma granizada tal, que o Andrade n„o se vinha, o Andrade chovia!
Parece que o gajo ainda tentou disfarÁar, mas a quantidade de azulejos rachados na casa de banho dos homens comeÁou a levantar desconfianÁas. A confirmaÁ„o veio quando a Celeste ñ a muda da reprografia, que aviava o pessoal da repartiÁ„o, em troca de um nata e uma meia de leite, na pastelaria l· da rua ñ apareceu com hematomas v·rios na cara, um olho vazado e dois dentes partidos. Normalmente, ninguÈm desconfiaria. Sucede que, no entanto, o Rocha ñ da contabilidade, que costumava bater em pegas ñ estava de fÈrias. A suspeita recaiu sobre o Esguicha-Granizo e ele teve de confessar.
A vergonha fÍ-lo despedir-se e o meu avÙ nunca mais ouviu falar dele. Mas conta-se por aÌ que teve um desfecho triste: casou trÍs vezes ñ o sonho dele era ter filhos ñ e ‡s trÍs mulheres furou os ov·rios. Acabou sozinho e foi encontrado morto na sua casa-de-banho, calÁas pelos tornozelos e um hematoma na fonte, causado por um cristal de meita. Acidente ou suicÌdio? NinguÈm sabe.

segunda-feira, agosto 11, 2003

QUEIXA ¿ PROTEC«√O CIVIL
Esta histÛria do tempo quente e esquisito est·-me a comeÁar a chatear, foda-se. Vieram para aÌ cheios de histÛrias de que este clima È pren˙ncio de um terramoto e o caralho a sete. ” rotos da ProtecÁ„o Civil, p·, vamos l· a pÙr termo nesta fantochada de merda! ¿ conta de n„o desmentirem isto, estou farto de receber telefonemas de cona avulsa a querer vir proteger-se com o Pipi. Isto chateia-me, porque eu sei que È sÛ interesseirice de gajas que ouviram dizer que, em caso de abalo, as pessoas se devem proteger por debaixo de uma viga mestra.

quinta-feira, agosto 07, 2003

FODA RELATADA
Tenho dois sonhos: um È instituir a paz no mundo, fazendo com que, por meu intermÈdio, os dirigentes de todos os paÌses dÍem as m„os e comecem a construir juntos um mundo melhor. O outro È dar uma foda relatada por Gabriel Alves. No primeiro n„o faÁo muita quest„o, mas este gostava mesmo de levar a cabo. Tenho tudo imaginado. Engato uma gaja e, previamente, contacto Gabriel Alves para que esteja presente no local onde vai decorrer a berlaitada. E o resto È histÛria:

Gabriel Alves: ìSenhores telespectadores, muito bem vindos ao quarto do Pipi para mais uma pinocada a contar para o Campeonato Nacional da Foda. Hoje, neste magnÌfico cen·rio, palco de tantas trancadas cl·ssicas, a catedral da foda, vamos assistir a um derby: Pipi x Uma Gorda Qualquer. Os fodilhıes dispensam apresentaÁ„o. Pipi, 27 anos, um metro e oitenta e cinco de altura, dois colhıes, uma picha. Est· no topo da classificaÁ„o, È um dos colossos da foda mundial. A Gorda, essa, uma cona mediana da segunda metade da tabela, longe da glÛria de outros tempos, luta para n„o descer.
A cama est· bonita, est· em condiÁıes ideais para a pr·tica da fornicaÁ„o. LenÁÛis lavados, os fodilhıes perfilam-se.
LanÁamento da moeda ao ar. Ganhou o Pipi. … ele que vai ficar por cima. E comeÁa a foda! Pipi dirige-se ‡ sua advers·ria e diz: ìGosto de ti. Acho que estou apaixonado.î Muito bem! Matreiro, Pipi. A experiÍncia a funcionar. A gorda foi claramente na conversa e ficou com os joelhos a tremer. Pipi efectua agora um pressing alto, no ˙ltimo terÁo da Gorda, mais precisamente nas tetas. N„o perde tempo a estudar o advers·rio. Ainda ontem Pipi dizia na conferÍncia de imprensa: ìEstudar È para rotos, caralhoî. A Gorda foi apanhada de surpresa e... j· est· a levar com ele por tr·s! AÌ est·! A dar-lhe com o tarolo ‡ bruta! MagnÌfica canzana. Pipi, no seu estilo inconfundÌvel, a ir ao cu. N„o, È na cona. Agora sim, È no cu. E na cona outra vez! Meu Deus, Pipi a desdobrar-se constantemente: cona, cu, cona, cu, cona, cu! Oh! Fode-se bem no quarto do Pipi! Isto, meus senhores, È foda. Pipi est· j· com Ìndices tÈcnicos e t·cticos em patamares bastante elevados. Creio que vai ser muito difÌcil que esta gorda volte a andar normalmente. Pipi tem os automatismos enraizados, s„o muitos anos a foder ao mais alto nÌvel.
AtenÁ„o: Pipi est· a fazer sinal... e... c· est·: È a substituiÁ„o do costume. Sai pichota, entra lÌngua. Com a mudanÁa t·ctica que isso acarreta: a pichota È a formiguinha da foda. Uma carregadora de piano. …, como se diz na gÌria, o chamado apÍndice box-to-box, ou, em portuguÍs, cona-a-cu. N„o tem tanta tÈcnica, mas desgasta a pachacha como ninguÈm. E a do Pipi, em particular, quando bem enfiada, ainda perturba a acÁ„o da epiglote, desconcentrando a advers·ria.
E c· est· a lÌngua, uma artista. Por vezes, incompreendida. Durante a maior parte do tempo, parece alheada da contenda. Mas, quando se aplica a fundo, È mestra a fazer revirar os olhos da advers·ria. E aÌ est· a lÌngua a impor o seu ritmo. Repare, em movimento lento: a arte ao serviÁo da foda. Um minete de antologia, sÛ ao alcance de lÌnguas predestinadas. Isto È chavasco lingual, È bordas lambidas, È clito aos saltos. Pipi parte para a punheta de mamas, e termina a contenda com Pipi, j· em tempo de descontos, a esguichar ao ‚ngulo superior esquerdo da boca da Gorda! Espect·culo!

Coment·rios
Gabriel Alves: Vamos ent„o falar com os protagonistas da foda, os artistas. Gorda, levou para contar. Isto È que foi uma esfrega...
Gorda: … verdade. O Pipi entrou muito forte. Depois saiu muito forte. Depois voltou a entrar muito forte, e agora a Gorda tem a rata a cheirar a carne assada. Mas a Gorda quer mostrar que sabe foder, a Gorda sabe que tem valor para continuar a dar trancadas nos quartos deste paÌs. A Gorda teve azar, mas a foda È isto mesmo.
Gabriel Alves: A manutenÁ„o est· mais complicada...
Gorda: Vamos a ver. A Gorda vai para casa pensar no que fez mal, mas ainda h· muitas fodas para dar. No final fazemos contas.
Gabriel Alves: Obrigado, Gorda. Vamos agora falar com o vencedor do derby desta noite. Pipi, mais uma foda, mais uma vitÛria...
Pipi: Gabriel, hoje em dia n„o h· fodas f·ceis, mas h· advers·rios que se deviam preparar um bocadinho melhor. Eu tenho a boca a saber a ovos verdes porque a Gorda se apresentou na cama com um corrimento que, pura e simplesmente, È inadmissÌvel em alta competiÁ„o e tem que ser erradicado da foda. Isto È uma vergonha, È um dia de luto para a foda portuguesa.
Gabriel Alves: Bom, o Pipi abandonou a sala de imprensa irritado. Mais uma vez quem paga s„o os jornalistas, que est„o a fazer o seu trabalho, mas isto È mais um acto de indisciplina do Pipi. … um fodilh„o genial, sim senhor, mas n„o pode cair neste tipo de atitude. … inadmissÌvel que o Pipi venha para a sala de imprensa falar em corrimentos. Os fodilhıes tÍm que se preocupar em foder, n„o È em discutir assuntos que s„o do foro interno da pachacha. Isto s„o cenas lament·veis, que n„o dignificam a foda portuguesa. A foda È festa, È alegria, È chavascal, e n„o tem que acabar assim. Senhores telespectadores, daqui È tudo, muito boa noite.
AFODISMO
Partilho hoje com o abichanado leitor mais um afodismo do meu Tio Encavo. Diz ele:

"Um broche com vontade de mijar, mais do que um prazer, È uma bela partida.î

Esta È, quanto a mim, uma das mais belas frases do espÛlio do meu Tio Encavo, autÍntico La Rochefoucault do chavasco. Em meia d˙zia de palavras, expressa um pensamento que tem a profundidade do costume, mas tem tambÈm chocarrice e travessura. Com efeito, quando se est· ‡ rasca para mijar, o nabo È incapaz de esguichar a ranhosa gosma. N„o vos ser· difÌcil imaginar uma gaja a encher-se de brios e a perder uns bons quarenta e cinco minutos a teimar, ali, chup!, chup!, chup!, chup!, assistindo, perplexa, ‡ indiferenÁa altiva do zÈ tolas. Por mais que ela abocanhe, o tarolo n„o se descose com a langonha morninha. E um gajo pode mesmo ir dizendo: ìHum... Acho que Ès tu que n„o sabes fazer isso bem. Normalmente bastam dois minutos.î E as gajas, que encaram com horror a perspectiva de haver putas mais competentes que elas prÛprias, desatam a chuchar na tola atÈ ficarem com c„ibras na bochecha. Ah, h· coisas t„o giras...

terça-feira, agosto 05, 2003

MOMENTO DE POESIA: A meu avÙ pedia seu Toyota

A meu avÙ pedia seu Toyota
Vermelho metalizado, um Corolla
Píra ir ‡ Mila, ao chucha-na-tola
A minha AvÛ of írecia-me a nota.

Mas boca de puta ataca a pichota,
C·rie rameira corrÛi a pistola.
Fiquei cí o madeiro a vir gorgonzola,
Mais enrugado que a pele dum cota.

Segunda vez cí o nabo em tormento
Por arrendar buraco para a pila:
Em noventa e nove foi esquentamento

Que me passou uma pega, em Marvila.
E hoje, com piÁa de Entroncamento,
Juro: n„o volto ‡ mamada da Mila!

Pipi, Opus 7

segunda-feira, agosto 04, 2003

TODOS OS FOGOS O FOGO O CARALHO
A situaÁ„o actual do paÌs emociona-me bastante, uma vez que j· senti este problema na pele. H· um par de anos, uma incomodativa famÌlia de chatos tambÈm me deixou o matagal a arder. Minhas falangetas eram bombeiros impotentes que, quanto mais coÁavam, mais viam o fogo alastrar. Meus fiÈis pintelhos, outrora privilegiados espectadores de fodas memor·veis ñ durante as quais faziam amizade, pundonorosos, com seus homÛlogos pachachais ñ, eram agora ·rvores tristes, vergadas sob o peso da calamidade. O caso era de tal modo grave que a soluÁ„o foi requisitar ajuda estrangeira. Uma mÈdica eslovaca, a trabalhar c· como cabeleireira, livrou-me da peste. Primeiro, terraplenou-me a pintelheira ‡ forÁa de m·quina zero. A seguir, besuntou uma mixÛrdia fresquinha na picha, colhıes e partes circunvizinhas. No fim, ainda me reanimou o boneco a bombadas de greta. O pito do leste d· choque que nem um cabo de bateria. AtÈ faz patanisca na raiz do caralho. Devo dizer-vos uma coisa, meus amigos. Nas eslovacas sÛ h· uma coisa que est· a mais: o prefixo ìesloî.

sexta-feira, agosto 01, 2003

SIMONE DE OLIVEIRA
Tenho dado por mim a praticar a auto-descompress„o manual enquanto vejo o programa da canÁonetista Simone de Oliveira, na Sic Mulher, e a pensar para com os meus colhıes: ì” Pipi, e que tal fazeres a geronte?î
Mas porque È que a Simone era boa para um esfreganÁo ‡ antiga, pergunta o apaneleirado leitor? Para j·, porque ela È antiga. Depois, como mulher que levou durante tanto tempo com o Varela, n„o vai estranhar a mudanÁa para a vareta.
Em comparaÁ„o com as outras apresentadoras do programa da SIC Mulher, sÛ a LuÌsa Castelo Branco lhe chega aos calcanhares, por via daquelas verrugas que eu gostaria de usar como miras num concurso de esguichadelas. De resto, a Simone È mulher para chavascal de trÍs em pipa.
O maior encanto da Simone (n„o vou falar sequer na j· aqui discutida pele enrugada, capaz, sÛ por si, de levantar o mais preguiÁoso dos nabos) est· na boquinha. Pelo que nos È dado a ouvir, ela tem uma garganta ideal para acomodar o madeiro do Pipi. Quem canta naquelas notas graves È porque tem umas cordas vocais robustas, de meter respeito, daquelas que aplicam um torniquetezinho na cabeÁa da pichota, fazendo-a estrebuchar mais do que uma Famel em estrada esburacada. Quem nunca experimentou, fica a saber que È uma iguaria. … assim como que o caviar do broche.
Tenho imaginado a cena do seguinte modo: chego ao est˙dio vestido de tÈcnico de som ñ que È, juntamente com rapaz das entregas, uma das profissıes preferidas dos bons argumentistas de filmes de fodanga. Viro-me para a senhora e digo: ì” D. Simone, vamos l· fazer o sound check.î Esta È a deixa para ela se virar de quatro para mim, para eu lhe poder ver o eco. O resto È histÛria: a Simone a levar com ele por tr·s enquanto, redundantemente, interpreta o grande Íxito ìEntrefolhadaî.
E, como diz o outro roto, o ìsonho comanda a fodaî e eu tenho sonhado ami˙de com a Simone e a Madalena Iglesias numa luta na lama, a decidir quem È a primeira a pegar no microfone do Pipi para cantar o ìSei quem ele È.î